FOLHAGERAL, da redação

Crise lá, crise cá. De modo geral, o desempenho dos políticos locais (prefeitos e vereadores) não satisfaz a população das cidades. Após as eleições, acontece uma crise cruel de falta de liderança, falta de mando, falta de decisão da parte dos políticos.
Nesta sexta-feira, 20 de março, às 19h45m teve inicio o Outono, a estação das folhas caídas, cujo clima fica ameno, como a política jalesense que perdeu a sua desenvoltura.
Em Ilha Solteira vão estar Agnaldo Timóteo, Almir Sater, Clube do Balanço, Ludov, Lurdez da Luz, Teatro Mágico como principais atrações musicais da Virada Cultural Paulista 2015 nos dias 30 e 31 de maio. Até o momento não se sabe, apesar de Jales ter um governo tucano e deputados considerados amigos da cidade, se o Jalão vai entrar no esquema. Sem muita expectativa para um evento desse naipe.
Basta o semáforo começar amarelar avisando que o tempo para a travessia está chegando ao fim para o ronco dos aceleradores tomar conta dos cruzamentos. Um ou dois segundos antes de o sinal ficar verde para os veículos, motociclistas já ameaçam arrancar as motos. Essa conduta perigosa pode causar acidentes e mortes. Coisa muito comum atualmente no trânsito da cidade. Falta fiscalização.
Falando em semáforo, aqueles instalados ali no cruzamento da rua 24 com a av. Chico Jalles, faz tempo que estão em manutenção. Falta de dinheiro? Falta de um especialista? de um semáforo zero? etc.. se não for nenhuma das alternativas...
Sem dúvida, o povo muda. A experiência democrática vai dando ao povo mais capacidade de enxergar a realidade, facilitando distinguir o certo e o errado. Porém, essas mudanças bruscas denunciam a incapacidade dos políticos em cumprir o que prometem.
O vereador Luiz Fernando Rosalino (PT) precisa cobrar do Executivo uma fiscalização rigorosa sobre a panfletagem em pára-brisas de veículos e em motos. A lei aprovada por unanimidade pelos vereadores em dezembro, é de autoria de Rosalino. Lembrando que o episódio de cassação da prefeita acabou, e os vereadores precisam se voltar para Jales.
Na política, acontece coisa que não dá para prever. Em outubro de 2014, Dilma superou todos os outros candidatos à presidência da República. Foi reeleita com 51,64% dos votos válidos. Matou as pretensões do tucano Aécio Neves no ninho, em Minas Gerais.
Neste mês, dia 13 (sexta-feira), apenas cinco meses após a reeleição, entidades políticas (CUT, MST, UNE) promoveram passeatas de defesa da presidente Dilma, contra o seu impeachment. Camisetas e bandeiras vermelhas coloriram as ruas.
Dois dias depois, dia 15 (domingo), passeatas organizadas com bastante antecedência, convocadas por entidades sociais não-partidárias, lotaram o centros das maiores cidades do país. Segundo o Datafolha, a avaliação do governo Dilma foi ao fundo do poço
A Câmara Municipal aprovou a pedido do Executivo, projeto de lei concedendo o índice de 7,14% no reajuste salarial aos servidores ativos e inativos, com efeito retroativo a 1º de janeiro e elevando o valor da cesta básica de R$ 140,00 para R$ 170,00
A crise
política está instalada no país. Ela não está restrita ao governo Dilma. O povo vê, no Congresso Nacional, os senadores e deputados bem vestidos falando no respeito às leis e à democracia, mas desconversando sobre os assuntos que interessam ao povo.

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