municipal de Saúde de Jales, Dr. Alexis Shigueru Kitayama vai exercer suas funções no cargo até o dia 31 deste mês de maio, quando completará cinco meses frente à pasta. Ele voltará a se concentrar no exercício da medicina na região de Jales.
O cargo será
assumido pela Sra. Nilva Gomes Rodrigues de Souza, formada em Estudos Sociais com especialização em Saúde Pública pela UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto) e Gestão em Saúde pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).
O prefeito
Luís Henrique (PSDB) e a vice-prefeita Marynilda Cavenaghi (PP) agradeceram o trabalho do Dr. Alexis, em especial face à pandemia. Desejaram-lhe êxito no trabalho de endoscopista do CONSIRJ (Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales) e nos seus projetos futuros.
A nova secretária
de Saúde tem requisitos para atuar de forma segura. Além da formação profissional adequada, é experiente na área. Foi secretária de Saúde na equipe da prefeita Nice Mistilides (PTB), quando esta tomou posse em janeiro de 2013.
O vereador
jalesense João Zanetoni (PSD) apresentou uma indicação ao chefe do Poder Executivo Municipal, solicitando a instalação de um redutor de velocidade na Rua Juvêncio Pereira de Brito (antiga Rua do Café).
É bom discutir
se esta rua, em vez de redutor de velocidade, precise de sinalização. Tal como a instalação de uma placa no seu início (na esquina com a Avenida Maria Jalles), informando a rua ser estreita, sem saída e proibida para caminhões, carretas, ônibus.
Na semana
passada, um morador desta rua se deu mal. O motorista de um veículo de grande porte, na tentativa de efetuar uma manobra para deixar a rua, subiu sobre a calçada de passagem de pedestres e causou danos materiais ao morador proprietário.
Falando em
pequenos acidentes patrimoniais que ocorrem em vias púbicas da cidade, na Folha Noroeste (edição de 29 de agosto de 2020) esta coluna publicou que o sistema viário da cidade de Jales precisa ser observado e cuidado sempre.
Por exemplo,
a Rua 24, no sistema de mão dupla, está perigosa para se trafegar por causa do aumento do número de veículos e do crescimento da zona norte da cidade. Este tipo de coisa passa a ocorrer naturalmente no trânsito, sem aviso.
Uma solução
viável para desafogar o trânsito de veículos na Rua 24 seria a venda da área onde se localiza o Estádio Municipal Dr. Roberto do Valle Rolemberg para dar continuidade da Rua 22 até a Rua 15 e da mesma Rua 15 até a Rua 24.
Se não for
encontrada uma solução, o tráfego naquela área poderá ficar pior com maior aumento da frota de veículos e instalação de novos loteamentos que estão sendo aventados para a zona norte da cidade.
Nesta gestão
municipal, os dirigentes agora sediados na Prefeitura e na Câmara (sem perder a serenidade) devem ousar mais do que seus antecessores. No mínimo, devem promover debates sobre o que é melhor fazer com o Estádio Municipal.
Sobre isso,
os analistas lá do botequim da vila lembram o sábio chinês Lao Tsé: “Uma longa caminhada começa com o primeiro passo”. Qualquer providência sobre o Estádio Municipal terá dificuldades. Mas lá na frente poderá haver uma excelente conclusão.
Outro caso
preocupante é dos motoristas com seus veículos que invadem a rotatória do trevo no Jardim Arapuã, vindos da Rua Venezuela para encurtar caminho. As autoridades responsáveis sabem, houve modificações, mas o problema continua.
O primeiro
semestre deste ano terminará no próximo mês. A folha de pagamento mensal dos servidores da Prefeitura de Jales, gerida na administração do prefeito Luís Henrique, dá sinais que se manterá perfeitamente estável.
Na folha
mensal de pagamento dos servidores municipais, conforme indicativos no “link” Transparência (no “site” da Prefeitura) contam: Rescisão – Folha Complementar c/ Encargos – Folha Complementar s/ Encargos.
A folha de
pagamento referente a dezembro de 2020 teve o valor líquido de R$ 3.717.773,93. Em fevereiro, março e abril de 2021, os valores foram respectivamente: R$ 3.541.776,77; R$ 3.545.757,61 e R$ 3.561.623,73. Valores menores e próximos.
O IBGE estimou
para Jales a população de 49.201 pessoas em 2020. Segundo o Boletim Covid-19 da Prefeitura, o município de Jales atingiu na última segunda-feira (dia 24) a marca de 200 óbitos. Nessa data, a Santa Casa estava com a UTI de Covid-19 100% lotada.
A primeira
morte por coronavírus em Jales ocorreu em 14 de junho de 2020. A vítima foi um homem de 50 anos (com comorbidades) internado na UTI da Santa Casa. No último dia do ano, foram registrados 2.945 casos positivos, 2.664 recuperados e 78 óbitos.
Nesse ano de
2020, no mês de agosto, o então prefeito Flávio Prandi (DEM) justificou que precisava “tomar conta de seu povo” para em seguida afirmar que não participaria da disputa para um segundo mandato. A pandemia no início avançou moderada.
Na gestão atual
(2021) do prefeito Luís Henrique Moreira (PSDB), de 1° de janeiro a 24 de maio foram registrados 3.192 casos positivos, 2.937 recuperados e 122 óbitos em decorrência do coronavírus. A pandemia avançou menos moderada.
Não dá para
baixar a guarda contra o coronavírus. O prefeito terá que apertar o cerco ao pessoal que negligencia as normas de proteção. Os especialistas alertam sobre novas variantes do vírus, novas ondas da doença e novas demoras na vacinação.
O Poder Executivo
municipal tem que insistir na divulgação das medidas de proteção e nas decisões punitivas aos transgressores. Com mais consciência e menos pandemia, a crise sanitária e econômica causará menos danos e isto será bom para todos.
O vereador
jalesense Hilton Marques (PT) quer saber se a administração municipal tem um plano definido com as vias públicas que receberão recapeamento asfáltico. Se sim, solicitou o envio do plano ao Legislativo com a previsão orçamentária para execução.
Em resposta
ao parlamentar, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura e Mobilidade Urbana informou que o plano de pavimentação será concluído entre 60 e 90 dias. E que serão estabelecidas prioridades na pavimentação das vias.
Na informação
a Secretaria Municipal também explicou que o município poderá receber recursos do tesouro municipal, das esferas estadual e federal para viabilizar a pavimentação. Ou seja, existe a decisão positiva. Falta aprontar o plano.
O vice-governador
do estado Rodrigo Garcia deixou o Democratas (DEM) e se filiou ao PSDB, tornando-se companheiro de partido do governador João Dória. Mas, ao que se sabe, seu fiel escudeiro em Jales, Flávio Prandi, continua como filiado regular no DEM.
Também
aparece como filiado regular no DEM o ex-prefeito Pedro Manoel Callado Moraes. Sua filiação data de 3 de abril de 2020. Em Jales, outros políticos leais a Flávio Prandi continuam filiados ao DEM. Haverá bons motivos nas suas mentes?
Em Brasília DF
estão localizados os mais poderosos servidores públicos da nação brasileira. São integrantes dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. No momento eles se manifestam preocupados em favor do povo e contra a pandemia.
Apresentam-se
como reformistas e apontam mudanças para transformar o Brasil num país próspero e justo. Recentemente, fizeram a Reforma da Previdência. Agora vão fazer a Reforma Administrativa e a Reforma Tributária. E ainda pretendem fazer privatizações.
Na verdade,
desde a Proclamação da República em 1889, apesar dos avanços a partir de 1930, a elite política brasileira cria maneiras de manter o país como está. A conquista de bons empregos em abundância para os trabalhadores não é preocupação prioritária.
O escocês
Adam Smith (1723-1790), pai da economia moderna e defensor do liberalismo econômico, afirmou com autoridade: “Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte dos seus membros for formada de pobres e miseráveis”.
Infelizmente,
o Brasil está nessa situação. Pesquisa do IBGE em 2019 detectou que metade dos brasileiros (105 milhões de pessoas) sobrevivia com R$ 438,00 mensais. Ou seja, com menos de R$ 15,00 por dia para custear suas necessidades. Isso não melhorou.
Especialistas
em tributação calcularam que R$ 650 bilhões (muita grana!) é o valor que os mais ricos do país deixaram de pagar de impostos em dois anos (2007 e 2008). Há mecanismos legais que beneficiam os que mais ganham e mais acumulam dinheiro.
Há propostas
no Congresso Nacional que, se aprovadas, o governo poderia arrecadar R$ 300 bilhões por ano, aplicando impostos justos em apenas 3% dos mais ricos da população. Nada impede, nem a Constituição Federal, de se fazer uma reforma tributária justa.
A grande massa
de eleitores, apaixonada por políticos e suas ideologias, não sabe que dificilmente eles vão promover o desenvolvimento nacional. Sem pressão, eles vão passar ao largo do que é essencial e vão continuar a fazer política por política.
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