FOLHAGERAL: Parecer Conclusivo da Comissão de Educação da Câmara Federal favorável à Universidade Federal em Jales seria publicado em agosto

 O projeto de

lei 3266/2015, de autoria do deputado federal Vicentinho (PT), tem o objetivo de autorizar o Governo Federal a criar a Universidade Federal da Região Noroeste Paulista. Está em andamento na Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados.

No dia 08

de outubro de 2015, o PL 3266/2015 foi aprovado em Plenário e a Mesa Diretora determinou o envio à apreciação conclusiva das comissões de: Trabalho, Administração e Serviço Público; Educação; Finanças e Tributação; Constituição e Justiça e Cidadania.

Em todas as

comissões o projeto de lei recebeu parecer favorável. Em 13 de julho de 2021, na reunião da Comissão de Educação, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator da matéria, deu parecer favorável pela aprovação do seu teor.

E na Reunião

Deliberativa Extraordinária (virtual), realizada em 04 de agosto de 2021, foi aprovado o Parecer com o voto contrário de um deputado: Tiago Mitraud (NOVO-MG).

No dia 05

de agosto de 2021, a matéria foi encaminhada à publicação. O Parecer da Comissão de Educação foi publicado em avulso e no DCD (Diário da Câmara dos Deputados), de 06 de agosto de 2021, Letra B.

O trabalho

do deputado federal Vicentinho, que encampou a luta em prol da Universidade Federal em Jales, aconteceu a pedido do petista jalesense Luís Especiato.

Para lembrar,

em 30 de agosto de 2014, em visita a Jales, a presidenta Dilma Rousseff recebeu das mãos de Nice Mistilides (PTB), na época prefeita de Jales, um ofício solicitando a criação da Universidade Federal no município.

Em fevereiro

de 2015, a prefeita teve seu mandato cassado pelo Legislativo. Temendo que a reivindicação caísse no esquecimento, o petista Luís Especiato se reuniu com Vicentinho e lhe pediu para não deixar a peteca cair.

O empreendimento

federal pode acontecer. Se o Projeto de Lei do deputado Vicentinho for aprovado, oportunistas de última hora vão querer pegar carona na autoria.

Segundo se

comenta nos bastidores da política local, dois expoentes políticos do PP jalesense podem deixar a sigla, visando o pleito municipal de 2024, cada um no seu novo partido. Mas ressalva-se: isso dependerá dos resultados das urnas em 2022.

Também se

fala como certa a saída de um proeminente político do PSDB. Segundo se diz, ele não está confortável no ninho tucano. Essa especulação e as outras acontecem porque sempre há quem toma gosto por correr em busca de destaque.

Hilton Marques,

o vereador petista, questionou se o Poder Executivo tratou com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) sobre a iluminação pública dos viadutos sobre a Rodovia Euclides da Cunha, no perímetro urbano de Jales.

A cobrança

do petista ao Executivo foi motivada por uma resposta anterior, em que o Executivo informou que estava desenvolvendo um plano de expansão da iluminação. O vereador quer cópia, se esse plano foi concluído.

A necessidade

da iluminação dos viadutos é real. Não existem passarelas no trecho urbano da rodovia e os pedestres utilizam os viadutos como passagens.

Falando em

iluminação, uma sugestão pode ser estudada pelo Rotary Club: um projeto de iluminação do obelisco no trevo que dá acesso ao jardim Arapuã com uma boa mensagem. Coisa simples, de baixo investimento e baixo consumo. Mas inspiradora.

Os partidos

políticos de Jales vão ter dois anos e meio para se tornarem fortes para o pleito ao Legislativo em 2024. O sonho da volta da coligação – para os fracos voltarem a pegar carona com os mais fortes – não teve sucesso no Congresso Nacional.

A Segunda

Guerra Mundial (1939 a 1945) foi o grande conflito do Século 20. O chamado Eixo (Alemanha, Itália e Japão) combateu os Aliados (Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia). O final da guerra, em 1945, foi marcado por várias datas.

Em 28 de abril,

as tropas da Itália se renderam e o ditador Benito Mussolini foi executado. Em 30 de abril, o ditador alemão Adolf Hitler sentiu-se derrotado e cometeu suicídio. Em 07 de maio, o General Chefe do Alto Comando da Alemanha assinou a rendição germânica.

Nos dias 06 e 09

de agosto, a Força Aérea dos Estados Unidos arrasou as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki com bombas nucleares. Em 02 de setembro, o Japão assinou a declaração de rendição, pondo fim ao conflito no planeta.

No Reino Unido,

o primeiro-ministro era Winston Churchill (nobre, militar, estadista, historiador, escritor, jornalista e pintor). Sua liderança e a vitória na guerra transformaram Winston Churchill (aos 70 anos) numa lenda viva.

Mas, na política,

um vencedor pode se tornar um perdedor? Pois foi o que aconteceu com Winston Churchill. Nas eleições de 05 de julho de 1945, para escolha de 640 assentos de deputados no Parlamento Britânico, dois partidos principais se enfrentaram.

O Partido

Conservador, liderado por Winston Churchill, tinha a vantagem da vitória contra a Alemanha anunciada há dois meses. O Partido Trabalhista, liderado por Clement Attlee, oferecia ao país um bom programa de trabalho para o pós-guerra.

O consagrado

primeiro-ministro Winston Churchill sofreu uma derrota eleitoral humilhante. Com o seu Partido Conservador, conquistou 197 assentos. Clement Attlee, com o Partido Trabalhista, conquistou 393 assentos. Clement Attlee venceu e se tornou primeiro-ministro.

A dramática

derrota eleitoral de Winston Churchill em 1945 mostrou que eleições democráticas podem não ser vencidas quando amparadas em glórias pessoais e conquistas passadas. Um programa de trabalho que inspira confiança e esperança pode fazer a diferença.

A imensa

popularidade de Winston Churchill fez a derrota ser dolorosa. Além disso, o governo do Partido Trabalhista realizou avanços importantes na sociedade e na economia do país. Soube se preocupar em atender as ansiedades da população.

Ficou claro

que as pessoas estavam exaustas dos anos deploráveis de guerra. Elas queriam ter a visão de um futuro saudável. Os soldados também estavam fartos das lutas e esperavam uma nova era de paz e prosperidade.

Hoje no Brasil

se discute a possível disputa eleitoral entre Bolsonaro e Lula em 2022. Bolsonaro é presidente; foi eleito em 2018 com 55,13% dos votos válidos. Lula é ex-presidente; foi eleito em 2002 com 61,27% e em 2006 com 60,83% dos votos válidos.

Na campanha

de 2022, as promessas e façanhas do passado de Jair Bolsonaro (ex-PSL) e Lula da Silva (PT) terão ficado lá atrás. Representarão pouco valor. Estarão eles preparados para apresentar soluções viáveis que iluminem o futuro dos brasileiros?

Será que eles

saberão quais são as necessidades e os desejos dos eleitores de cada uma das cinco regiões deste grande país? Bolsonaro, Lula e os demais candidatos terão que buscar votos e falar com os eleitores, onde estes estiverem.

Especialistas

em política observam que, nas pesquisas eleitorais espontâneas (em que cada eleitor diz livremente o nome do candidato de sua preferência), a quantidade de eleitores indecisos é relevante. Ou seja, muitos eleitores estão sem escolha.

Também

dizem os especialistas que hoje o candidato ideal não tem rosto. Pesquisas indicam: é um homem honesto, tem experiência e liderança, é sensato e unificador, é simples e ligado ao povo. Mas este candidato escolhido por muitos eleitores ainda não apareceu.

Os analistas

lá do botequim da esquina lembraram: “Há dois sentimentos opostos que afetam muitos eleitores. A esperança e o medo. São dois ingredientes que não faltam nas conversas e decisões dos eleitores.”



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