Com apenas 17 e 15 anos respectivamente, Diego Pimenta da Silva e Beatriz Trevizani Thihara, karatecas da AZK (Associação Zanon de Karatê), colecionam um extenso currículo em competições em nível Regional, Estadual, Nacional e Internacional e hoje se encontram na Indonésia juntamente com outros atletas da Seleção Brasileira que participarão do Campeonato Mundial de 12 a 15 de novembro. E para essas conquistas não bastaram o esforço individual dos dois e o apoio de todos os professores da AZK, mas o apoio da família também foi fundamental.
Diego, filho de Márcia Aparecida Pimenta e Nilson Horácio da Silva, começou a treinar karatê com seu tio Sensei Edson de Freitas Resende aos 9 anos, tendo inclusive treinado na região de Jales entre 2011 e 2014 e até hoje já conquistou 150 medalhas em Campeonatos Regionais, Estaduais, Brasileiros, dentre essas 91 medalhas de ouro, além de ter conquistado também 2 medalhas em Campeonatos Sul-Americanos. Diego representará o Brasil neste Campeonato Mundial na categoria kumitê Junior -75kg e atualmente se esforça para conciliar a carreira de atleta com a vida normal de um adolescente que cursa o 2º ano do ensino médio na Escola Eng. Isac Pereira Garcez em Dracena/SP.
Beatriz, filha de Patrícia Ramos Trevizani e Alexander Thihara Beti, tendo ainda como segundo pai Ivan de Oliveira, começou mais cedo no karatê aos 5 anos tendo conquistado até hoje 185 medalhas em Campeonatos Regionais, Estaduais, Brasileiros, dentre essas 140 medalhas de ouro, além de ter conquistado também 2 medalhas em Campeonatos Sul-Americanos e 1 medalha no Campeonato Pan-Americano em Santiago/Chile neste ano. Com muito esforço Beatriz, que representará o Brasil neste Campeonato Mundial na categoria katá cadetes feminino, também vem conseguindo conciliar a carreira de atleta de alto rendimento com o curso do 1º ano do ensino médio no Colégio Objetivo de Tupi Paulista/SP.
Os professores da AZK sempre dão suporte aos alunos que se destacam como Diego e Beatriz, mas para atletas de alto rendimento, além dos treinos de karatê estes precisam também do suporte de outros profissionais fora do dojô. Além disso, os custos para viagens internacionais (passagem, hospedagem e alimentação), mesmo para atletas da Seleção Brasileira, devem ser arcados pelos próprios atletas e assim, além dos professores, os pais também se desdobram para conseguir patrocinadores.
No caso de Diego, o Preparador Físico Gilvan Lemos foi o apoio profissional para o atleta fora do dojô e seus pais, juntamente com seu professor atual Sensei Rafael Nascimbem e os demais professores da AKZ, conseguiram os patrocinadores, além de ter realizado um Costelão no Tacho beneficente possibilitando a viagem do mesmo à Indonésia.
No caso de Beatriz, além do Preparador Físico Gilvan Lemos, ela também conta com a Fisioterapeuta Francislene Monção de Castro, a Nutricionista Laís Silveira e a Psicóloga Isabella Lugan e sua mãe Patrícia, com o suporte dos professores da AZK, conseguiu vários patrocinadores, além de ter realizado a venda de trufas, camisetas e um Yakissoba beneficente que tornaram possível a viagem da atleta até a Indonésia.
Tanto Diego como Beatriz têm um bom motivo para continuarem com os treinamentos de alto rendimento para se manterem na Seleção Brasileira, pois existe uma grande possibilidade do karatê estar presente nas Olimpíadas de Tóquio em 2020 quando eles terão 21 e 20 anos respectivamente, ótimas idades para atletas de alto rendimento obterem melhores resultados.
“Os professores da AZK que ministram aulas de karatê em mais de vinte municípios dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, incluindo vários municípios das regiões de Jales e Santa Fé do Sul, sempre tem se esforçado para ‘lapidar jóias’ assim como o Diego e a Beatriz, entre aproximadamente 1200 alunos que treinam em todas as nossas cidades, mas sem o apoio das famílias e dos patrocinadores este processo de preparação de atletas de alto rendimento fica prejudicado”, complementa o Diretor Técnico da AZK, Sensei Cloudoardo Zanon.
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