FOLHAGERAL

da redação



Pretensos
 
candidatos a candidatos a vereador espalham a notícia de uma possível volta do futebol profissional em Jales, reativando o Clube Atlético Jalesense. A participação da equipe não seria em torneios da Federação Paulista de Futebol (FPF). Mas, segundo dizem, em uma outra Liga Não importa se FPF ou não. Importa se o município tiver que gastar uma nota preta (que não tem) para reformar o Estádio Municipal (Jurassic Park) Dr. Roberto Valle Rollemberg.

E numa
crise desta, que segundo os analistas deve perdurar por algum tempo, qual empresário vai querer investir em um clube que não se sabe se dará retorno financeiro. Isso tudo é visando 2016 e ainda é preciso saber: diante das dívidas, o nome do CAJ pode ser usado?

Aliás,
pessoas que acompanharam o futebol profissional em Jales e hoje ouvem esse falatório são de opinião que, diante da crise financeira que o município atravessa (podendo até, talvez, atrasar parte do pagamento dos servidores municipais), seria ideal que o prefeito Callado se desfizesse daquele patrimônio obsoleto em prol das finanças públicas. Apesar de ter dito que uma Comissão estava avaliando área do estádio, o prefeito pode ter um posicionamento contrário.

O Ministério
das Cidades liberou, no último mês de outubro, R$ 1,23 milhão para obras de pavimentação e implantação de galerias de águas pluviais no município de Adamantina (SP). O Ministério das Cidades é dirigido por Gilberto Kassab (PSD), que andou assediando o tucano Pedro Callado para que este se filiasse ao seu partido. Deu em nada, apesar de boas propostas terem sido veiculadas.

Para reforçar

e qualificar os serviços oferecidos à população pelas santas casas e entidades filantrópicas, o Ministério da Saúde repassará à Santa Casa de Misericórdia de Jales o valor de R$ 23.854,43. As instituições serão beneficiadas pelos recursos arrecadados a partir dos concursos da Timemania realizados pela Caixa Econômica Federal, que destina 3% da arrecadação total dos jogos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda este
ano, a Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo (SMECT) deve divulgar todos os eventos e atividades promovidos e realizados pelo órgão nestes nove meses de mandato do prefeito Pedro Callado. Segundo fontes, a divulgação deverá ser feita através de uma revista ou jornal impresso. Não se sabe se terá patrocínio de empresa privada.

O prefeito
licenciado Pedro Callado tem dito publicamente que não está candidato à reeleição no próximo ano. Para os amigos mais chegados, o tucano se diz desanimado com a situação. Imaginem só isso. Desta vez não é o povo desanimado com políticos, mas um político desanimado com políticos. A crise pega fundo mesmo.

Até o momento
não se ouviu nem viu qualquer dos vereadores questionarem sobre quem autoriza carretas, como aquela que lá está, e outras anteriormente sem fim social, mas com fins lucrativos, estacionada na praça Dr. Euphly Jalles. Quem diria que um dia a praça Euplhy Jalles foi o cartão postal da cidade e lazer da população, e há muito tempo é usada para múltiplos negócios. Acredita-se que os vereadores não estão preocupados, nada de conflitar.

Os nobres
edis, que têm os deveres de fiscalizar e denunciar, talvez ainda não estiveram naquela praça para sentirem de perto o abandono em que ela se encontra. Nobres vereadores, falta de recursos é coisa antiga, é desculpa que precisa ser mudada.

E a lei
dos panfletos, aprovada e publicada em dezembro do ano passado, continua engavetadinha para não se criar conflito. Não administrativo, mas sim eleitoral com os grandes e pequenos empresários. A sujeira pela cidade é pública e notória e o abuso contínuo.. E o vereador Luiz Fernando Rosalino (PT), autor da lei, fica caladinho.

Enquanto
o prefeito Callado andeja por lá, por aqui o órgão municipal voltado à agricultura está às voltas com dificuldades para gerir o atendimento à população rural. Até falta de tratorista a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento está enfrentando.

Uma comitiva
de prefeitos da região Noroeste do Estado de São Paulo esteve em Brasília em busca de liberação de emendas parlamentares para seus municípios. Um dos gabinetes mais procurados foi o do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), de Fernandópolis. Entre eles, os prefeitos Leandro Polarini (Mesópolis), Jarbas Lima Jr (Marinópolis) e Antonio Melhado Neto (Paranapuã).

É preciso
tomar muito cuidado. A redução de receitas é geral para pessoas, empresas e instituições. Em todos os municípios os prefeitos e vereadores estão apertando os cintos. O que não dá para fazer, não se faz. Mas muitas providências importantes podem ser realizadas. Cruzar os braços na inatividade e se ocupar com politicagem é um grande erro.

Alguns
deputados federais e estaduais que tiveram boa votação no município de Jales, estão mais sumidos que nota de R$ 100 no bolso do pobre em época de crise. Sem dinheiro das emendas dos orçamentos da União e do Estado, nada como dar uma folguinha para o eleitor.

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