Coluna Folha-Geral: Os vereadores precisam

Os vereadores
precisam, como centenas de municípios já o fizeram, discutir a regulamentação da distribuição de panfletos pela cidade. Até parece que os vereadores não residem no município e não vêem como é feita essa distribuição É um verdadeiro desrespeito para com o contribuinte. A não ser claro que preferem fazer vistas grossas. Ou ficarem de briguinhas com a prefeita.
Estão
detonando pela rede social as falhas legislativas cometidas pelos parlamentares jalesenses durante as sessões camarárias. Se a moda pega, nossos legisladores vão ter que passar por uma reciclagem.
Os "experts"
em política local que gostam de frequentar o botequim da vila, dizem que durante os 18 meses no cargo, Nice Mistilides desempenha dois papéis na administração pública.
Primeiro,
na função de prefeita coordenando as ações políticas administrativas da Prefeitura e, o segundo, agindo como primeira-dama, participando em todos os eventos no Município, principalmente os da área social, não abrindo o devido espaço para a sua assessoria que fica sem visibilidade e recebendo críticas da opinião pública "como incompetentes", o que não é verdade, apenas não conseguem mostrar do que são capazes.
Para eles
,
a prefeita Nice precisa assumir de fato o cargo de prefeita objetivando a busca de melhor desempenho político administrativo e menos visibilidade própria, deixando que cada um faça a sua parte.
Lei municipal
determina que veículos com propaganda volante só podem circular no perímetro central da cidade divulgando propaganda de caráter social (vacinação e outros) e não comercial. Essa norma não tem sido obedecida e o órgão responsável pela fiscalização pelo jeito não está preocupado.
Mais
uma denúncia contra a prefeita Nice foi protocolada e a Câmara autorizou a instalação de uma Comissão Processante já em andamento. Na quinta-feira à tarde, foi a vez do cidadão Lauro Gonçalves Leite de Figueiredo, o popular Matogrosso, protocolar na Câmara, o pedido de uma CPI para apurar o por que a prefeita não pagou 1/3 de férias já determinada pela Justiça, segundo ele. A população já está ficando com os nervos à flor da pele em tanto ouvir falar de CEI, CPI, CP, e os buracos só aumentando nas vias públicas.
O repórter
Osmar Pereira de Rezende, da Assunção AM, conseguiu através de uma campanha que o Hospital de Câncer - Unidade de Jales recebesse em doações mais de uma tonelada de café em pó. Vira e mexe o repórter dá as suas cutucadas em quem merece.
Quatro vereadores
de oposição estão requerendo junto ao executivo municipal quais as providências que serão tomadas para a recuperação do campo de futebol arrasado com a realização da Festa do Motorista e Caminhoneiro no final de julho, construido próximo à Facip na administração petista com recursos oriundos do governo federal.
Na verdade,
o estrago causado naquele próprio da municipalidade que será recuperado com dinheiro suado do contribuinte, os responsáveis deveriam responder criminalmente. Tal qual quando se faz festa na praça Euplhy Jalles. Fazem estragos e depois quem paga? Está na hora de se dar um basta nesse uso de bens públicos sem se pagar as taxas e pelos estragos causados.
Como
a área do Estádio Municipal Dr. Roberto Valle Rollemberg está ficando descaracterizada com a construção em seu interior de prédios público e até se instalou ali uma academia ao ar livre, está na hora da Prefeitura se desfazer daquele "elefante branco". Em Jales não vai aparecer um prefeito de peito para vender aquela área.
A Câmara
de Jales foi oficiada esta semana que a partir de sexta-feira, 1º de agosto, deveria suspender novamente aos trabalhos da Comissão Processante, formada em março, para investigar eventual infração político-administrativa supostamente cometida pela prefeita Nice Mistilides com relação ao não encaminhamento de respostas ao Poder Legislativo a requerimentos de autoria deste Poder dentro do prazo legal, bem como o aumento de despesas com pessoal além do limite legal.
Esta
é a segunda vez que a Comissão Processante é impedida de efetuar seu trabalho. Em 2 de abril foi expedida liminar pelo juiz substituto da 4ª Vara Judicial da Comarca de Jales, Marcelo Bonavolontá, que suspendeu os trabalhos da Comissão Processante com o argumento de que a Câmara não teria respeitado o quorum de 2/3 dos vereadores da Casa para o recebimento da denúncia, sendo necessário, portanto, sete votos.

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