Chris McKinnell, neto de Lorraine e Ed Warren, conta no “The Noite” desta terça (31) sobre a sua ligação com o sobrenatural


 

Parapsicólogo, professor, palestrante e diretor do The Warren Legacy Foundation for Paranormal Research segue o legado dos avós na abordagem a paranormalidade

 




(Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Chris McKinnell, neto do famoso casal Ed e Lorraine Warren, cujas histórias sobrenaturais foram inspirações para os filmes da franquia “Invocação do Mal”, é o convidado do “The Noite” desta terça-feira (31). Aproveitando sua passagem pelo Brasil, onde participará do Horror Expo 2023, no Pro Magno, em São Paulo, dias 4 e 5 de novembro, ele vem ao programa para falar sobre o legado de seus avós, os itens amaldiçoados que a família reúne e a forma como atua a The Warren Legacy Foundation for Paranormal Research, com especialistas e pesquisadores ajudando pessoas a lidar com o paranormal.

 

Chris nasceu em uma família famosa mundialmente por lidar com o sobrenatural. Com apenas 16 anos, já começou a trabalhar com os avós nas investigações e a estudar paranormalidades e religiões. E, logo o seu primeiro grande caso, o marcou para sempre como” a experiência mais aterrorizante” da sua vida.

 

“Era um caso de um fantasma. Hollywood deveria fazer um filme sobre ele. Quando chegamos no lugar, o marido e a mulher não queriam entrar em casa, estavam aterrorizados. Era uma casinha pequena. Assim que entramos ela começou a tremer, ouvimos pancadas nas paredes em três repetições... Olhei no banheiro que ficava no final das escadas e o crucifixo pendurado na parede estava de ponta-cabeça. Com o passar da noite, meu avô me fez sentar no quarto principal, no escuro, sozinho, enquanto eles estavam lá embaixo para fazer uma provocação religiosa para que eu pudesse dizer para eles o que estava acontecendo. Nessa época, ainda tinha medo do escuro, mas não podia decepcionar o meu avô”, conta.

 

“Fiquei lá sentado, uma hora, ouvindo rugidos arranhando as paredes. Toda vez que eles tentavam trazer essa questão da igreja para cima, desaparecia. Eles desistiram, foram embora e tudo parou. Mas, às 3h da manhã, foi um inferno. A mulher e o meu avô estavam sentados no sofá, eu em uma poltrona perto deles e estávamos fazendo uma entrevista pelo telefone. O marido e um outro pesquisador estavam lá em cima. Nisso, duas ovelhas negras chegaram e ficaram paradas na nossa frente. Temos até uma foto dessas criaturas. A mulher começou a gritar que o rosto dela estava pegando fogo. O meu avô colocou a lanterna no rosto dela e vimos dois arranhões. Começou a pingar sangue no peito dela. O incenso que tinha na cozinha foi na direção da minha cabeça, quase pegou em mim. Bateu na janela atrás de mim.... Falei uma coisa que não deveria: ‘Que m* é essa’. A mulher gritou que queria sair da casa e eu disse que era uma ótima ideia. Saímos correndo para a porta de entrada e a luz começou a piscar. As ovelhas negras ainda estavam paradas olhando para gente e a cadeira que estava sentado começou a vir na minha direção. A porta não abria e abriu sozinha. Deixamos meu avô sozinho ali na sala, ainda no telefone, contando para todos o que estava acontecendo”, prossegue Chris McKinnell, que elogia o avô.

 

“Ele era uma das pessoas mais corajosas que já conheci na minha vida. Preciso dizer com toda a sinceridade que sempre serei muito grato a ele por aquela experiência. Aprendi uma lição muito importante. Encarei os meus medos pela primeira vez na minha vida. Na noite seguinte, fui dormir no escuro, pela primeira vez, e nunca mais tive medo de nada paranormal”, ressalta.

 

Chris diz ainda não acreditar em demônios e ressalta que, apesar de inspirados em seus avós, os filmes mudaram muito das histórias reais. “É fantasia. Os casos são 100% reais, mas os detalhes são tudo de Hollywood”

 

Por fim, Chris diz ainda que os objetos dos casos investigados se encontram em um local fechado que, por muitos anos, foi chamado de museu, o que, para ele, foi um grande erro.

 

“Sinceramente, acho que a pior coisa do legado dos meus avós foi ter chamado aquilo de museu. Nunca estava aberto ao público, apenas para convites especiais, em grupos pequenos. É uma prisão para proteger as pessoas daquelas energias”, finaliza.

 

O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 1h.

Comentários