Presa quadrilha que furtava gado no SP e MS

Alessandra de Souza

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteiras e o Garras, prendeu sete integrantes de uma quadrilha que praticava furtos de gado em propriedades de Mato Grosso do Sul. O bando foi detido no dia 31 de Julho, em Nova Andradina (MS) e Ivinhema (MS), quando desembarcavam 29 novilhas que haviam furtado na noite de 29 de julho passado em uma fazenda em Selvíria (MS).

Foi apreendido também pela polícia um arreio e um motosserra que estavam no banco do caminhão Mercedes Benz, vermelho, placas BWQ 8391/Andradina/SP, que era usado para o transporte do gado furtado. Um outro carro, a Pick Up Fiat Strada, prata, placas DNT1095/Jales/SP, que pertencia á um dos lideres da quadrilha, Celso de Jesus Manzoli,era usada para bater estrada.
As investigações continuam em razão da prisão de apenas uma parte da quadrilha, que agia anteriormente no interior de São Paulo, mas que migrou para o Mato Grosso do Sul. Estão presos, Celso de Jesus Manzoli, 42 anos, de Castilho (SP), Edson Camelo Cotrin, 29 anos, Alan Eduardo da Silva, 31 anos, Egídio Gatta Júnior, 33 anos, e Tiago Frank Resende Godoy, 23 anos, todos de Andradina (SP), Marco Antonio Bisconsin, 38 anos, de Nova Andradina (MS), e Valter Sartori, 45 anos, de Ivinhema (MS).
Celso e Edson cumprem pena em regime aberto em Birigui (SP), por furto de gado, e Valter, cumpre pena no mesmo regime em Ivinhema, por roubo seguido de morte, ocorrido em 1993, em uma fazenda de Nova Andradina, quando subtraía bovino.
Os membros da quadrilha foram autuados em flagrante na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteiras em Dourados (MS) por receptação e quadrilha ou bando, e Valter Sartori foi removido com autorização judicial para sede do Garras em Campo Grande, onde outros três componentes do bando também estão presos.
A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteiras juntamente com o Garras trabalham desde fevereiro para desarticulação da quadrilha. Foram verificados a autoria de pelo menos doze furtos em fazendas no Mato Grosso do Sul. A ação do bando consistia em fazer levantamentos de fazendas que possuem mangueiros próximos de estradas e durante o período noturno, conferir o gado e embarcar em caminhões.
Para o manejo do rebanho a quadrilha levava cavalos velhos que abandonava nas fazendas depois dos furtos. O transporte era feito com notas fiscais de terceiros e os animais eram abatidos em frigoríficos ou vendidos para produtores de outras regiões do Estado. (fonte: Midiamax-CampoGrande-MS)

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