FOLHAGERAL, da redação

A tradição
política manda que o novo prefeito se cerque de pessoas da sua confiança, amigos e correligionários para administrar a prefeitura. As incertezas sobre a nova equipe sempre causam preocupações na população e nos servidores públicos.
Além
disso, existem as expectativas sobre o cumprimento das promessas de campanha. Em regra, o novo prefeito segue a tradição. Nomeia a sua equipe por razões pessoais e políticas, sem se preocupar com a sua qualidade em gestão pública. É por este motivo que as prefeituras brasileiras, na maioria, vão mal das pernas.
Quando
analisadas, recebem o diagnóstico: "gestão municipal ineficiente". Essas prefeituras ineficientes não conseguem se modernizar, evitar desperdícios nem converter corretamente seus recursos em benefício para a população.
Vamos ver
como o novo prefeito Pedro Callado vai agir. Apenas pela qualidade da sua equipe, já saberemos como vai ser a sua gestão.
Os moradores
da rua São Paulo, no IV Centenário, onde nem tatu a pé passa, esperam que ao pingar uma grana do IPVA o prefeito Pedro Callado mande dar uma arrumadinha no trecho. A ex-prefeita disse que ia passar por lá para ver como estava a situação. Não foi. Agora o dever da visita fica por conta do prefeito Callado. Os moradores, contribuintes, aguardam uma satisfação.
O vereador
Sergio Nishimoto (PTB) optou por se abster na votação, quando perguntado se a prefeita havia praticado infração político administrativa. Quem estava no Plenário, assistindo a sessão, não respeitou a opinião do petebista, vaiando-o. O vereador sempre se pautou pela coerência de seus atos durante os trabalhos camarários. Ele não praticou um absurdo. Numa democracia, as divergências devem ser respeitadas. Quem reage assim, não sabe o que é democracia.
A unificação
política em prol de Jales, como tem apregoado o prefeito Pedro Callado em suas entrevistas à imprensa, não deve existir apenas enquanto ele for prefeito. Deve ter continuidade. Tomara que seja possível. Isso já foi tentado antes. O PMDB ficou oito anos com o PT na administração municipal. Porém, no final da gestão, o partido se uniu ao DEM.
O tempo
político administrativo do prefeito Callado é curto. Colocar as finanças da Prefeitura em ordem deve ser o objetivo primordial, no entender dos nossos analistas populares. Não haverá bonança nos próximos dois anos. Por isso, a gestão financeira terá que ser caprichada.
À Câmara
Municipal não resta menor dúvida. Dará guarida à administração municipal, principalmente no campo político. Se os vereadores começam a sonhar com uma Jales melhor, em vez de mais conquistas partidárias, estão mais do que certos
As cidades
com mais de 20 mil habitantes têm até 30 abril de 2015 para apresentar seus planos de mobilidade urbana, condição fundamental estabelecida pela Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012, para que esses municípios tenham acesso a recursos da União após esse prazo. Para não perder tempo e nem futuros recursos - caso a ex-prefeita não providenciou – o prefeito vai ter que nomear uma equipe para se debruçar na elaboração do plano para entrega no prazo certo.
Além
desse plano, o prefeito Callado precisará regulamentar a lei de distribuição de panfletos aprovada pela Câmara e também atualizar a lei existente ou enviar ao Legislativo uma nova lei regulamentando o serviços de mototaxi e motofrete no munícipio que foi deixada de lado pela ex-gestora municipal.
As raposas
lá do botequim da vila analisaram que os partidos que aceitarem apoiar a administração de Callado vão indicar nomes visando o potencial eleitoral da secretaria municipal. 2016 está aí.Não vão apenas estender as mãos, vão tirar proveito da situação.
Na segunda-feira,
o prefeito Callado e assessores da Fazenda vão falar a imprensa a realidade do município.
Pobre
cidade, cuja união é separada pela ambição política. Os bons precisam ser esforçar


 

Comentários