Boas práticas socioeducacionais da LBV são compartilhadas na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, da ONU
De 10 a 21 de março de 2025, ocorre em
Nova York, EUA, a 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, da
Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como foco principal a revisão e
avaliação da implementação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim e dos
resultados da 23ª sessão especial da Assembleia Geral. Essa revisão
incluirá uma avaliação dos desafios atuais que afetam a implementação da
Plataforma de Ação, a conquista da igualdade de gênero e o empoderamento das
mulheres, além de sua contribuição para a realização da Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável.
A Legião da Boa Vontade (LBV), entidade beneficente com mais de 75
anos de atuação nas áreas socioeducacional, humanitária e de comunicação social
e educativa também participa deste relevante debate e compartilhará importante
documento com recomendações e boas práticas de seu trabalho, com foco nas
soluções dos desafios enfrentados por meninas e mulheres em todo o mundo.
Como contribuição também
para as discussões, o documento da LBV traz ainda a mensagem fraterna constante
do artigo “Fraternidade Realizadora”, de autoria do presidente da Instituição, o educador José de
Paiva Netto, em que ele ressalta o decisivo papel que as mulheres têm
desempenhado em frentes de ação e em cargos decisórios. Ele afirma:
“A mulher tem sido o
sustentáculo verdadeiro de todas as nações, quando integrada em Deus ou nos
ideais mais nobres a que um ser humano possa aspirar: a Bondade Suprema, o Amor
Fraterno, a Justiça Supina, a Fraternidade Real — mesmo não professando uma
tradição religiosa. (...) Congratulamo-nos com as vitórias alcançadas por meio
das metas globais de desenvolvimento propostas pela ONU, a partir de 2000.
Sabemos, porém, que há muito ainda a fazer pelo próximo. Daí a importância dos
temas debatidos pelos estados membros, delegações internacionais, autoridades e
demais participantes das reuniões promovidas todos os anos pelas Nações Unidas
durante a Comissão do Status da Mulher.
Trata-se
de oportuno momento para avaliar os acertos e empenhar-se ainda mais nas
melhorias que devem ocorrer, visando a soluções, por exemplo, no campo da
educação, da saúde, no combate à pobreza e à violência, entre as quais a
hedionda exploração sexual de mulheres, jovens e meninas. Jamais podemos
esmorecer no que se refere à luta pela causa da dignidade humana e pela
erradicação das desigualdades sociais e de gênero no mundo. É inadmissível que
no planeta, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a
cada três mulheres sofra algum tipo de violência (física e sexual), tendo como
autor, por vezes, o próprio parceiro. É fundamental que igualmente se avance
para a extinção da diferença de salários entre os gêneros, no acesso mais
equânime a posições gerenciais no mercado de trabalho e na divisão dos afazeres
domésticos entre homens e mulheres. Enfim, trata-se sempre de garantir os
princípios de cidadania e os direitos humanos.
A
propósito, acreditar que possa haver direitos sem deveres é levar ao maior
prejuízo a causa da liberdade. Quando situo — é importante esclarecer — os
deveres do cidadão acima dos seus próprios direitos, em hipótese alguma defendo
uma visão distorcida do trabalho, em que a escravidão é uma de suas facetas
mais abomináveis. Por isso, queremos que todos os seres humanos sejam realmente
iguais em direitos e oportunidades, e cujos méritos sociais, intelectuais,
culturais e religiosos, por mais louvados e reconhecidos, não se percam dos
direitos e liberdades dos demais cidadãos. Porquanto, Liberdade sem Fraternidade
Ecumênica é condenação ao caos”.
LBV na ONU
Em virtude da ampla abrangência de seus programas, serviços e ações
e da excelência no trabalho realizado, a Legião da Boa Vontade mantém relação
consultiva com a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1994, por
intermédio do Departamento de Comunicação Global (DCG) desse organismo
internacional e, desde 1999, com o Conselho Econômico e Social das Nações
Unidas, no qual a Instituição possui status consultivo geral, o grau
máximo de reconhecimento que uma Entidade pode alcançar junto a esse Órgão.
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