Shell Eco-marathon terá categoria de hidrogênio pela primeira vez no Brasil


Competição acadêmica vai premiar protótipos automotivos ultra eficientes no Pier Mauá

6ª edição brasileira da Shell Eco-Marathon terá, pela primeira vez, entre as categorias da competição, o hidrogênio. O combustível tem ganhado espaço estratégico, pois é uma alternativa para a produção de energia limpa e a descarbonização. Neste ano, estudantes da Bolívia e do México, das equipes Capitán Victor Ustariz e Hydro Dzec respectivamente, construíram protótipos de veículos com tecnologia para produzir, armazenar e utilizar hidrogênio como fonte de energia.


“Esses protótipos incluem células de combustível avançadas que convertem hidrogênio em eletricidade, tanques de armazenamento de alta pressão para o gás e métodos eficientes de produção de hidrogênio, como a eletrólise. Além disso, os protótipos precisam de sistemas de controle sofisticados para gerir o fluxo de hidrogênio e oxigênio dentro da célula de combustível e regular a produção de energia”, explica Norman Koch, Chefe de Operações de Marca da Shell


Para participar da competição, os futuros engenheiros desenvolvem sistemas energéticos mais eficientes, projetando dispositivos mais inovadores, com melhores performances e menos consumo de combustível. “Como engenheiros focados no desenvolvimento tecnológico, estamos dispostos e interessados em enfrentar os problemas da transição energética, mas também somos realistas quanto à complexidade de transformar essas ideias em realidade. Sabemos que uma mudança não ocorre da noite para o dia, mas requer alguém para iniciá-la e pessoas para sustentá-la ao longo do tempo, bem como recursos para concretizar as ideias”, diz Enrique Gabriel Munive Roldan da equipe Hydro Dzec.

 

Nas últimas edições da Shell Eco-marathon no exterior, houve crescente interesse na utilização do hidrogênio como combustível devido ao seu potencial para transporte com emissão zero. Globalmente, cerca de 10% das equipes utilizam veículos movidos a células de combustível de hidrogênio, mostrando a tendência para o desenvolvimento de veículos mais eficientes para o futuro. “Nós esperamos contribuir para o nosso país com a mudança da matriz energética do gás natural para o hidrogênio, promovendo o desenvolvimento econômico e sustentável, acrescenta Ernesto Alejandro Oblitas Paredes da equipe Capitán Victor Ustariz.


Além da categoria de hidrogênio, os protótipos desenvolvidos por estudantes do Brasil e da América Latina vão concorrer nas categorias Combustão Interna (etanol e gasolina) e Bateria Elétrica. Nesta edição, 66% dos protótipos concorrem na categoria Bateria Elétrica, mais que o dobro do número de veículos da categoria Combustão Interna. A expectativa é que a competição traga uma série de tecnologias inovadoras que podem impulsionar a mobilidade sustentável e oferecer novas opções para o mercado. 


“As tecnologias desenvolvidas na Shell Eco-marathon podem levar a veículos mais eficientes em termos energéticos, com emissões de carbono reduzidas e menor consumo de recursos. Estes avanços também contribuem para o desenvolvimento de veículos elétricos e movidos a hidrogênio que têm autonomias mais longas e tempos de reabastecimento mais rápidos, tornando o transporte sustentável mais prático e atrativo. Além disso, os estudantes que participam na Shell Eco-marathon desenvolvem competências práticas e conhecimentos que os ajudarão no futuro a resolver novos desafios energéticos para o setor da mobilidade e em outras áreas, destaca Norman Koch, líder de Operações de Marca da Shell


Sobre a Shell Eco-marathon

É a competição global da Shell que convoca estudantes universitários para projetar, construir e operar protótipos de veículos com maior eficiência energética do mundo. Ao longo dos últimos 35 anos, o programa tem dado vida à missão da Shell de impulsionar o progresso, fornecendo mais soluções energéticas mais limpas. Tudo em nome da colaboração e da inovação, à medida que as ideias dos estudantes ajudam a moldar um futuro com menos emissões de carbono. Na 6ª edição brasileira, a competição terá três categorias de energia: Combustão Interna (gasolina e etanol), Bateria Elétrica e Hidrogênio, categoria de estreia na competição.  Para serem avaliados, os veículos passam por inspeção técnica e devem percorrer um circuito com o mínimo de combustível possível. A equipe vencedora será a que fizer a maior distância com a menor quantidade de energia. Neste ano, a competição vai reunir cerca de 500 estudantes de várias regiões do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, México e Peru.

Na edição de 2022, a equipe Pato a Jato, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), unidade de Pato Branco, se consagrou tetracampeã na categoria de Combustão Interna, com o resultado de 619 km/litro de etanol.  Na categoria de Bateria Elétrica, o campeonato premiou a equipe Milhagem, da Universidade Federal de Minas Gerais, que completou o circuito com uma eficiência energética de 312 km/kWh.


Sobre a Shell Brasil


Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia. 

 


 




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