FOLHAGERAL, da redação

Vocês devem

 
estar lembrados desta placa que, por várias vezes, apareceu neste jornal a pedido dos taxistas que fazem ponto ali na rua 12, na praça da Catedral. A inabalável placa de permissão de estacionamento de veículo para carga e descarga, fixada bem em frente a um ponto de táxi. Enfim, com a interferência do vereador Gilberto Alexandre de Moraes (DEM), a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Trânsito decidiu retirar a placa. No mesmo dia, Gilbertão nos informou sobre a retirada da placa. Dito e feito, a placa foi retirada. Problema resolvido.
Prefeitos
de municípios da região estariam preparando cortes drásticos nas despesas. A crise econômica está gerando dificuldades e não deve melhorar tão cedo. Os alcaides sabem que, no segundo semestre, as receitas despencam. Por estes e outros motivos, é uma boa tomada de decisão. Mas é uma tarefa difícil, se não contar com a colaboração dos funcionários. As prefeituras costumam ter muitos funcionários, mas a maioria – desestimulada – oferece o mínimo esforço e não se preocupa em evitar desperdícios.
A produtividade
dos funcionários das prefeituras reflete diretamente nos seus salários e benefícios, nas suas condições de trabalho e nos serviços prestados à população. A falta de estímulos é uma tradição mantida pelos gestores e aceita pela maioria dos funcionários. Todos perdem.

A 7ª Câmara
de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, formada pelos desembargadores Eduardo Gouvêa (presidente), Luiz Sérgio Fernandes de Souza e Moacir Perez – de conformidade com o voto do relator Eduardo Gouvêa – negou por unanimidade provimento ao Agravo de Instrumento interposto pela ex-prefeita Nice Mistilides contra o ato da Câmara Municipal que cassou seu mandato.
Está se
esgotando as fontes jurídicas onde a ex-prefeita possa se agarrar, no desespero de voltar ao cargo. Ela tem pela frente o STJ e STF. Mas, pelo andar da carruagem, Nice pode sofrer derrotas nessas duas Casas, em vista a decisão do tribunal paulista. Isto se ela continuar a insistir, acreditando numa vitória, achando que não existe vida fora da política.

 
Quem
ficou aliviado com a decisão da corte paulista, de ter negado provimento ao recurso da ex-prefeita Nice, foi o Poder Legislativo de Jales. Uma decisão inversa colocaria por terra – segundo entrevistas dadas pelos vereadores durante a semana – um trabalho sério, responsável e legal, no qual todos os direitos foram assegurados à ré pela Comissão Processante.
Em outubro
de 2012, após ser eleita, Nice disse em entrevista a este jornal: "Contando com o apoio de vocês, juntos, Dr. Pedro e eu iniciaremos um Muda Jales". Mas, verdade seja dita, Nice não mudou nada. Agora, compete ao prefeito – Dr. Pedro Callado – restaurar a malfadada política administrativa deixada pela "escolhida de Deus para administrar o município".

Em parte,
Pedro Callado está conseguindo realizar esse feito. No tocante ao funcionalismo, o jardim de esperanças está mais florido até mesmo para aqueles que não conseguiram sua portaria de volta. Dizem que o clima no Paço Municipal é outro, com bons ventos soprando.

O TRE SP
julgou improcedente a Ação Penal de crime eleitoral contra o prefeito Leandro Aparecido Polarini, do município de Mesópolis, e mais outras pessoas, cujo processo tramita desde 2009. A decisão transitou em julgado.
 
O deputado
Itamar Borges esteve na sede da Polícia Civil de São Paulo, onde participou de uma audiência com o delegado geral, Youssef Abou Chahin. Durante a reunião, o deputado Itamar falou sobre o déficit do efetivo da polícia civil no Estado, em especial nesta região e reivindicou escrivães e investigadores. Afirmou: "Hoje, municípios pequenos contam com só um escrivão e investigador. Se por algum motivo o profissional se ausenta, a delegacia fica sem estes serviços. Outras cidades, de porte maior, contam com só dois".
A Câmara Federal

aprovou o fim da reeleição e os atuais prefeitos devem ganhar fôlego para coincidências de mandatos.
Na era

da reeleição, no município de Jales, o prefeito eleito em 1996, Antonio Sanches Cardoso (PMN), o prof. Rato, não se reelegeu em 2000. O tucano José Carlos Guisso sucedeu ao prof. Rato e veio a falecer em 2001. O vereador Hilário Pupim, eleito indiretamente pelos seus pares em 2004, no mesmo ano tentou a reeleição, mas ficou pelo caminho. Guindado ao cargo pelo povo em 2004, o petista Humberto Parini se reelegeu em 2008 e cumpriu o mandato num "entra e sai" devido a liminares. Por fim, eleita em 2012, Nice Mistilides (PTB) governou por dois anos e 48 dias. Foi cassada em fevereiro deste ano. O atual prefeito Pedro Callado, sonhava com a reeleição. O futuro sem reeleição vai mudar muito a história política.

Nesta sexta-feira,
29 de maio, governador Geraldo Alckmin terá participado do sorteio de 286 moradias em quatro cidades da região de Jales, rasgando a fita do investimento total de R$ 28,7 milhões. Alckmin teteraá beneficiado Nova Canaã Paulista, Três Fronteiras, Aspásia e Paranapuã. Será que o governador vai estar em Jales no final do ano para a entrega das 99 casas que estão em construção?
 

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