Santa Casa de Votuporanga exibe filme sobre parto humanizado

A Santa Casa de Votuporanga em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde e a Unifev – Centro Universitário, promovem nesta segunda-feira, dia 17 de novembro, a exibição do filme “O Renascimento do Parto”. A produção alcançou o recorde de financiamento coletivo no Brasil e foi selecionado para diversos festivais internacionais. Além da exibição, haverá uma roda de conversa com profissionais da saúde, entre médicos, enfermeiros e doulas, que discutirão sobre parto humanizado.
O filme terá início às 19h30, no Espaço Unifev e é voltado para profissionais da saúde e comunidade em geral. “O objetivo do evento é proporcionar um momento reflexivo aos profissionais de saúde envolvidos no processo de gestar e parir e reforçar para a comunidade sobre a importância do resgate do parto normal, assistência humanizada e reais indicações de cesáreas”, destaca o enfermeiro Obstetra da Santa Casa, Rodrigo Soares Ribeiro.
O filme é de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, com direção de Eduardo Chauvet. O documentário traz o relato de profissionais de saúde e pacientes contando suas experiências profissionais e pessoais de como vivenciaram o processo de nascimento, expondo seus anseios e alegrias. “Os participantes poderão ver todo esse cenário de uma forma mais crítica, é uma oportunidade de rever conceitos e ampliar horizontes, pois o nascimento de um filho é um momento em que se cria sonhos, expectativas que devem ser respeitadas e exigidas”, frisa Ribeiro.
 O Espaço Unifev fica na rua Tocantins, anexo a Santa Casa. Informações pelo telefone (17) 3405 9139.
Sinopse
O filme “O Renascimento do Parto” retrata a grave realidade obstétrica mundial e sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias consequências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras. Através dos relatos de alguns dos maiores especialistas na área e das mais recentes descobertas científicas, questiona-se o modelo obstétrico atual, promove-se uma reflexão acerca do novo paradigma do século XXI e sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados “hormônios do amor”, liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto.

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