Gildo Afonso, exemplo de fé, superação e resiliência com menos de 30 anos de idade

 


Após receber um diagnóstico de esclerose múltipla aos 23 anos de idade, o jovem foi atrás de respostas não só na medicina, mas também na fé, e em cinco anos foi da cadeira de rodas a uma das provas mais desafiadora de triathlon

Após receber um diagnóstico de esclerose múltipla aos 23 anos de idade, o jovem foi atrás de respostas não só na medicina, mas também na fé, e em cinco anos foi da cadeira de rodas a uma das provas mais desafiadora de triathlon

O sonho de todo recém-formado é arrumar um bom emprego ou ter seu próprio negócio e ser bem-sucedido. E também eram os planos do Gildo Afonso, um brasileiro natural de Rondônia que, aos 23 anos e com a graduação de Direito concluída na Universidade Federal de seu Estado, recebeu um diagnóstico de esclerose múltipla que mudou sua vida totalmente.

Com o resultado em mãos, as opções eram encarar ou se conformar. Gildo escolheu a primeira sugestão, foi atrás de respostas tanto na fé quanto na medicina e, em apenas cinco anos, ele trocou a cadeira de rodas pelo Ironman em Florianópolis.

Vivendo atualmente em São Paulo, Gildo consegue conciliar seu trabalho com palestras e vídeos motivacionais. “Eu não só pratico esportes e faço dieta, mas também criei a Universidade da Superação, na qual participam pacientes e também quem queira sair do sedentarismo”, conta.

Cases de superações

“Foi muito difícil chegar no Ironman, não só por conta de lutar contra um diagnóstico severo de esclerose múltipla e surtos da doença, mas principalmente porque eu não tive nenhum patrocínio e tudo nesse universo do triathlon é muito caro”, declara. “Então, foi sofrido comprar bicicleta, me mudar para São Paulo para treinar, manter uma rotina de treinos e ainda trabalhar. Fiz um empréstimo para chegar no Ironman. Foi frustrante não receber nenhum patrocínio, pois parecia que as pessoas não acreditavam que eu podia chegar lá”, acrescenta Gildo.

Além disso, ele lembra sua mudança para São Paulo para acompanhamento médico e também para treinar para o Ironman. “No início foi bem difícil pois vim sozinho e tive que dividir um apartamento com um amigo; e logo veio a pandemia. A grande maioria das pessoas achava que eu ia retornar para Rondônia, ainda mais porque nos primeiros meses em São Paulo eu tive um surto da doença, mas me mantive firme no sonho e no propósito do Ironman e continuei em São Paulo. Atualmente, eu só vou em Rondônia para visitar minha família”, diz.

Por fim, como motivação, ele lembra que “a porta da mudança é aberta pelo lado de dentro, então você deve encontrar algo que faça você lutar independentemente da circunstância. O que sempre fez com que eu não desistisse do sonho do Ironman é a história que vou contar para meus filhos, e atualmente eu ainda não tenho filhos. Ou seja, o fato de imaginar a história que ia contar para eles me dava uma força interior”, finaliza.

 

 

 

 

 

 

 



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