Folhageral: Jesus disputa a sua sexta eleição consecutiva


 

De acordo

com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – a Microrregião de Jales (SP) é composta por 23 municípios e faz parte da Região Administrativa de São José do Rio Preto, na Região Noroeste do Estado de SP.

Os municípios

mais populosos desta Microrregião são dois: Jales (com cerca de 50 mil habitantes) e Santa Fé do Sul (com cerca de 36 mil habitantes). Os demais municípios, bem menores, variam suas populações entre 2 mil e 8 mil habitantes.

As pessoas

de Jales e Santa Fé do Sul não praticam rivalidades. Apenas fazem comparações para criticar disparidades. O PIB de Jales é maior em função do tamanho da população e da área do município. Santa Fé do Sul tem “status” de Estância Turística.

Politicamente,

Jales e Santa Fé do Sul estão no mesmo quintal. Não há como achar Jales e Santa Fé do nada tem a ver politicamente. Aliás, os dois municípios deveriam ser até mais unidos nas eleições de deputados estaduais e federais.

O advogado

Itamar Borges, natural de Santa Fé do Sul, iniciou jovem sua carreira política na sua terra. Foi vereador (uma vez), prefeito (três vezes), deputado estadual (está na quarta vez) e Secretário da Agricultura do Estado (uma vez).

Hoje morador

em São José do Rio Preto, o deputado estadual Itamar Borges (MDB) neste ano é candidato a prefeito daquele município. O fato de agora estar morando na sede da Região não significa que ele está desligado da sua base eleitoral.

Por sua vez,

o advogado e empresário Luís Henrique Moreira, natural de Buritama (SP) e casado com uma jalesense, iniciou jovem sua carreira política onde nasceu. Lá ele foi vereador. Concorreu a deputado estadual em 2018, mas não se elegeu.

 Nas eleições

municipais de 2020, ele concorreu a prefeito em Jales, onde havia recebido 34% do total de votos obtidos como candidato a deputado estadual em 2018. Deu certo, ele foi eleito. Hoje, como prefeito, concorre à reeleição pelo PL (Partido Liberal).

Não é difícil

saber que o prefeito de Jales, Luís Henrique, que concorre à reeleição este ano, tem na cabeça a ideia de concorrer e ser eleito deputado estadual. Um momento propício para isso será daqui dois anos, em 2026.

É tão verdade

que nestes dias surgiu uma conversa de que pessoas próximas ao Poder Executivo de Jales estavam se perguntando sobre qual seria a atitude do prefeito Luís Henrique, caso Itamar Borges não seja eleito prefeito de São José do Rio Preto.

Sabendo que

o prefeito Luís Henrique pretende governar Jales nos próximos dois anos (se reeleito), para em 2026 disputar vaga ao Legislativo estadual, qual seria sua atitude diante da possibilidade de ter como concorrente Itamar Borges?

Disseram até

que o prefeito Luís Henrique teria dito que a eleição vitoriosa de Itamar Borges à prefeitura de São José do Rio Preto abriria vaga para um novo candidato desta região concorrer à Alesp para representá-la.

Por fim,

um porta-voz da conversa disse que o prefeito Luís Henrique afirmou que – mesmo com o deputado Itamar Borges na parada – sua candidatura será confirmada para deputado estadual por Jales e região.

O ex- servidor

municipal de Jales, Jesus Martins Batista, popularmente chamado de Jesus da Prefeitura (PP), está disputando a sua sexta eleição, consecutivamente. Jesus está aposentado e, pelo jeito, gosta de concorrer.

Jesus começou

em 2004 (33º lugar), em 2008 (16ºlugar), na eleição de 2012 (10º lugar), na eleição de 2016 (9º lugar), em 2020 (8º lugar). Agora, em 2024, Jesus tenta conquistar mais uma vez o espaço que aspira no Legislativo.

Há outros

candidatos a vereador em Jales que também estão atingindo marcas em tentativas. Tais como Henrique Macetão (PSD) e Ricardo Junqueira (PSB). Ambos já disputaram 4 eleições e estão na quinta.

Deley Vieira,

Alessandro Japonês e João Zanetoni (os três do REPUBLICANOS), Fátima Neves (MDB), Pérola (PSDB), Riva Rodrigues (PP) e Kazuto (PRD) concorreram em 3 eleições e agora estão na quarta busca de vaga.

Para poderem

ocupar as cadeiras do Poder Legislativo, veteranos e calouros (concorrentes às 10 vagas) vão ter que dar provas de confiança até a reta final da campanha com propostas de trabalho que convençam o eleitorado.

Os candidatos

a vereador estão em campanha, mas preocupados como a qualidade do voto dos eleitores no dia 6 de outubro de 2024. Faz mesmo sentido, porque os eleitores não votam sempre igual em todas as eleições. Eles surpreendem.

Nas eleições

de 2020, com a pandemia do Covid-19 correndo solta, o voto dos eleitores se caracterizou como “votos amigável”. Este voto é aquele dado ao candidato amigo e não à sua proposta trabalho.

Naquela época,

a pandemia não permitiu as visitas frequentes dos candidatos às casas de seus eleitores. O medo do vírus era tanto que os eleitores nem seguravam os “santinhos” distribuídos. Conversavam à distância até com os vizinhos.

Agora em 2024,

sem pandemia e com quatro anos longe do eleitorado, os candidatos não estão conseguindo analisar e saber como será voto dado pelos eleitores. Os eleitores estão, como que, evitando delongas políticas quando são abordados.

Um concorrente

a vereador disse estar assustado. Disse que essa atitude meio evasiva dos eleitores é preocupante. Se é exatamente isso o que está acontecendo, dá saudade lembrar dos tempos dos comícios feitos em cima de caminhão, nos bairros.

A deputada

estadual Analice Fernandes que sonha  transferir seu domicilio eleitoral para Jales,concretizando um velho sonho: ser prefeita da terra onde nasceu, têm gravado áudios em que ela pede apoio aos candidatos tucanos a vereador em Jales.

Mas no áudio,

o que mais chama a atenção é que ela usa quase todo o tempo elogiando o seu partido, o PSDB. E ao final, anunciando apenas o nome e número do candidato,  nadinha do perfil. Das pessoas que ouviram o áudio, nenhuma delas acreditou.

Se está 

em plena campanha eleitoral, e é sabido que todos querem chegar lá. 

Mas 

convenhamos, é preciso mostrar o talão de multas a essas pessoas que saem por aí com alto-falante, caixas de som e o escambau em seus carros, e até mesmo amarrados em carretinhas pela cidade fazendo propaganda de sua empresa.

Além de

som ao seu bel prazer, zunindo os decibéis do ouvinte, eles, não exibem o selo adesivo no para-brisa do veículo que está autorizado. Ainda existe a lei ou já a revogaram.

Ao 

fechamento desta coluna, a situação da Federação PSDB CIDADANIA(PSDB/CIDADANIA) era a seguinte: Indeferimento do DRAP do partido político/federação/coligação e indeferido com prazo no recursal

Significando que:

“Candidatura que não reuniu as condições necessárias para o deferimento do pedido de registro ou que está vinculado a DRAP (partido, federação ou coligação) indeferido, com pedido já julgado pela Justiça Eleitoral”.

E, ainda

 que o “Partido isolado, federação ou coligação cujo DRAP está julgado indeferido, mas há recurso interposto contra essa decisão e aguarda julgamento por instância superior”.

No ninho

tucano, existe preocupação quanto ao desfecho da decisão na Justiça Eleitoral. 

Por outro

 lado, os vereadores que fazem parte da Federação, estão recebendo às suas perguntas, respostas otimistas, e isso é bom.

Dando 

uma espiadinha na pauta das sessões de julgamento no TRE-SP, o caso da Federação não está pautado e só ocorrerá às vésperas do julgamento

Perguntar

não ofende” o que um candidato a vereador faz com R$ 500,00 ou um pouco mais numa campanha eleitoral?”.


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