O governo do Estado de São Paulo definiu para o dia 31 de março, terça-feira, o pagamento do maior bônus por desempenho da história da rede estadual de ensino. O valor total destinado pela Secretaria da Educação do Estado ultrapassa R$ 1 bilhão, verba 42% superior aos R$ 700 milhões pagos 2014. Serão beneficiados os 232 mil funcionários, sendo que metade deles (49%) recebe R$ 3.500 ou mais.
A bonificação histórica será paga em duas etapas para os professores, diretores, coordenadores e demais funcionários que vão receber os valores maiores - a primeira agora dia 31 e a próxima no dia 15 de setembro. Já para os 117 mil que recebem até R$ 3.500 será liquidado a totalidade em parcela única na próxima semana.
O recorde de pagamento é proporcional à melhora do aprendizado, registrada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). "Nossa rede alcançou o melhor Idesp dos últimos cinco anos. O bônus é, portanto, uma conquista partilhada com todos servidores que alcançaram suas metas e contribuíram para levar um ensino de ainda mais qualidade para os mais de 4 milhões de alunos", afirma o secretário da Educação do Estado, professor Herman Voorwald.
O Idesp referente a 2014 mostrou que na etapa entre o 1º e o 5º ano do Ensino Fundamental, o crescimento do índice foi de 20,2%, saindo de 3,96 registrado em 2010 para 4,76 aferido em 2014. No mesmo período, a média referente ao 6º e 9º ano saiu de 2,52 para 2,62 (ampliação de 4%). Já no Ensino Médio, o Idesp foi ampliado em 7,2%, passando de 1,80 para 1,93.
Cálculo – O cálculo prevê o pagamento de até 2,9 salários a mais por merecimento. Se atingida a meta do Idesp, o bônus é de 2,4 salários. Se superada a meta, o limite de bônus é de 2,9 salários. Se não atingida a meta, é calculado o avanço da escola proporcional (se avançou, por exemplo, 50% da meta, o bônus é de 1,2 salário).
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