Folha Geral: Irregularidades nas contas de campanha de candidatos de Jales e região, pode dar dor de cabeça

 Esta semana,

o “site” de notícias A Voz da Cidade – Jales, conduzido pelo jornalista Betto Mariano, divulgou sem alarde quatro notícias na sessão Justiça, deixando por conta do público as repercussões políticas dos fatos.

No dia 26,

o “site” de notícias divulgou que a Justiça Eleitoral da 152ª Zona Eleitoral do Estado em Jales recebeu um parecer técnico elaborado pela Promotoria Eleitoral, desfavorável à prestação de contas de campanha do candidato à reeleição de prefeito em Jales neste ano, Luís Henrique Moreira.

Segundo o

documento, entre as principais irregularidades encontradas houve utilização indevida de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Parte desses recursos foi doada a candidatos fora da coligação de Luís Henrique Moreira.

Com base

nas irregularidades identificadas, o Promotor Eleitoral sugeriu o recolhimento de dois valores ao Tesouro Nacional: R$ 104.898,09 e R$ 419,64. Por enquanto, não é possível antecipar o que vai acontecer. 

Ainda no dia 26,

o “site” de notícias divulgou notícia semelhante sobre o candidato a prefeito do município de Dirce Reis neste ano, Marcelo José Bernardo. O relatório sobre a prestação de contas da sua campanha encontrou irregularidades significativas na utilização dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

No dia 27,

A Voz das Cidades divulgou que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou pela desaprovação das contas de campanha do candidato a vereador em Jales neste ano, Luís Especiato. Segundo o relatório técnico, houve incompatibilidades e erros na aplicação dos recursos durante a campanha.

No dia 28,

A Voz das Cidades divulgou que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou pela desaprovação da prestação de contas de campanha do candidato a prefeito do Município de Pontalina neste ano, Sisínio de Oliveira Leão, por diversas irregularidades encontradas na gestão dos recursos financeiros.

Não importa

se a administração financeira da campanha eleitoral seja feita ou supervisionada pelos candidatos. Ou fique a cargo de outras pessoas. Os candidatos têm responsabilidade sobre a correta administração dos recursos de campanha.

Para serem

eleitos, os candidatos precisam mostrar provas que os recursos de campanha foram administrados de acordo com as instruções eleitorais. Depois de eleitos, eles devem ter competência para garantir o bom gerenciamento dos bens públicos.

Faltam apenas

31 dias para a posse dos candidatos eleitos no pleito municipal de 6 de outubro de 2024 para atuarem nos próximos 4 anos (2025/2028). O time está quase definido para entrar em campo no primeiro dia de 2025.

Quase definido

porque está pendente de julgamento a impugnação de 6 candidatos a vereador do PSDB. A decisão poderá colocar o atual vereador Bismark Jun Iti entre os 10 eleitos ou mandá-lo para casa aguardar a próxima competição.

Nos bastidores

da política local, como sempre, corre zum-zum. Um deles é sobre a composição da mesa diretora da Câmara Municipal. Em Jales são 4 vereadores: presidente, vice-presidente, primeiro-secretário e segundo-secretário.

Dizem que

o vereador reeleito Bruno Henrique de Paula (PL), que escapou de uma possível degola ao trocar o PSDB pelo PL, é o nome preferido do prefeito Luís Henrique (PL) para assumir a presidência da mesa diretora do legislativo nos dois primeiros anos.

Como se sabe,

o prefeito de Jales – Luís Henrique – foi candidato a deputado estadual pelo PODE em 2018. Foi eleito prefeito de Jales pelo PSDB em 2020. E foi reeleito prefeito de Jales pelo PL neste ano de 2024.

Não há dúvida

de que seu objetivo é novamente tentar ser deputado estadual. Ele não vai se conformar em fazer uma boa gestão no governo municipal de Jales e ficar bem posicionado na sociedade local.

Dizem até

que ser deputado é um sonho antigo que Luís Henrique acalenta de longa data, desde os tempos em que era auxiliar do deputado federal Vadão Gomes. Ou seja, Luís Henrique quer mais do que Jales.

Para ajudar

seu sucesso político, naturalmente ele tomará providências para atuar nestes próximos dois anos, até tentar sua redenção política em 2026. Precisará avançar com muitos companheiros de confiança.

Até o fechamento

desta coluna, nenhuma informação sobre se o vereador Ricardo Gouveia (PP) terá recorrido à Casa Maior de Justiça brasileira contra o placar de 7x0 em que foi submetido no TSE, na decisão sobre a impugnação de sua candidatura à reeleição.

Quem nunca

ouviu falar de cirurgia de catarata? Quem não conhece alguém que se beneficiou dela? A catarata é uma doença que torna opaco o cristalino natural do olho humano. Afeta milhões de pessoas no mundo. Felizmente, é uma forma de cegueira tratável.

Notícia boa

é que acontecem inovações no tratamento, que proporcionam muitas vantagens os tratamentos de catarata, retina e glaucoma. As vantagens são: procedimentos mais rápidos, mais seguros, menos invasivos, menos onerosos.

Aparelhos

denominados facoemulsificadores portáteis são mais eficientes e acessíveis. Significam avanço nas cirurgias oftalmológicas. A facoemulsificação é uma técnica cirúrgica que que não produz dor e não requer pontos para fechar incisões.

O progresso,

quando chega, muitas vezes causa perturbações até que se instale plenamente e proporcione benefícios em grande escala. Lutar contra o progresso é remar contra a correnteza. É preciso usar a sabedoria para absorver e aproveitar o progresso.

Hoje a chamada

Agricultura Regenerativa é definida como um conjunto de práticas agrícolas voltadas para a recuperação e o aprimoramento da saúde do solo, da biodiversidade e dos sistemas ecológicos, juntamente com o aumento da produtividade.

Essa nova

agricultura tem como objetivo regenerar os recursos naturais utilizados pelas agrícolas, tornando o sistema de produção agrícola sustentável ao longo do tempo. Ela utiliza insumos biológicos, integração lavoura/pecuária/floresta, fixação biológica de Nitrogênio, plantio direto, sistemas agroflorestais, agricultura de baixo Carbono.

Todos esses

novos conceitos precisam ser difundidos, estudados e aplicados no Município de Jales por um motivo social e econômico relevante: o município tem alto potencial de desenvolvimento agropecuário, considerando terras agricultáveis, divisão fundiária, agricultores experimentados, clima favorável e acesso a grandes mercados consumidores.

Historicamente,

a prefeitura de Jales, com a sua Secretaria Municipal de Agricultura, atua de forma limitada no fomento agropecuário. Um movimento bem maior pode ser realizado pelos 10 vereadores na Câmara Municipal. Só precisam acordar para isso.

Palavra do leitor

Quero agradecer pelo envio do jornal e destacar a excelente matéria sobre o estudo Inside Audio 2024, da Kantar IBOPE Media. Impressiona ver que a rádio ainda faz parte do cotidiano de 79% da população brasileira, reforçando sua relevância como meio de informação e conexão local, Abraço forte. Flávio Lamônica

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