Embrapa leva soluções tecnológicas ao Rio+Agro 2024

 

 

Rio+Agro 2024, fórum Internacional de sustentabilidade agroambiental das cadeias produtivas do agronegócio, promete levar 15 mil participantes ao Campo Olímpico de Golfe do Rio de Janeiro, entre 29 de julho e 2 de agosto. A Embrapa integra a comissão científica do evento e apresentará diversas soluções tecnológicas em seu estande. Silvia Massruhá, presidente da Empresa, participa da programação na quarta-feira (31/7).


De acordo com os organizadores, o Rio+Agro busca inserir o Rio de Janeiro no circuito mundial de eventos do agronegócio e contribuir para a consolidação do Brasil como a maior potência agroambiental do mundo, proporcionando a troca de experiências e novos negócios sustentáveis na agricultura e pecuária.


Terão tecnologias, projetos ou programas apresentados no estande da Embrapa na Rio+Agro as três unidades da Empresa no Rio de Janeiro – Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos –, além da Embrapa Meio Ambiente (SP), Embrapa Soja (PR), Embrapa Gado de Leite (MG) e Embrapa Agricultura Digital (SP). Foram selecionadas iniciativas para gestão de riscos climáticos na agricultura, descarbonização de cadeias produtivas, segurança alimentar, manejo conservacionista do solo e da água, fertilidade dos solos, desenvolvimento de cadeias emergentes etc – veja ao final da matéria a lista com os principais destaques que serão levados ao público.


Participação nos debates científicos


Especialistas da Embrapa terão participação em diversos painéis do Rio+Agro, contribuindo com os debates científicos do fórum.


Na terça-feira (30/7), a partir das 15h30, Christiane Amâncio, chefe geral da Embrapa Agrobiologia, e Daniel Vidal Pérez, chefe geral da Embrapa Solos, participam do painel “Desafios e inovações para a segurança alimentar, hídrica e urbana”. Amâncio falará sobre tecnologias para o desenvolvimento da agricultura urbana e periurbana, enquanto Pérez discutirá sobre o papel da inovação na sustentabilidade da produção de alimentos.


Na quarta-feira (31/7), às 10 horas, Silvia Massruhá estará na mesa de abertura da plenária principal sobre “Inovações e negócios”. A presidente da Embrapa fará uma palestra sobre o papel da ciência e tecnologia tropical para a sustentabilidade agroambiental e os impactos das mudanças climáticas para o mundo.


Também no dia 31/7, a partir das 11h15, Edna Maria Morais Oliveira, chefe geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, participa do painel “O novo mercado agroalimentar”, trazendo casos de sucesso que mostram a importância da tecnologia de alimentos para a segurança alimentar. Neste mesmo dia, às 11 horas, Gizelle Cristina Bedendo, chefe adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, irá moderar o painel “Modelos emergentes de negócios nas cadeias produtivas”, na plenária de inovação. Gizelle também fará parte do painel “Como integrar o ecossistema de inovação do agronegócio global”, na sexta-feira (02/08), às 11h40, apresentando o projeto do Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro (PITec Agro). Ainda na quarta-feira, Ronaldo Pereira Oliveira, pesquisador da Embrapa Solos, será o moderador da mesa redonda internacional "Diálogos de líderes de embaixadas, consulados e câmaras de comércio sobre inovação e negócios no setor agroambiental".


Na quinta-feira (01/08), às 15h15, Mariella Camardelli Uzeda, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, discorre sobre plantas alimentícias não-convencionais (PANCS) e seu papel na segurança alimentar e na economia sustentável, no painel “Os novos caminhos para o agroambiental: uma perspectiva para o futuro sustentável”.


Também no dia 1º de agosto, às 15h30, Gustavo Spadotti Amaral, chefe geral da Embrapa Territorial (SP), fará um panorama agroambiental do Brasil no painel “Programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e seus impactos na sustentabilidade agrícola”. No mesmo dia e horário, Pedro Luiz de Freitas, pesquisador da Embrapa Solos, palestra sobre indicadores agro-socioambientais do Brasil no painel sobre “Métricas para o desenvolvimento agroambiental sustentável.


No último dia do evento (02/08), Daniel Pérez modera o painel "Impulsonando o agro", que mostrará casos de sucesso no agronegócio brasileiro.


“Discutiremos a sustentabilidade no agronegócio, mostrando a importância da descarbonização das cadeias produtivas, da rastreabilidade, de como trabalhar com sistemas de produção mais resilientes, a partir do desenvolvimento de tecnologias para adaptação às mudanças climáticas e aos eventos extremos. Mostraremos os impactos dessas tecnologias também para o ambiente urbano, na busca pelo desenvolvimento de cidades mais sustentáveis”, destaca Massruhá.


Serviço 


Rio+Agro | Fórum Internacional de sustentabilidade agroambiental das cadeias produtivas do agronegócio, com foco mundial no desenvolvimento com equilíbrio econômico, ambiental e social

- De 29/07/24 a 02/08/2024

- Campo Olímpico de Golfe do Rio de Janeiro (RJ)

- Saiba mais sobre inscrições e programação no site oficial do evento: https://www.riomaisagro.com.br/

 

O que a Embrapa levará ao Rio+Agro


Confira os destaques entre as soluções tecnológicas, programas, projetos e ações em rede que a Embrapa demonstrará e apresentará ao público em seu estande ao longo dos cinco dias de evento:

 

Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC): Base para política agrícola e gestão de riscos na agricultura. Elaborado para reduzir riscos relativos às mudanças climáticas, permitindo que municípios identifiquem a melhor época de plantio nos vários tipos de solos, entre outros.


Auras – Mitigação da seca por bactérias benéficas: Fruto da parceria entre a Embrapa e a empresa NOOA Tecnologia Agrícola, o Auras é uma tecnologia de bioativo originada da Caatinga que otimiza o uso da água pela planta, possibilita maior proteção do potencial produtivo e mitiga os efeitos de estresses hídricos e térmicos, possibilitando a máxima expressão do potencial das culturas agrícolas.


COMBIO - Bioproduto com ação na fixação de nitrogênio e na promoção de crescimento de plantas: Substitui com vantagens o inoculante tradicional para a cultura da soja, pois agrega duas outras estirpes, que valorizam a promoção do crescimento e conferem um maior vigor para a cultura.


Programa Soja Baixo Carbono: O Programa Soja Baixo Carbono objetiva agregar valor à soja produzida em sistemas que contribuam para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de atestar a sustentabilidade da produção de soja brasileira.


Integra Carbono Neutro: Unifica os esforços da Embrapa junto com parceiros sobre a dinâmica do carbono e dos gases de efeito estufa (GEE) e sua relação com sistemas agroalimentares e florestais, frente às mudanças climáticas.  


Leite Baixo Carbono: A Embrapa e parceiros mediram a emissão de gases de efeito estufa em propriedades de leite no País. Com o banco de dados foram criados modelos de predição de emissões e recomendações para a produção de leite baixo carbono e formulação de políticas públicas.


Observatório do Leite Orgânico: é uma plataforma de dados, estudos e análises sobre a cadeia produtiva do leite orgânico no País, que visa gerar inteligência estratégica e territorial e subsidiar a formulação de políticas públicas ao segmento.


Biofort – Biofortificação de Alimentos no Brasil: A rede é responsável pela biofortificação de alimentos na busca por diminuir a desnutrição, garantir a segurança alimentar e nutricional e desenvolver produtos agroindustriais e embalagens para conservação de micronutrientes.


Tomate em Cultivo Sustentável – TOMATEC: é um sistema de produção para o melhoramento do cultivo do tomate de mesa por meio de boas práticas agrícolas, como fertirrigação por gotejamento, ensacamento de pencas, uso de fitilho nas lavouras e manejo integrado de pragas.


Orientações para a produção de ovos seguros em pequena escala: O método de limpeza de ovos a seco foi testado em condições reais de produção e foi validado por instituições científicas. As orientações viabilizam a segurança da produção de ovos em pequena escala.


Soja Edamame para consumo humano: A cultivar BRS 267 - a soja edamame - foi desenvolvida para o consumo humano e tem ganhado popularidade no País. É uma soja com sabor diferenciado e uma opção para a agricultura familiar ou orgânica, já cultivada em oito estados no Nordeste, Sudeste e Sul.


Produto de Indicação Geográfica: Para obter este reconhecimento, o produto precisa ter características do local de origem, que lhe atribuam reputação, valor intrínseco e identidade própria, tornando-se especiais frente ao mercado. Conheça o caso da laranja de Tanguá, que só foi possível graças à atuação científica.


Projeto Cidades Sustentáveis: Soluções para o desenvolvimento urbano sustentável em regiões serranas, obtendo diretrizes para reduzir os impactos das mudanças climáticas nas seguranças hídrica e alimentar no bioma Mata Atlântica.


Aplicativo Restaura Mata Atlântica: Com informações sobre espécies florestais nativas da Mata Atlântica, sua principal proposta é a identificação, de forma rápida e dinâmica, das características ecológicas, fisiológicas, fitotécnicas e econômicas das espécies vegetais com potencial para uso em projetos de restauração ecológica ou adequação ambiental.


Rede de Fomento à Cultura do Lúpulo na Região Serrana Fluminense: A Rede Lúpulo reúne iniciativas realizadas por instituições de ensino e pesquisa, empresas e pessoas que, conforme suas áreas de atuação, compartilham conhecimentos e recursos e produzem pesquisas para tornar a cultura do lúpulo uma atividade viável em nível nacional.


PITec Agro: O Polo de Inovação Tecnológica do Agronegócio no Rio de Janeiro promoverá a cooperação entre iniciativas privadas, comunidade científica, universidades e instituições públicas para transformar pesquisa e conhecimento em produtos e serviços inovadores.


Desenvolvimento do Mercado de Carbono no RJ: O acordo de cooperação técnica, em parceria com o governo estadual, busca embasar políticas públicas, instrumentos legais e marcos regulatórios que viabilizem a negociação de créditos de carbono no Rio de Janeiro.


Fertmovel: é um laboratório móvel de fertilidade de solos desenvolvido pela Embrapa Solos para operar dentro de um furgão. Seu objetivo é facilitar o acesso de produtores rurais a análises de solos de suas propriedades.


Caravana Embrapa FertBrasil: Iniciativa que tem como objetivo levar ao setor produtivo práticas e tecnologias para o aumento da eficiência dos fertilizantes na agricultura brasileira. A caravana conta com a participação efetiva do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Rede FertBrasil.


Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade – PAQLF: Propõe-se à avaliação e correção da qualidade analítica dos laboratórios participantes. Com a adoção do Selo de Qualidade, o programa passou a funcionar como um meio de atestar o desempenho satisfatório dos laboratórios perante seus clientes.


Soluções GeoABC+: Conjunto de iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação para monitoramento remoto da intensificação sustentável da agropecuária brasileira (cultivo em sucessão e integração Lavoura-Pecuária-Floresta), por meio de imagens de satélite.


Módulo IS_AGRO: Indicadores Agro-Socioambientais do Brasil: Soluções digitais para criação, estimativa e divulgação de indicadores agro-socioambientais do Brasil, permitindo identificar, avaliar e monitorar os impactos ambientais, sociais e econômicos relacionados às atividades agropecuárias. 


Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil- PronaSolos: Coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e várias instituições estratégicas para a investigação, inventário e interpretação dos dados de solos brasileiros. Seu objetivo é mapear os solos de 8,2 milhões de km² do País até 2048, em escalas que vão de 1:25.000 a 1:100.000.


Sustentabilidade de Agroecossistemas com Barragem Subterrânea: Tecnologia social que vem sendo implementada em vários estados no Semiárido brasileiro que consiste no uso de lona plástica que desce no solo em valas cavadas em regiões declivosas das áreas de plantações, retendo a água dentro do solo por vários meses.


Ações de pesquisa em serviços ecossistêmicos e ambientais: Os serviços ecossistêmicos são os benefícios gerados pela natureza que sustentam a vida no planeta. São essenciais para garantir a produção agrícola. Já os serviços ambientais são os benefícios resultantes de intervenções intencionais da sociedade na dinâmica dos ecossistemas, como o manejo conservacionista do solo e da água.


Ações de pesquisa em agricultura Urbana: É uma estratégia para a promoção de “Cidades Sustentáveis”, pois contribui para a segurança alimentar, geração de renda, saúde e bem-estar da sociedade. A agricultura urbana pode desempenhar ainda um papel importante para a construção de cidades resilientes, atuando na melhoria da paisagem urbana e na gestão dos recursos hídricos.


Gongocompostagem: Compostagem de resíduos orgânicos de origem vegetal realizada pelos gongolos, pequenos invertebrados que fazem parte da fauna do solo e que possuem uma excepcional capacidade trituradora. O composto gerado dá origem, em cerca de 90 dias, a um substrato para produção de mudas muito leve, o que facilita o transporte no campo.


Xaxim agroecológico: Apresenta capacidade de retenção de água e de fornecimento de nutrientes similares ao xaxim tradicional, o que permite o bom desenvolvimento das plantas. Produto com processo inovador, que leva em consideração a preservação do meio ambiente e a produção agropecuária e agroindustrial sustentável e ambientalmente amigável.


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