Para lojistas, 70% do varejo paulista está adequado às mudanças do Plano SP


 Avenida Francisco Jalles tem forte predomínio  sobre o comércio jalesense

Pesquisa da FCDLESP aponta opinião dos lojistas nas fases de flexibilização e adequação

De acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado, cerca de 70% do varejo paulista está adequado para as mudanças do Plano São Paulo. Segundo a entidade, o índice está ligado à duração do plano - em vigor desde  março de 2020.

“No ano passado, com o anúncio  das primeiras restrições e fechamento do total do comércio, as lojas estavam despreparadas para o período, tanto para migrar para o ambiente digital quanto na abertura - seguindo os protocolos de segurança. Quando comparamos com 2020, apenas 55% das lojas relataram estarem preparadas para as medidas do Plano São Paulo e seguindo todas as normas sanitárias para o funcionamento”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff (foto). 

Após um mês em fase de transição, os lojistas acreditam que, apesar de não se aplicar a todos os segmentos, as medidas são efetivas e auxiliam no funcionamento dos estabelecimentos. Já em comparação, cerca de 8 a cada 10 lojistas preferem a fase laranja à fase de transição. Apesar dos relatos positivos, os lojistas afirmam que  o funcionamento das atividades econômicas até às 21 horas e permissão de 40% de ocupação nos estabelecimentos ainda não é o esperado para a retomada econômica.

Cenário de vendas  – Para FCDLESP, o mês de junho apresentou bons índices de desempenho na primeira quinzena - os resultados estão relacionados às vendas de Dia dos Namorados e devem contribuir para o equilíbrio semestral do setor. Os varejistas ressaltam que o anúncio da antecipação da vacinação em todo o estado de São Paulo gera mais segurança no consumidor  e esperam, com boas expectativas, que o segundo semestre de 2021 seja de saldo positivo. 

“Esperamos  uma real aceleração na vacinação e, com isso, tenhamos um segundo semestre de recuperação do emprego e renda das pessoas. Somente a vacinação, o emprego e renda garantem a retomada consistente e contínua das vendas”, finaliza Stainoff.

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