Já se fazem muitos anos, quando conversando com minha avó, acabei por “desabafar” certos pontos que
me afetavam em relação a alguns problemas pessoais.
E aquela senhora, no peso dos anos já vividos e na experiência adquirida e que mal o português conseguia
expressar, com as mãos se apoiando nas laterais dos quadris, para reduzir a carga sobre a coluna, tentando
com isso aliviar as dores que sentia, olhos nos olhos, me disse: “Meu neto, ..., tudo tem seu devido tempo,
o que o amor não uniu, o sofrimento um dia unirá!”.
Hoje sou um homem muito feliz, embora conviva com as dificuldades que a grande maioria de nossos irmãos
também passam, ..., meu coração bate mais forte, meu interior emana muito mais energia, o sorrir é muito mais
espontâneo e freqüente, ..., o porque desta transformação?..., pela benção de nosso povo começar a ver e
sentir necessidade de mudar e se unir, fruto de tantos anos de sofrimentos e dores.
Irmãos, avante, não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe.
Um novo país está em formação, embora muitos percalços devam surgir e serem superados.
Unidos venceremos.
Pedro Paulo Lanetzki
São Caetano do Sul – SP – Brasil
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