Para que a produção atinja estágio estável, são necessários três anos de cultivo, sendo que a estabilização ocorre em aproximadamente cinco anos.
A citricultura tem se consolidado como uma importante fonte de emprego e desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul, expandindo-se para 11 municípios e totalizando cerca de 30 mil hectares de área plantada. Desde o ano passado, o setor tem ganhado espaço e atraído investimentos significativos.
Em entrevista ao Campo Grande News, o secretário da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, destacou a necessidade de contratação de mão de obra para atender à demanda crescente. Segundo ele, um dos planos em estudo é a contratação de trabalhadores indígenas que já atuam na colheita de maçã no sul do país, oferecendo-lhes oportunidades na colheita de laranja no Estado.
O processo de instalação de novas empresas do setor já está em andamento em Campo Grande, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Cassilândia, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Naviraí e Dois Irmãos do Buriti. Alguns desses já iniciaram o plantio, como Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba e Bataguassu. Segundo Verruck, qualquer município pode aderir à citricultura, desde que haja irrigação adequada. No entanto, as regiões do sul do Estado podem enfrentar dificuldades devido às geadas.
Para que a produção atinja estágio estável, são necessários três anos de cultivo, sendo que a estabilização ocorre em aproximadamente cinco anos. Para viabilizar a instalação de uma indústria de processamento no Estado, serão necessárias pelo menos 32 milhões de caixas de laranja.
A expansão da citricultura também se deve às dificuldades enfrentadas por São Paulo devido à doença do greening. Em resposta, Mato Grosso do Sul implementou uma legislação rigorosa, com tolerância zero para a doença, tornando-se um novo polo promissor para o cultivo de laranja.
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