FOLHAGERAL

da redação
 
Osmar
Pereira de Rezende, radialista da Nova Cultura – AM, na quarta-feira, 06 de janeiro, ao informar o falecimento de uma pessoa, comentou que durante a vigília no Velório Municipal podiam ser vistos baratas e outros bichos andando pela sala. Osmar fez críticas com razão. Isto não se justifica e contribui para presumir que Jales está ao Deus dará.
Começa
o ano eleitoral de 2016. Até o dia 30 de abril, os interessados em troca de sigla partidária poderão faze-la para disputar cargos municipais no pleito em outubro. Em Jales, como nos demais municípios, os eleitores – hoje mais conscientes – torcem para que apareçam candidatos mais preparados para as responsabilidades de prefeitos e vereadores.
Fala-se
muito no recape para acabar com a buraqueira no asfalto das vias da cidade. Não há como acabar com os reclames da população, quando esta não consegue atravessar a pé as vias públicas sem ter que desviar dos buracos. Andar de carro, a mesma coisa.
Dizem
que o prefeito Callado corre atrás de um empréstimo de R$ 8 milhões junto a uma empresa estatal e que este valor será suficiente para fazer milhares de metros quadrados de recape. Tomara que dê certo, que a Câmara não decida fazer a política do contra, que prefeito consiga o empréstimo. O recape é necessário.
Enquanto
 
corre atrás de tutu para o recape, o prefeito Callado precisa dar ordem para formação de equipes com finalidade de fazer uma faxina geral na cidade. A população está mesmo com síndrome de abandono. O prefeito deve desligar a energia do ar condicionado e sair com seus assessores pela cidade para ver in loco os problemas da cidade e decidir soluções.
Durou
pouco tempo no cargo o secretário municipal de saúde Leonel Renel de Queiróz, nomeado pelo prefeito Callado em setembro do ano passado. Diante a situação crítica em que se encontra a administração municipal, quem vai querer assumir o cargo se convidado? O prefeito poderá apelar para o pessoal de carreira na área de saúde. Aliás, são competentes e comprometidos. Mas são valorizados só em época de crise.
Nestes
 
tempos bicudos, especula-se à boca pequena se este ano vai haver em Jales sua tradicional Facip. Muitos são os ti ti tis para o evento não ocorrer, pois trata-se de uma grande festa com orçamento e público enormes. Vamos aguardar com calma.
Vereadores
precisam ser cautelosos na divulgação de pedidos de recursos que fazem para investir em infraestrutura e outras obras em Jales. Sobre recursos pedidos no ano passado, não se sabe quando serão liberados. Emendas pedidas há muito tempo estão sendo liberadas só agora.
Fizeram
 
um carnaval com a possível liberação de verba para reforma do Aeródromo Municipal. As eleições podem chegar e os autores da reivindicação correm o risco de dar com os burros n‘água. A liberação de recursos pelos governos federal e estadual acontece como num terreno árido, onde é preciso procurar muito para matar a sede e a fome.
Lá no
botequim da vila, esta semana, as conversas giraram em torno da crise financeira das prefeituras. Comentam que, mesmo com a grana do IPVA – que deve abastecer os cofres municipais a partir desde mês, a crise vai recrudescer. Empurra pra cá e empurra pra lá, o lado dos credores à espera de recebimento vai ficar pior.
A Prefeitura

de Jales é considerada por muitos como de cidade pequena, cheia de problemas a serem resolvidos. Prefeito e vereadores precisam dar uma guinada de 180 graus na qualidade da administração pública para melhorar o município e a vida da população. Este ano, por ser bissexto, tem quebra de rotina (366 dias em vez de 365). Um bom motivo para os líderes municipais acertarem uma agenda de governo para os 357 dias vindouros.
O deputado
federal Ezequiel Ângelo Fonseca (PP), natural de Santa Albertina (SP), representante de Mirassol d‘Oeste (MT) – onde reside desde 1985 – na Câmara Federal, atendendo pedido provedor José Devanir Rodrigues (Garça), esteve na Santa Casa de Jales para tomar um café e conhecer hospital.
O ilustre
visitante agradeceu a recepção que lhe foi dada na Santa Casa e a oportunidade de conhecer com detalhes as atividades da entidade. Enalteceu o trabalho sério e competente dos administradores e profissionais do hospital.
Ezequiel

disse saber o quanto a Santa Casa de Jales atende bem e que o sistema de saúde está quebrado. Completou: "E ver a estrutura da Santa Casa, percebo o quanto são vencedores. Saio muito feliz de ver uma gestão transparente e séria, que vem enfrentando as dificuldades com esmero. Estou no meu primeiro mandato e irei procurar uma solução junto ao deputado Fausto Pinato para ajudar a Santa Casa e designar recursos para esta instituição; este é o compromisso que posso fazer".
Depois
da lambança política do vice-presidente da República e presidente do PMDB nacional, Michel Temer, e a citação de vários políticos influentes no caso Lava Jato, o PMDB pode ter perdido o fôlego para o pleito municipal em outubro deste ano. Para todo partido, é importante eleger prefeitos e vereadores visando o pleito eleitoral de 2018.
A distribuição
de panfletos na cidade continua entupindo portas de estabelecimentos e residências, caixas de correio, parabrisas de veículos, motocicletas e sujando as vias públicas. Os poderes municipais continuam se fingindo de mortos. A lei aprovada na Câmara Municipal foi ou não foi sancionada?

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