Além de grandes resultados nas vendas diretas e indiretas, o evento gerou mais de 5 mil empregos para Ribeirão e região
Fotos: Guilherme Sircili e Prefeitura/CCS
Após dois anos sem ser realizada, a 27º edição da Agrishow superou as estimativas para 2022 e trouxe resultados melhores que 2019.
Com aproximadamente 193 mil participantes, a feira teve intenção de compra de mais de R$11 bilhões. De acordo com os dados oficiais, foi vendido diretamente R$11.243 mil, apenas em maquinários e equipamentos de armazenamento. O esperado era R$ 6 bilhões no total.
Os resultados também foram positivos na economia de Ribeirão e região. Segundo a ABRASEI, houve um aumento de 30% de procura nos bares e restaurantes das cidades. Já a ocupação dos hotéis na região Ribeirão, chegou a 95% e em Ribeirão, 100%.
A edição também foi positiva na geração de empregos, criando mais de 5 mil trabalhos temporários apenas para a montagem da feira.
Todos esses dados foram divulgados na coletiva de encerramento da feira, que contou com a participação do prefeito Duarte Nogueira, do presidente da Agrishow e secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Francisco Matturro, do presidente de honra da feira, Maurílio Biagi Filho, Presidente do Conselho da ABIMAQ, João Carlos Marchesan e do Vice-presidente da ABAG, Pedro Estevão.
Para o prefeito Duarte Nogueira, 2022 foi um sucesso e bateu recordes. “Essa edição trouxe números fabulosos, comparando com 2019, houve um aumento de 30% de visitantes e quase 300% de faturamento. Também movimentou o mercado de turismo e alimentício de Ribeirão, sem contar os números expressivos de empregos temporários criados para nossa cidade e região, num raio de 100 quilômetros”, disse o prefeito.
Segundo o presidente do Conselho da ABIMAQ, João Carlos Marchesan, a edição mostrou a importância do investimento na agricultura e tecnologia. “É preciso investir na área da agricultura brasileira. Além de evitar a insegurança alimentar, que hoje pode ser uma realidade com a guerra na Ucrânia, também precisamos trabalhar para melhorar ainda mais a nossa agricultura. Hoje, o Brasil tem mais de 50% do maquinário agrícola com mais de 15 anos de uso. Com essa quantidade de vendas de máquinas e equipamentos em 2022, podemos ter uma boa estimativa para as produções nos próximos anos”, afirmou.
Para o secretário de Agricultura, Francisco Matturro, a edição representou uma melhoria na organização e produção agrícola brasileira. “Durante três anos tivemos uma desorganização no setor de suprimentos, o que eleva os custos e consequentemente os preços. Na outra ponta, temos maquinários hoje superiores há três anos, o que implicou no aumento dos valores, por uma defasagem tecnológica, comparando com 2019. Então quando você traz melhorias, diminuindo os custos, também diminui os preços”, explicou o secretário.
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