Folhageral: Segundo o Impostômetro da ACSP, Jales já arrecadou R$ 211 milhões

 Uma guerra

presente nos noticiários mundiais, é a que envolve Israel e Palestina. Este conflito tem a ver com a fundação do Estado de Israel na região, em 1948, resultante de uma péssima decisão política da ONU (Organização das Nações Unidas).

Outra guerra,

em destaque nos noticiários mundiais, é a que confronta Rússia e Ucrânia. Trata-se de uma guerra brutal entre um país gigante e um país bem menor. Esta guerra também acontece por questões políticas.

Mais uma guerra,

que hoje ocupa os noticiários mundiais, é a guerra econômica internacional das tarifas alfandegárias deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos – Donald Trump – contraos seus parceiros comerciais. É política, malévola e abrangente.

Não bastassem

tantos problemas – como fome, epidemias e desastres naturais –, que afetam muitas pessoas no mundo, os políticos continuam agindo de forma irresponsável, justificando cinicamente ações deploráveis.

A arte política

recomenda que os políticos sejam bons interlocutores, com habilidades suficientes para realizar negociações e concretizar acordos que satisfaçam interesses diversos. Os políticos devem bons em diplomacia, sem ameaças e contendas.

Certamente,

o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ocupa um lugar político; mas não é um político. Ele tem razão em anunciar e defender os interesses do seu país. Mas não tem razão considerar seus parceiros comerciais como inimigos.

Donald Trump

tomou posse para exercer seu segundo mandato, após o presidente Joe Biden, no dia20 de janeiro de 2025. Sem demora, passou a colocar em prática suas promessas decampanha, mas de forma autoritária.

Neste agosto

(terça-feira, 26), Trump revelou abertamente como ele governa seu país: “Eu tenho o direito de fazer o que quiser, pois sou o presidente dos Estados Unidos”. Deixou bem claro que não é um político.

O “Tarifaço”

que Trump vem impondo a todos os países que mantêm relações comerciais com os Estados Unidos, de forma ameaçadora e incluindo questões políticas, inicialmente causou muitas apreensões.

No entanto,

depois do susto inicial, os países alvos do tarifaço começaram a perceber que também nos Estados Unidos, muitos industriais, comerciantes e consumidores começaram asentir dificuldades e prever dias mais complicados.

A questão

fundamental é que as novas tarifas alfandegárias, sobre os produtos recebidos pelos Estados Unidos, engordam os cofres do governo norte-americano. Por outro lado, os produtos ficam mais caros para exportadores, importadores, consumidores.

Os exportadores

para os Estados Unidos viram meios de se defenderem. Passaram a intensificar o comércio internacional sem contar com os Estados Unidos. Em países, como o Canadá, os consumidores passaram a boicotar os produtos norte-americanos.

Os Correios

de 25 países suspendem envios aos Estados Unidos de pacotes de até 800 dólares, depois que o governo norte-americano anunciou o fim da isenção de tarifas para essas encomendas.

A União Postal

Universal (UPU), uma agência da ONU, foi a anunciante de que os 25 países-membros informaram sobre a decisão de suspender envios de encomendas para os Estados Unidos. Em 2024, mais de 1 bilhão de pacotes foram enviados aos EUA.

Enquanto isso,

sem alarde, a China se abre para negociar com o mundo. No Brasil, a empresa estatal chinesa COFCO, gigante no processamento, produção e comerciante de alimentos, está investindo pesado num moderno terminal no Porto de Santos.

Tudo leva a crer

que Donald Trump, sem querer, está ajudando tanto os Estados Unidos como o resto do mundo a abrir novos caminhos para a economia mundial. Seus erros vão ensinar os Estados Unidos e o mundo a buscarem políticas comerciais pacíficas.

O desenvolvimento

 urbano da cidade de Jales caminha a passos largos. Por outro lado, o econômico caminha, mas não tão rápido como se teria almejado. No modo figurado, a cada dia um loteamento é anunciado.

O desenvolvimento 

econômico caminha, não tão rápido como almejado.

O desenvolvimento

educacional, apesar da ausência de alguns cursos que poderiam estar aqui há décadas, vai muito bem. 

O setor

da saúde está superando as expectativas projetadas. 

O comércio

é um dos melhores na região noroeste paulista, apesar de ainda, e, se melhorar mais ainda, assume de vez como o melhor.

Enfim, 

de um modo geral, Jales galga bons degraus para ser uma cidade líder inconteste de região.

Mas

a divulgação feita nesta quinta-feira (28) pelo IBGE, deixa Jales em um de seus desenvolvimentos, ou melhor, crescimento, parado no tempo.

É o 

populacional. Segundo estimativa do IBGE, o município de Jales deverá ter um crescimento  de apenas 61 pessoas neste ano. Em percentual... abaixo de zero.

Apesar

de algumas melhorias, a mobilidade urbana na cidade continua desajustada.

Já alguns

anos calculava-se circulando pela cidade diariamente, em média 35 mil veículos.

Esse

número já ficou para trás faz tempo. Os mais pessimistas calculam que nos dias de hoje circulam pelas ruas da cidade: área central e periferia, mais de 50 mil veículos.

Até

as 19 horas desta sexta-feira (29), a plataforma Gasto Brasil, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) apontava que o município de Jales já havia pago R$ 176.657.350,72.

Por

outro lado, os registros da Fazenda Municipal mostravam até a presente data, que estavam empenhados R$ 252.743.886,76 e, desse valor, foram quitados R$ 186.095.275,68.

Calculando, 

os gastos mensais registrados por um e pelo outro, a média ficou em torno de R$ 22.260,961,10. 

Em 

relação a arrecadação, nesta sexta-feira (29), as 19 horas, o Impostômetro registrou uma arrecadação pelo município de Jales em R$ 211.467.653,52

os registros da Fazenda Municipal indicavam que, até a presente data (29), as 19 horas, o Tesouro Municipal havia recebido R$ 178.087.691,66, de uma previsão orçamentária para este ano de 2025, de R$ 270.687.600,00.


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