José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor. paivanetto@lbv.org.br www.boavontade.com
Em
20 de julho, quando celebramos o Dia Internacional da Amizade, vale destacar
uma personalidade que desde muito jovem teve o seu coração arrebatado pela
Doutrina do Novo Mandamento de Jesus, constante de Seu Evangelho,
segundo João, 13:34 e 35
— “Amai-vos como Eu vos amei.
Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos”. Falo-lhes de
João Evangelista, o médium psicógrafo do Livro da Revelação, o Apocalipse de
Jesus, transcrito por ele em seu exílio na Ilha de Patmos, e já estando
nonagenário.
“Eu, João, irmão vosso e companheiro na
tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, encontrei-me na ilha chamada
Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse
de Jesus, 1:9).
O
exemplo do bom companheirismo de João, expresso na sua fidelidade inarredável a
Jesus — “(...) na
tribulação” —, tem de ser a nossa permanente bandeira. Apenas
assim não seremos tisnados, como os integrantes da Igreja em Éfeso, pelo
opróbrio de ter perdido a Primeira Caridade. É ainda o modelo do bom companheirismo evangélico e apocalíptico vindo do Profeta
de Patmos, que nos ensina — “no
reino e na perseverança em Jesus Cristo” — a jamais desanimar.
Mesmo
que as procelas da existência humana ambicionem sufocar o peregrino em sua
trajetória, ele prossegue resoluto em sua marcha.
Não
é bastante elaborar planos notáveis e, depois, nunca atingir o ponto almejado,
porque se desprezou um conceito
revolucionário denominado Primeira Caridade. Aliás, um perigo que atingiu
os componentes da Igreja em Éfeso, não obstante as qualidades que possuíam
(Apocalipse, 2:4, 5 e 7):
“4 Tenho, porém, contra
ti que abandonaste a tua Primeira
Caridade.
“5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à
prática das primeiras obras; porque, se não, virei contra ti e moverei do seu
lugar o teu candeeiro, caso não te
arrependas.
“7 Quem tem ouvidos de
ouvir ouça o que o Espírito diz às igrejas do Senhor. Ao vencedor, darei a
comer os frutos da Árvore da Vida Eterna que se encontra no paraíso de meu
Deus”.
Não podemos “morrer na praia”,
por causa dos titubeios, após atravessarmos a fortes braçadas oceanos
turbulentos. Urge que mantenhamos firmemente a nossa confiança no Salvador, Jesus, que em hipótese alguma mentiu nem se
deixou enfraquecer. Como tantas vezes
exclamava o Irmão Zarur: “Em
qualquer circunstância, pensem logo em Jesus!”
No
Evangelho, segundo Lucas, 18:8, o Excelso Pegureiro argui de nós: “Quando vier o Filho de Deus, achará porventura Fé na Terra?”
Motivados,
em uníssono, poderemos responder-Lhe: “Sim,
Divino Senhor, encontrarás Fé na
Terra, porque saberemos, seguindo fielmente a Tua Soberana Vontade, persistir além do fim”.
Trata-se
de um gigantesco desafio na hora presente da humanidade, pois os Tempos
chegaram. Contudo, quando estamos integrados em Deus, as dificuldades só nos
fazem crescer.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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