A bondade divina, por Adelvair David

Embora pareça presunção falar-se dos atributos do criador, é possível entender a Sua bondade através dos efeitos patentes que cada um pode experimentar durante a vida.

Nem sempre o homem consegue sentir o amor divino, a sua bondade, porém, ela o alcança em momentos inimagináveis e profundamente decisivos ou dolorosos, sendo responsável até mesmo pelos tempos de calmaria.

Se diante da calúnia, responder com o silêncio, diante do reproche, responder com compreensão, diante da ofensa, responder com o perdão, diante do constrangimento, responder com tolerância, passado o momento aflitivo, experimentará tranquilidade íntima e ficará feliz por não ter se nivelado ao ofensor, vencendo-se a si mesmo, aí então, a bondade divina o alcança lhe acentuando o estado de paz íntima, motivando-o a agir sempre assim.

É preciso que o homem se estruture para estes enfrentamentos, viabilizando novos sentimentos que serão os caminhos por onde a bondade divina alcançará o seu coração. A caridade, a preocupação com a felicidade dos outros, especialmente com aqueles que passam por privações ou momentos de fragilidade, a visita ao doente retirando-o da solidão e do medo, sedimentará uma nova percepção na alma, permitindo-lhe sentir Deus em todos os seus momentos.

Por isso, é preciso que cada um trabalhe pela sua melhoria, para entrar em sintonia com a bondade divina. Deus é o Pai sempre presente como nos ensinou Jesus, afirmando na oração tão simples e bela: "Pai nosso que estais nos céus"...

Muitos atribuem à sorte os anos bons de suas vidas. Por falta de sentimentos próprios não conseguem sentir e nem mesmo identificar que sozinhos, não teriam conseguido alcançar muitas das coisas que lhes beneficiam.


DEUS É BONDADE ETERNA E A VIDA DO HOMEM É O SEU AMOR MATERIALIZADO.



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