A Depressão é o último estágio da dor humana!

 


Dr. Flávio Rodrigo Masson Carvalho – PhD Psicopedagogo - ABPp Nº de Inscrição: 13397  equilibriumtc@hotmail.com –  drflaviomasson@gmail.com




Depressão ou transtorno depressivo maior é uma doença comum e séria que afeta negativamente como você se sente, como pensa e como age. Felizmente, também é tratável. A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer.

Ninguém está livre de ficar triste, ficar de mau humor, ficar “down”, ou seja, para baixo, “depre”. Mas depressão é muito diferente!

Ficar neste estado, nessas condições, geralmente tem um motivo. O final de um relacionamento, uma briga familiar, uma decepção profissional. São muitos os motivos que nos leva a ficar aborrecido, triste, chateado, mas não deprimido.

As causas possíveis incluem uma combinação de origens biológicas, psicológicas e sociais de angústia. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses fatores podem causar mudanças na função cerebral, incluindo alteração na atividade de determinados circuitos neuronais no cérebro.

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses tratamentos podem normalizar alterações cerebrais associadas à depressão.

Não há que se confundir depressão com esse estado temporário de animo!

A depressão é uma doença que influencia as atitudes das pessoas perante as suas vidas e as dos que estão ao seu redor. A depressão altera os sentimentos e reduz a sensação de bem estar; muda a forma de pensar, as escolhas, o comportamento e as crenças das pessoas.

A depressão atinge milhões de pessoas a cada ano, não escolhendo sexo, raça, religião, condição economica, idade.

 

E falando em idade, é cada vez mais comum depressão em crianças e adolescentes.

A depressão necessita de tratamento médico. Quando não tratada pode durar meses e, em alguns casos, anos, sendo incalculáveis os prejuízos de tal descaso.

O deprimido precisa de ajuda. As vezes fazer uso de medicamentos, a terapia é uma certeza. O deprimido precisa de um suporte psicológico.

A depressão é causada por um desequilíbrio nas concentrações de algumas substâncias do cérebro.

Quais são os sinais e sintomas da depressão?

Tristeza ou irritação durante a maior parte do dia, geralmente ocorrendo todos os dias;

Dificuldade de concentração e para tomar decisões que envolvam mesmo as questões mais simples do cotidiano;

Atividades físicas e mentais desempenhadas em ritmo mais lento;

Sentimento de pesar e de fracasso;

Perda de interesse ou do prazer por atividades que até então pareciam ser extremamente
agradáveis, durante a maior parte do dia, quase todos os dias;

Mudanças súbitas no apetite ou no peso, sem explicação;

Pessimismo ao longo do dia;

Insônia ou necessidade de sono aumentada;

Agitação ou prostração (observado pelos outros);

Chorar sem motivo aparente ou, exatamente o contrário, dificuldade para deixar o choro vir à tona;

Sensação constante de cansaço ou perda de energia;

Sentimentos frequentes de inferioridade ou culpa (pena de si mesmo).

Dentre outros.

Uma pessoa não precisa estar com todos esses sintomas para ter depressão. Os sintomas irão variar de um indivíduo para outro. Por exemplo, ao comparar-se mulheres deprimidas e homens deprimidos, percebe-se que elas costumam apresentar mais sintomas de culpa, ganho de peso, ansiedade, problemas alimentares e necessidade de sono aumentado do que eles.

As festividades de fim de ano geralmente representam uma época de diversão e celebração, mas para muitas pessoas isso nem sempre acontece.

Enquanto a depressão clínica pode acontecer em qualquer momento do ano, o estresse, a ansiedade e o estado depressivo atinge inúmeras pessoas nos meses de novembro e dezembro (e até janeiro), provocando uma sensação de solidão e vazio.

O professor e psicólogo da Universidade de Toronto Adam K. Anderson acredita que parte do problema é o bombardeio midiático durante o período de festas, destacando imagens e situações felizes e satisfeitas de forma exagerada –para não dizer forçada. “As pessoas podem começar a questionar a qualidade de seus próprios relacionamentos”, menciona o professor.

A exibição constante de momentos felizes dos outros pode servir como um lembrete doloroso da felicidade e de amor que está faltando em nossas próprias vidas. Por esta razão, o mês de dezembro pode ser uma época particularmente difícil do ano para aqueles que lidam com conflitos familiares, perda, rompimento, divórcio, solidão e problemas de saúde mental.

Antidepressivos tratam a dor da depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão”.  Augusto Cury

 

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