Nos Estados Unidos,
em 2016, Donald Trump (Republicano) foi eleito presidente contra Hillary Clinton (Democrata). Em 2020, ele perdeu na tentativa de reeleição para Joe Biden (Democrata). Em 2024, ele venceu a eleição contra Kamala Harris (Democrata).
Na democracia
daquele país, os dois partidos – Republicano e Democrata – disputam o poder desde 1869. Em 2016, Trump venceu com o lema: “Faça a América grande novamente”. Em 2024, ele venceu com o lema: “Faça a América grande e gloriosa novamente”.
No mandato atual,
(iniciado em 20 de janeiro de 2025) Trump faz questão de mostrar serviço, procurando legitimar o lema divulgado na sua campanha política vitoriosa: engrandecer e glorificar o país, renovando sua importância no cenário mundial.
Na segunda-feira
(07 de julho de 2025), Trump enviou cartas a 14 nações, informando as tarifas que cada uma terá que pagar – a partir de 1º de agosto – sobre produtos exportados aos Estados Unidos, caso não firmem acordo comercial com os EUA.
Na quarta-feira
(09 de julho de 2025), Trump enviou cartas semelhantes a 08 nações, inclusive ao Brasil. Dessa forma, ele determinou – para 22 nações – as tarifas mínimas sobre produtos importados pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto.
Entre as 22 nações
comunicadas, somente o Brasil foi penalizado com a tarifa mais alta de 50%. Assim, a tarifa de 50% será aplicada sobre todas as exportações brasileiras aos EUA, diferenciada de todas as demais tarifas.
De acordo com
dados apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, desde 2009 o Brasil mais compra do que vende aos EUA. Ao longo desses 16 anos, o Brasil teve com os EUA um déficit comercial de US$ 90,28 bilhões.
É evidente
que os órgãos oficiais dos EUA, que lidam com comércio exterior, sabem que o Brasil é um parceiro comercial favorável ao EUA. Logo, o tarifaço sobre os produtos importados do Brasil não tem sentido econômico.
Na carta remetida
ao presidente Lula, o presidente Trump inicia afirmando que o modo com que o Brasil tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro é uma vergonha nacional. Que o julgamento de Bolsonaro não deveria estar ocorrendo e deve acabar imediatamente.
Após, afirmou
que houve ataques insidiosos do Brasil, com violação à liberdade de expressão dos americanos, como ordens de censura do Supremo Tribunal Federal a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas e expulsão do mercado brasileiro.
Sem rodeios,
informou sua tomada de decisão: “A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos”.
Justificou que:
“Tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil”.
Argumentou:
“Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos.
E finalizou:
“Se o senhor desejar abrir seus mercados para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos considerar um ajuste nesta carta, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país”.
É lamentável
que políticos influentes ainda façam uso de ataques e defesa, negligenciando a diplomacia. Porque a diplomacia pode mais, promovendo diálogos, facilitando cooperação, viabilizando soluções, protegendo interesses e segurança dos países.
Presidente dos
Estados Unidos, Trump está certo em lutar pelo seu país diante das mudanças e incertezas globais. Ele sente se ameaçado com a ascensão dos países emergentes. Por isso, já fez uma ameaça aos países integrantes do Brics.
Brics é o nome
do grupo de países emergentes que tem como objetivo a cooperação econômica e o desenvolvimento em conjunto. Estes são os países: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã.
Na terça-feira
(08 de junho de 2025) Trump anunciou que os países integrantes do Brics vão receber uma tarifa mínima de 10% muito em breve. Segundo ele, o Brics estaria tentando prejudicar os EUA ao substituir o dólar como moeda padrão global.
No período
de julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil enviou 41,7% das exportações de suco de laranja para os Estados Unidos. Com a tarifa de 50%, o suco brasileiro fica caro e menos disponível nos Estados Unidos.
Este é um bom
exemplo do que pode acontecer com muitos produtos: prejuízos para produtores, exportadores e sociedade do país de origem; prejuízos também para importadores, empresas de envase, varejistas e consumidores no país de destino.
As contradições
econômicas acontecem com frequência. As interferências na economia geram efeitos desejados e indesejados. Por isso, é preciso sempre fazer mudanças e ajustes. A guerra econômica das tarifas não tem desfecho previsível.
Os 117
aprovados no 191º Concurso de Ingresso na Magistratura definiram, na terça-feira (8), as Circunscrições Judiciárias (CJs) em que iniciarão a carreira. Laise Souza Cestari, atará ao cargo de 2ª Juíza Substituta da 55ª Circunscrição Judiciária da Comarca de Jales.
Se o
prefeito Luis Henrique Moreira (PL) ainda estiver com a intenção de concorrer a uma vaga à Alesp, precisa urgentemente repensar a Zona Azul.
Do jeito
que as coisas estão caminhando, com o usuário chiando pela falta de funcionários para atendimento e pela aplicação de muita multa, os votos podem bater asas..
E, diga-se,
a reclamação não é só do jalesense que mais utiliza a Zona Azul, mas também dos visitantes das cidades circunvzinhas.
Como
dizem por aí, que ”Jales é Centro de Região”, então ela precisa acolher bem seus visitantes,
Quinta-
feira, 17 de julho, a Câmara Municipal realiza sessão solene pra a entrega de titulo de “Cidadão Jalesense”,
Os seis
futuros “jalesenses” estão residindo no Jalão há décadas. Aqui constituíram família e contribuíram para o desenvolvimento sócioeconônico do município. Homenagens merecidas
São eles:
os empresários Pedro Laert Pupim e Carlos Toshiro Sakashita, o agropecuarista Durval Rossafa Rodrigues(foto), médico Valdir Cortezzi e o farmacêutico Bernardino Mendes Seixas.
O Senado
aprovou dois projetos de lei que ampliam o acesso à mamografia no SUS. Um deles garante o exame anual para mulheres a partir dos 40 anos de idade ( PL 499/2025 ).
O outro
antecipa o rastreamento mamográfico para aquelas que têm histórico familiar de câncer de mama ou de ovário ( PL 3.021/2024 ): nesses casos, o exame será feito a partir dos 30 anos de idade. As duas propostas seguem diretamente para a Câmara dos Deputados.
Perguntar não ofende:
os funcionários da Zona Azul recebem comissão por multa aplicada?
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