Três Presidentes da República foram inconfidentes reencarnados ? O que dizem os arquétipos e as sincronicidades?


 
Há muiio espírita, e mesmo de outras correntes espiritualistas, que o Presidente Tancredo Neves foi a reencarnação do inconfidente Silvério dos Reis, e que o Presidente Juscelino Kubitschek, médico e militar, foi o também médico militar e inconfidente Salvador do Amaral Gurgel. 
Tancredo, como Silvério dos Reis, tinham arquétipos, relativos ao padrão de comportamento, muito semelhantes: Ambos eram inteligentes e articuladores natos. A caligrafia, arquétipo do padrão de comportamento, mesmo não sendo condição primária de análise, já que sofre a influência genotípica e fenotípica,  também era muito semelhante.
As sincronicidades que ligam Tancredo a Silvério são inúmeras: Tancredo e Tiradentes nasceram em São João del Rei; ambos foram mártires, um da Inconfidência e o outro da Nova República; foi idéia de Tancredo a construção da estátua de Tiradentes em São João del Rei, que fica em frente a sua própria estátua; Tancredo foi órfão de pai, como Tiradentes; a primeira cirurgia de Tancredo ocorrida em 15/03, foi na mesma data da carta denúncia de Silvério dos Reis de 15/03/1789; a data do falecimento de Tancredo em 21/04 ocorreu na mesma data do enforcamento do alferes Tiradentes. 
O médico Salvador Gurgel seguiu para o degredo em Moçambique com o ex-contratador e pecuarista José Ayres Gomes, onde se tornaram grandes amigos,  ficando Ayres Gomes como seu assistente de cirurgia por quase 4 anos. Após o falecimento de Ayres Gomes, em sinal da amizade e gratidão ao amigo, Salvador Gurgel colocou o nome de Ayres Gomes em um dos seus filhos. 
Salvador Gurgel também enveredou na política em Moçambique, onde, além de Cirurgião-mor do Regimento de Infantaria, se tornou vereador e Presidente da Câmara de Inhambane entre 1794 a 1803.
Tanto Gurgel, como JK, foram médicos que sempre praticaram a caridade. Mesmo no meio político, JK sempre atendia aqueles que necessitavam de cuidado médico.  Ayres Gomes e Getúlio Vargas tinham arquétipos semelhantes, tanto no padrão de comportamento como nas faculdades intelectuais: ambos eram circunspectos, foram muito ligados a atividade pecuária - Ayres Gomes foi considerado o maior fazendeiro das Minas Gerais e Getúlio possuía três estâncias no Rio Grande do Sul e sempre prestigiou a atividade rural, em especial a pecuária - e atuaram na área fazendaria; Ayres foi contratador de impostos nas Minas Gerais e Getúlio foi ministro da fazenda do Pres. Washington Luís por pouco mais de um ano, tendo realizado uma reforma monetária e cambial. A caligrafia de Ayres Gomes e de Getúlio também tem boa semelhança.
Um fato marcante assinalou a relação de Getúlio e JK: Poucos meses antes do suicídio, Getúlio veio a Belo Horizonte para um evento de inalguração na Mannesman, ficando hospedado no Palácio da Liberdade, e se despediu do amigo JK, que mesmo nas horas mais difíceis da vida pública nunca abandou Getúlio Vargas. 
Ao longo da vida, Getúlio, mesmo sendo gaúcho, teve uma relação muito próxima com Ouro Preto, principal palco da Inconfidência Mineira. Ainda jovem foi terminar o segundo grau em Ouro Preto para em seguida ingressar na faculdade, onde já estavam os seus dois irmãos. Um deles se envolveu em uma briga de república que acabou no assassinato de um aluno em 1897. Os três voltaram fugidos para o sul do Brasil. 
Foi no governo do Pres.Vargas que houve o decreto que tornou Ouro Preto monumento nacional  em 1933, tombamento pelo IPHAN em 1938; fundação do Museu da Inconfidência Mineira em 1944; e o translado dos corpos de vários inconfidentes da África para o panteão no Museu da Inconfidência. Vargas ocupou a cadeira 37 do patrono Tomás Gonzaga na Academia Brasileira de Letras.
Tancredo Neves também esteve ligado ao Pres. Vargas, sendo seu ministro da justiça de 1953 até o suicídio.
Foi o Governador JK que instituiu, no seu primeiro ano de governo, a transferência da sede do governo de Minas para Ouro Preto em 21 de abril.
Outra bela sincronicidade que liga o Presidente JK à Inconfidência foi a inalguração de Brasília em 21/04/1960, onde foi pronunciado em discurso a homenagem ao mártir Tiradentes: "A data de hoje tornou-se duplamente histórica para o Brasil porque a gloriosa evocação do passado junta-se agora a epopéia da construção desta nova capital que acabamos de inalgurar.  Saudamos assim a um só tempo,  o passado e o futuro de nossa pátria, através de dois acontecimentos que se ligam no ideal comum que os animaram: o de fazer o Brasil firmar-se como nação independente. O sonho dos inconfidentes de 1789 tem nessa realização  de 1960 a sua etapa derradeira, pois agora encontra o Brasil o seu verdadeiro destino e poderá caminhar maia solidamente para a completa emancipação. (...) Neste dia - 21 de abril - consagro ao alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ao centésimo trigésimo oitavo ano da independência e septuagésimo primeiro da República, declaro, sob a proteção de Deus, inalgurada a cidade de Brasília, Capital dos Estados Unidos do Brasil."








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