Em janeiro, valor médio da Cesta Básica diminui em sete das oito cidades pesquisadas


Ano começa com quedas no preço médio em diversas categorias

Fevereiro de 2023 - O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de janeiro de 2023 reduziu em relação ao mês anterior em sete das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE. A queda no valor da cesta variou de -9,1% a -0,1% e na cidade onde houve aumento, a variação foi de 0,6%. 

alta foi registrada em Fortaleza (0,6%). Já Curitiba e Belo Horizonte registraram as maiores quedas, com -9,1% e -6,2%, respectivamente. 

cesta mais cara, apesar de queda em relação ao mês anteriorcontinua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 874,53), seguida pelas de São Paulo (R$ 850,68) e Fortaleza (R$ 773,27). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 669,20), Manaus (R$ 682,64) e Salvador (R$ 722,63) registraram os menores valores. 

 

Dos 18 produtos da cesta básica, apenas o Arroz apresentou alta de preço em todas as capitais.  

Outros produtos que tiveram altas em diversas capitais foram frutas, farinha de mandioca, feijão, massas alimentícias secas, dentre outros listados nas tabelas abaixo.  

A alta do preço arroz, que ocorreu em todas as capitais, deve-se ao aumento no preço dos fertilizantes e à maior demanda externa. 

Legumes e frutas, em especial batata, banana, maçã e laranja, apresentaram altas expressivas devido às fortes chuvas em diversas regiões do país. 

A farinha de mandioca continua com tendência de alta, causada pelas condições climáticas e redução na área do plantio. 

O pão foi o alimento que teve maior redução no preço médio em quase todas as capitais. As maiores quedas aconteceram em Curitiba (-18,2%), seguido de Salvador (-8,7%). A queda no preço deve-se à safra recorde de trigo, refletindo em redução no preço das farinhas e do pão.  

Além do leite, outros produtos que registraram queda de preço em quase todas as capitais foram o frango, açúcar e óleo.  

A variação acumulada no valor da cesta básica, nos últimos 6 meses, foi diferente entre as capitais, reduzindo 6,2% em Salvador e aumentando 6,1% em Brasília. 

Os alimentos que mais subiram de preço nos últimos seis meses, em praticamente todas as capitais, estão apresentados na tabela a seguir. Os legumes lideram a lista. 

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em duas, das oito capitais analisadas, e queda em seis. As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram São Paulo (R$ 1.869,56) e Rio de Janeiro (R$ 1846,83). As maiores altas no valor da cesta ampliada foram registradas em Fortaleza (0,4%) e Rio de Janeiro (0,1%). Já Belo Horizonte e Salvador registraram as maiores quedas, com -5,4% e -4,4%, respectivamente. 

Dos 33 produtos da cesta ampliada, os produtos que tiveram altas em diversas capitais foram azeite, detergente, massas instantâneas, cerveja, chocolate, dentre outros listados nas tabelas abaixo.  

 

Em janeiro de 2023, percebe-se uma desaceleração nos preços de alguns alimentos e da cesta de consumo, de modo geral, em especial daqueles que foram considerados, em 2022, os vilões da inflação, como é o caso do leite UHT, pão francês e óleo de soja.  

 

Sobre a Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE 

A HORUS Inteligência de Mercado (https://www.ehorus.com.br/) e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas - FGV IBRE (https://portalibre.fgv.br/) se uniram para lançar a plataforma Cesta de Consumo. O serviço monitora a variação de preço de duas cestas de consumo típicas brasileiras pela análise da leitura mensal de mais de 35 milhões de notas fiscais: a Cesta de Consumo Básica, que conta com 22 alimentos básicos com maior presença nas compras do shopper, e a Cesta de Consumo Ampliada, contendo mais de 50 produtos de consumo, incluindo bebidas e itens de limpeza, higiene e beleza.  

A plataforma, que pode ser acessada no link https://cestaconsumo.ehorus.com.br/ monitora a variação e o comportamento dos preços nas oito maiores capitais brasileiras em população - Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, e os produtos e quantidades analisados variam conforme os hábitos de consumo locais. 

 

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