Na sessão
ordinária da última segunda-feira (dia 21) – no Legislativo Municipal de Jales – os vereadores aprovaram uma Moção de Aplausos à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE de Jales).
A propositura,
de autoria do vereador Ricardo Gouveia (PP), teve por objetivo homenagear os policias pela ação realizada neste mês de outubro contra o tráfico de drogas, resultando na prisão de traficantes.
Receberam
os mais calorosos aplausos a equipe da DISE, chefiada pelo delegado titular Ademir Gasques Sanches Júnior, composta pelos investigadores Oleno Carlos Faria Garzella, Paulo Henrique Garcia, Vitor Hugo Murari Cardozo, Vagner Lopes dos Santos e Eduardo Pereira Missias.
Após as eleições
municipais – em 06 de outubro – alguns partidos políticos de Jales deram indícios de que podem desmoronar. Um deles é o PSB (Partido Socialista Brasileiro), que na área federal conta com a figura do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O PSB local
ressurgiu das cinzas com perspectivas promissoras. Mas elas não se realizaram. Sua campanha na eleição de vereadores não teve sucesso. O partido obteve apenas o total de 776 votos (18 deles foram votos de legenda).
Por sua vez,
o partido local União Brasil (UB) foi sufragado com 1.313 votos nominais e mais 18 votos de legenda. Colheu o total de 1.331 votos. Superou a votação do PSB, mas ainda assim ficou sem vereador eleito.
Já o MDB local
foi um pouquinho mais longe. O partido recebeu 1.312 votos nominais e 37 votos de legenda, perfazendo 1.349 votos. Desse total de votos, 931 foram destinados à candidata Carol Amador (que não se reelegeu).
Segundo
conversas de bastidores da política local, os dirigentes dos partidos que tiveram fraco desempenho eleitoral vão esperar a poeira abaixar para reunir o pessoal, visando discutir se continuam ou se dão adeus à política.
Amanhã
(domingo, dia 27), lá pelas 19 horas, os emedebistas da Região Noroeste Paulista ficarão sabendo se perderam seu deputado estadual, Itamar Borges, por ele ter sido eleito prefeito de S. J. Rio Preto. Ou se ele vai continuar sendo deputado na ALESP.
Passado o pleito,
no qual foram escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores na maioria dos mais de 5.500 municípios do país, os comerciantes estão aliviados. Acabou a algazarra de campanha. Nos sábados parecia até final de Copa do Mundo. A voltou.
O prefeito de
Jales se reelegeu. Luís Henrique (agora no PL) pulou de 12.114 votos em 2020 para 20.949 votos em 2024. Segundo ele, esse aumento se deu porque seu governo foi positivo. No dia da votação, ele disse: “A autoestima do jalesense foi reconquistada”.
Luís Henrique
se lançou ao eleitorado de Jales quando colocou seu nome na disputa para Deputado Estadual em 2018 (pelo Podemos). Consta que ele obteve 8.248 votos dos jalesenses. Não saiu vencedor (copo meio vazio). Mas ganhou visibilidade (copo meio cheio). Teve mais votos do que outros candidatos locais “mais rodados”.
À boca pequena,
corre que o prefeito reeleito não ficará no cargo até o final do mandato segundo mandato. Dizem que ele – novamente – vai tentar ser eleito Deputado Estadual. Assim sendo, a vice-prefeita Marynilda Cavenaghi (PP) será prefeita.
No Legislativo
municipal, há 5 “novatos” entre os 10 vereadores eleitos. Porém, 2 “novatos” já foram vereadores: Kazuto (PRD) e Prof. Luís Especiato (PT). Considerando a coligação do prefeito reeleito, o petista Especiato é o único opositor raiz.
Os outros 3
vereadores “novatos” são Leandro Bigotto (PL), Franciele Villa (PL) e Eliane Miranda (Republicanos). Note-se que seus partidos – PL e Republicanos – fizeram parte da coligação de apoio ao prefeito, “Jales sempre para frente”.
A população
deve aguardar para ver como se sairão os 10 vereadores no desempenho das suas funções. Eles terão que cumprir os regulamentos da Câmara, legislar em favor do povo, fiscalizar o Executivo, apoiar ou confrontar o Executivo. Tarefas para bons políticos.
A vereadora
Andrea Moreto (Podemos) foi reeleita. Em 2020 obteve 781 votos; desta vez surpreendeu no primeiro lugar com 1.213 votos. Também foram reeleitos: Riva Rodrigues (PP), Bruno de Paula (PL), Deley Vieira (Rep) e Elder Mansueli (Pode).
A Enfermeira
Carol Amador (MDB) foi a segunda candidata mais votada, com 931 votos. Mas não se reelegeu por conta dos tais “métodos de d’Hondt e de Jeferson” e do tal “quociente eleitoral”. Nestas eleições, o coeficiente eleitoral foi de 2.146 votos.
No bonde
dos menos votados estiveram os candidatos: Jéssica (PSB) com 17 votos; Sônia Marques (DC) com 14 votos; Presbítero Elias (PSB) com 11 votos; Paula Daiana (PSD) com 9 votos; a técnica em enfermagem Vanessa (PSD) com 6 votos.
Em2012
pelo PTB e ficou como suplente. Em 2016, foi eleito pelo PSB, em 2020 reeleito pelo PSD e em 2024 na disputa com a camisa do Republicanos garantiu a primeira suplência.
Essa
informação refere-se ao vereador João Valeriano Zanetoni que no Legislativo Municipal sempre se empenhou em prol aos produtores residentes nos bairros rurais do município.
Até dia 6
de outubro, foi o único vereador a concorrer em quatro eleições e, em cada uma, por um partido diferente. Bateu o recorde. Qual será o próximo partido?
Buscando
melhorar o tráfego de veículos pela estradas municipais, Zanetoni enviou ofício à Secretaria de Estado dos Transportes objetivando a possibilidade de pavimentar a Estrada Municipal Vereador Domingos Paz Landim.
A Estrada
liga Jales a Paranapuã numa extensão de 15km em linha reta. Em resposta ao ofício do vereador, o superintendente do DER, Sergio Henrique Codelo Nascimento, informou que é necessário autorização do Governo Estadual com celebração de convênio com o Municipio (Prefeitura).
Aí então,
Zanetoni requereu junto ao Executivo Municipal informações a respeito do assunto. A Secretaria Municipal de Governo, informou que tem intenção de elaborar projeto para a execução da pavimentação da estrada vicinal “Vereador Domingos Paz Landim”, em momento oportuno, com a disponibilidade da equipe técnica.
O Secretário
Municipal Reginaldo Viota informou ainda, que não foram tomadas medidas para a celebração de convênio com o Governo do Estado para a realização da obra, e que nenhum projeto referente ao assunto foi elaborado.
No município
de São José do Rio Preto houve surpresas no primeiro turno. O ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB) ficou de fora. O mais cotado, Itamar Borges (MDB), ficou em segundo lugar. O desconhecido Cel. Fábio Cândido ficou em primeiro lugar.
Neste domingo
(27 de outubro) haverá disputa no segundo turno entre o Cel. Fábio Cândido (azarão que obteve 40,46% dos votos no primeiro turno) e Itamar Borges (abençoado pelo atual prefeito Edinho Araújo, mas obteve 25,38% dos votos no primeiro turno).
Na cidade
de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar a prefeitura no segundo turno. Pablo Marçal (PRTB, Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) ficou fora. Os resultados foram: Nunes 29,48%; Boulos 29,07%; Marçal 28,14%.
Só a 5 dias
do segundo turno o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu para prestar apoio aos candidatos a prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a vice-prefeito Cel. Mello Araújo (PL), apoiados pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Fizeram um encontro numa churrascaria da capital paulista.
Após as contagens
de votos, festas dos eleitos e choros dos não eleitos, sobrevirá a posse dos políticos para as realizações nos próximos 04 anos. Os eleitores engajados devem, pelo menos, manter os olhos abertos para conferir as promessas e os trabalhos dos políticos.
O município
de Jales tem planejamento para as questões do meio ambiente? Resposta: sim, Jales está entre os dez primeiros municípios paulistas a ter um Plano Municipal de Adaptação e Resiliência Climática desde 2022. Está em prática? Resposta: boa pergunta!
A European
Union Deforestation-Free Regulation é o Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento. É uma lei que visa combater o desmatamento, proibindo a importação pela União Européia de produtos agrícolas vindos de áreas desmatadas.
Essa lei
antidesmatamento do bloco europeu atende a apelos de parceiros comerciais de vários países (da África às Américas) e protestos dentro do próprio continente europeu. A lei vai começar a ser aplicada a partir de 1º de janeiro de 2025.
Claro que
na execução dessa lei existem interesses financeiros e comerciais, podendo excluir ou proteger exportadores de uns ou outros países. Por exemplo, produtores de soja brasileiros. Porém, a coisa certa é acertar o passo com o futuro do planeta.
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