Folhageral: Vereador Ricardo Gouveia (PP) "Como o Hospital de Barretos recebe e o daqui não recebe?”.

 Os vereadores

 Carol Amador (MDB), Bismark Kuwakino (PSDB), Bruno de Paula (PSDB), Elder Mansueli (Pode) e Hilton Marques (PT)  estão questionando a Diretoria Regional de Saúde (DRS XV) em São José do Rio Preto, por que os recursos financeiros referentes aos atendimentos dos pacientes com câncer, oriundos de municípios fora da área de abrangência da DRS XV, não são repassados ao Hospital de Amor – Unidade de Jales.

Os parlamentares 

explicaram que o não repasse dos recursos financeiros, como pagamento pelos atendimentos prestados pelo Hospital de Amor, agrava a falta de recursos para os atendimentos de pacientes com câncer. Segundo os vereadores, a DRS V de Barretos paga pelos atendimentos prestados a pacientes oriundos de cidades de fora da área de abrangência daquela DRS V.

Bruno de Paula  

disse: “Quero saber por que aqui não paga e em Barretos paga, sendo que o SUS é um direito de todos. Esses pacientes merecem o melhor atendimento possível e essa DRS merece que pague esse atendimento. Segundo informações, são entre R$ 500 mil a R$ 600 mil por ano que vai trazer de benefício para o hospital e para os pacientes”. 

O vereador 



Ricardo Gouveia (PP) (foto) ao falar a respeito  sobre o questionamento ao DRSXV, disse que  “a doença não escolhe endereço, deveria mudar isso. Esses R$ 500 mil que não repassa está fazendo muita falta. Como o Hospital de Barretos recebe e o daqui não recebe?”, disse.

Democracia

é o regime político vigente no Brasil. Nossa democracia ainda é jovem e imperfeita.Mas a possibilidade de o Brasil voltar a ter períodos de regime autoritário vão se escasseando, na medida em que o país cresce e a globalização se intensifica.

Liberdade e A

responsabilidade são inseparáveis nos regimes democráticos. Quando se diz que “a imprensa é livre”, diz-se também que “a imprensa é responsável”. Apesar de sempre haver incomodados com a liberdade da imprensa.

Há quatro anos

(sábado, 09.02.2019), a CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano fez a entrega das 99 moradias novas do Conjunto Habitacional Honório Amadeu aos proprietários em Jales.

Em menos

de um ano em suas casas, muitos moradores denunciaram na imprensa e na justiça as péssimas condições construtivas dos imóveis. A imprensa jalesense publicou os fatos e publica o andamento dos processos. Cumprindo sua missão.

Detentores

de cargos públicos locais escorregam em irregularidades, a imprensa jalesense publica os fatos e o andamento dos processos. Muitas vezes, os envolvidos em irregularidades se safam na justiça. A imprensa dá a devida transparência.

O Impostômetro

instalado na fachada da sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico de São Paulos (SP), foi inaugurado em abril de 2005. Ele vai totalizando e mostrando arrecadação dos tributos federais, estaduais e municipais do país.

Evidentemente,

com essas informaçõesos comerciantes querem deixar claro que eles não são culpados pelos preços elevados dos produtos e serviços no Brasil. Boa parte dos preços dos produtos e serviços no Brasil são tributos recolhidos para o governo.

Neste mês de

abril de 2023, o Impostômetro completou 18 anos de vida. Quando tinha 15 anos de vida (em 30 de dezembro de 2020),pela primeira vez ele registrou queda na arrecadação anual de tributos no Brasil.

Naquele ano

(2020), a arrecadação de tributos foi 17,85% menor, em relação a 2019. Um dos fatores foi o surto de Covid-19. Depois a arrecadação voltou ao normal. Ou seja, prosseguiu aumentado em cada ano.

Praticamente,

todas as pessoas pagam impostos: empregadores e empregados, prestadores e recebedores de serviços, vendedores e compradores de mercadorias, moradores das cidades e moradores do campo.

A lista de

produtos tributados é extensa:  acessórios pessoais, produtos da agricultura, alimentos industrializados, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, produtos de cama/mesa/banho, combustíveis e lubrificantes, produtos eletrônicos, ferramentas.

E ainda mais:

produtos de higiene e beleza, instrumentos musicais, materiais de construção, materiais de limpeza, materiais escolares, materiais de escritório, móveis, peças e acessórios de veículos, produtos médicos e hospitalares, veículos, vestuários.

Esta semana

a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) anunciou que o Impostômetro registraria a arrecadação de R$ 1 trilhão no dia 26 (quarta-feira), às 12 horas. Dito e feito: este ano a arrecadação atingiu R$ 1 trilhão em 3 meses e 26 dias.

Esse montante

foi atingido com sete dias de antecedência, em relação a 2022. Os economistas da ACSP apontaram que um dos motivos dessa arrecadação mais rápida foi a inflação do período. Isso mesmo, a inflação favorece a arrecadação.

Os economistas

lembraram que este montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipalinclui impostos, taxas e contribuições. Inclui também multas, juros e a correção monetária.

A carga tributária

tem grande influência na vida das pessoas. Tanto pelo volume de dinheiro que sai do bolso dos contribuintes, como pelo volume de recursos que o governo tem para aplicar em áreas importantes, tais como educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Mas o povo

brasileiro ainda não está conscientizado para reclamar da alta carga tributária e cobrarpor mais serviços públicos de boa qualidade. Por enquanto, os políticos tomam pequenas providências para que tudo continue do jeito que está.

A necessidade

de fazer uma verdadeira reforma na estrutura tributária brasileira é sabida e defendida. E consta nas agendas políticas como matéria urgente. Mas as propostas não buscam sequer acabar com as injustiças tributárias.

O sistema

tributário brasileiro é péssimo. Ele aumenta a renda nas mãos de uma minoria rica e reduz a renda nas mãos da maioria pobre. Funciona como um Robin Hood ao contrário: tira dos pobres e doa aos ricos.

A arrecadação

tributária, assim como a aplicação dos recursos, devem ser instrumentos de redução das imensas desigualdades sociais. Quem tem mais, deve pagar mais. Quem tem menos, deve pagar menos. Os desvalidos devem ser os mais beneficiados.

Reformas que

apenas simplifiquem o complicado sistema tributário podem ajudar. Mas não servem para destravar a economia. Não servem para amenizar os males sociais. Não servem para fortalecer o país.

Com o fim

do regime militar em 1985, oito Presidentes da República civis tomaram posse e governaram o país. Eles fizeram apenas o que eles (políticos) decidem fazer. E a maioria dos eleitores continuou votando por devoçãopolítica.

O TJSP Tribunal

de Justiça do Estado de São Paulo (na última quarta-feira, de 26) retomou o julgamento do fotógrafo Sérgio Silva, que perdeu o olho esquerdo, atingido por uma bala de borracha, quando cobria uma manifestação popular este ano.

O Tribunal

continuou negando a Sérgio Silva o pedido de indenizaçãofeito ao governo. Em outro caso semelhante (com outro jornalista), o TJSP negou a indenização; mas depois o Supremo Tribunal Federal mudou a decisão, aprovando a indenização.

O TJSP entendeu

que o fotógrafo Sérgio Silva não provou que sua lesão ocorreu pelo disparo de bala de borracha, pois o laudo pericial constou que o ferimento poderia ser causado por pau, pedra,mão, bolas e tacos de bilhar, máquina fotográfica e outros objetos.

Os advogados

defensores de Sérgio Silva disseram que, segundo a polícia, foram disparados nada menos que 178 tiros de bala de borracha naquela região e foram lançadas mais de 500 bombas de efeito moral.

Os defensores

também disseram que o uso de força – no dia, horário e local – está fartamente provado por imagens. E o ferimento do fotógrafo também, no dia, horário e local. Os defensores pretendem recorrer ao STF.

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