Médicos pelo ar limpo

 Nas vésperas do início da COP-26, associações médicas, sociedades de especialidade e lideranças da classe lançaram a iniciativa "Médicos pelo ar limpo", para conscientizar cidadãos sobre os impactos da crise climática e da poluição atmosférica na saúde e cobrar autoridades da área.


Novas diretrizes globais da Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação à qualidade do ar refletem a preocupação sobre a questão do desequilíbrio climático e dados atmosféricos. Foram revisados os parâmetros para o estabelecimento de limites de emissões de poluentes, tendo em vista os prejuízos e alto impacto à saúde. Atualmente, o ar tóxico é responsável por 10% das mortes anuais em todo o planeta.

A má qualidade do ar e a mudança do Clima, juntas, foram elencadas como principais prioridades em saúde da OMS recentemente, pouco antes do início do enfrentamento à pandemia de Covid-19 que, a partir de então, vem mobilizando todos os esforços.

Agora, com a tendência de redução da pandemia, a poluição volta a ser o primeiro perigo ambiental à saúde humana.

Lamentavelmente, o Brasil vive um atraso, e mesmo um retrocesso, em suas políticas e metas de redução de emissões. Na pauta da crise climática, o país atualmente ocupa o sexto lugar entre os maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE) do mundo. Mesmo assim, apresentou metas nada ambiciosas perante o Acordo de Paris durante as atualizações da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) publicadas ao fim de 2020.

No que diz respeito à qualidade do ar, as normas brasileiras estão defasadas e a implementação é falha. O país não conta com uma rede adequada de monitoramento da qualidade do ar e consequentemente não emite informativos à população.

Neste cenário, a classe médica brasileira, representada por suas associações, sociedades de especialidade e lideranças, deflagra o projeto Médicos Pelo Ar Limpo na semana prévia de início da COP-26, para promover a integração entre as áreas da saúde e ambiental com foco na maior conscientização para o problema.

O lançamento oficial do projeto que ocorreu no dia 26 de outubro de 2021 e pode ser conferida na versão gravada no Youtube.

Embaixadores da causa

São embaixadores da causa Paulo Saldiva, médico referência mundial no tema e membro do grupo de qualidade do ar na OMS, César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira, e Evangelina Vormittag, diretora executiva do Instituto Saúde e Sustentabilidade e referência no tema no Brasil.

Para o biênio 2021 e 2022, já há um calendário definido de ações, capacitações, campanhas e eventos junto à profissionais de saúde, à sociedade civil e à parceiros internacionais.

Sobre a Climatempo

Com solidez de 33 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.


Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.




O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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