ÉTICA E HONESTIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

 
 
Por Eduardo Aparecido Utimura e Jaqueline da Silva Paulichi
 
A ética procura definir o que é justo e injusto para a teoria da justiça de Aristóteles. Justiça é uma virtude do ser humano, assim como a benevolência, a coragem, entre outras. E somente com a criação do hábito é que se constrói um comportamento ético. Dessa forma, indaga-se acerca do nível de eticidade em que os seres humanos estão se pautando para realizar os seus atos, sobre os quais se reflete, diretamente, a evolução da sociedade.
A palavra “honestidade” faz menção ao que é verdadeiro nos atos e declarações de um cidadão não propenso a enganar, mentir ou fraudar, porém todos os dias aparecem, nos noticiários, pessoas que deveriam agir com total honestidade e não o fazem por meros interesses.
Além da tipificação como crime de corrupção passiva daqueles que deveriam agir com honestidade, como os funcionários públicos, há também a questão moral. Nesse cenário, indaga-se qual o nível de moralidade dessas pessoas, que deveriam solidarizar-se com o próximo, mas não o fazem em decorrência de interesses menores.
Uma possibilidade para amenizar essa onda de desonestidade no país seria um maior investimento na educação das crianças e adolescentes de todo o país, formando melhores cidadãos, conscientes de valores positivos ou de suas obrigações na sociedade, conscientes de seus direitos e que tenham representatividade.
O incentivo à educação, e à leitura, em especial, pode ocorrer já no seio familiar, porém é do Estado, por meio de políticas públicas e melhores investimentos no setor educacional, a obrigação de proporcionar aos seus cidadãos os meios para que esse desenvolvimento humano ocorra. Assim, possivelmente seriam desenvolvidos princípios éticos e morais nos jovens cidadãos brasileiros.
Outra possibilidade seria a implantação, nas escolas de ensino fundamental e médio, da disciplina “Cidadania”, o que concorreria para o desenvolvimento da criança e do adolescente, informando a eles acerca de seus direitos e deveres básicos.
Assim, futuramente a sociedade poderia ser beneficiada com essas pequenas mudanças, que se refletiriam diretamente da educação familiar ou no desenvolvimento do ser humano na sociedade e, por extensão, nas decisões dos cidadãos acerca de seus governantes.
Eduardo Aparecido Utimura: Acadêmico do curso de Direito da UFMS – Campus de Três Lagoas/MS. E-mail: eduardoaparecidoutimura@gmail.com  
 
Jaqueline da Silva Paulichi: Docente do curso de Direito da UNICESUMAR –Campus de Maringá/PR. E-mail: j.paulichi@hotmail.com
 

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