O Sindicato do Comércio Varejista de Jales não aceita a proposta de acordo salarial com base nas reivindicações apresentadas pelos empregados por considerar as mesmas fora da realidade, pelo alto custo que passariam a representar para as empresas.
A proposta dos comerciários, segundo o presidente do sindicato patronal, Alexandre Alves Rensi, inclui reajuste de 30% sobre o piso salarial, cesta básica de R$ 280,00, ticket refeição de R$ 20,00 por dia trabalhado, além de auxílio creche, auxílio babá e auxílio de material escolar.
Essas reivindicações, segundo levantamento de custos feito pelo sindicato, daria em torno de R$ 1.700,00 a mais de despesa, por funcionário, por mês, para as empresas.
O atendimento dessas propostas, como afirmou, inviabilizaria muitas empresas, pelas dificuldades que seriam criadas, principalmente para os pequenos empresários.
Diante dessa situação, o Sindicato do Comércio Varejista de Jales mantêm a sua proposta inicial de concessão de um reajuste correspondente à inflação do período de setembro de 2011 a agosto de 2012, pois, segundo Rensi, é o que as empresas podem suportar.
Rensi afirma que a demora em assinar o acordo prejudica os dois lados, mas os mais prejudicados acabam sendo os comerciários, por não terem o direito ao reajuste retroativo.
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