A fibromialgia, doença silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e que causa dores constantes, pode ser tratada com laser e o LED terapêuticos, cujo objetivo é ajudar na qualidade de vida de quem sofre com a patologia. A fototerapia promove ação anti-inflamatória, reduz edemas e melhora a mobilidade articular.
“A principal função da fototerapia é o grande poder que ela tem na liberação de opióides endógenos e na transmissão do sinal de dor para o córtex cerebral”, explica o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Fibras, Lucas Sousa.
O especialista afirma ainda que esse tratamento é eficaz, pois promove uma potente analgesia local e sistêmica, agindo sobre o foco do problema, que é a dor. “No momento da crise podemos atuar apenas nos pontos onde o paciente relata as dores para focar o efeito analgésico naquele local”, explica Sousa.
Já a Terapia ILIB, que é a irradiação do laser na corrente sanguínea, é um ótimo complemento para otimizar o resultado, porque ela tem ação direta no sistema imunológico e promove a analgesia sistêmica. “Por isso, é possível afirmar que a fototerapia é excelente como prevenção e diminuição de crises do paciente, aplicando de 1 a 3 x na semana nos pontos tradicionais da fibromialgia”, comenta Sousa.
Para que a terapia funcione de maneira correta, o laser infravermelho é utilizado para aplicação nos pontos e o laser vermelho para Terapia ILIB. Cada um desses têm uma ação específica, sendo elas:
Vermelho: Age na microcirculação e angiogênese. Essa luz pode combater os radicais livres, por isso tem ação antioxidante. Ela é utilizada para cicatrização de feridas, pós-operatórios, tendinites, redução de medidas de gordura localizada, laser acupuntura e terapia ILIB.
Infravermelhos: Esse é o laser com ação mais profunda e é um potente analgésico, pois promove uma melhor absorção de cosméticos e fármacos. Também estimula o sistema imunológico, tem ação no sistema linfático e ainda promove a bioestimulação de tecidos profundos como ossos, cartilagens e tecido nervoso. Além disso, ela possui também ação anti-inflamatória e pode ser utilizada no tratamento de dores em geral.
Para saber se o paciente está apto para receber essa terapia é necessário ter uma ficha de anamnese específica, com todo histórico do paciente e questões ligadas à patologia, como explica Lucas Sousa. “É necessário conhecer o grau, tempo de diagnóstico, tratamentos já realizados, medicamentos que o paciente faz uso, pontos e posições que sente mais dor, horários do dia e frequência das crises, entre outros pontos”, afirma o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Fibras.
Isso é necessário para poder entender o paciente, qual o real estado de saúde, para assim traçar o correto tratamento e estabelecer o prognóstico. “É possível dizer que qualquer paciente diagnosticado ou com sintomas similares a Fibromialgia, independente da faixa etária e sexo pode receber esse tratamento”, afirma Sousa. É ainda importante citar que essa é uma patologia que acomete muito mais o sexo feminino, ficando única ressalva a aplicação da fototerapia no momento da gestação, onde é contraindicada.
O tratamento é feito com a aplicação de fototerapia local, e pode levar em média de 5 a 10 minutos em um protocolo de aplicação em pontos tradicionais, como explica o especialista. “Já a terapia ILIB é realizada de 20 a 30 minutos, sendo que esse tratamento pode ser repetido até três vezes na semana em dias intercalados”, explica Lucas Sousa.
Sobre a Ecco Fibras
Atuando há 24 anos no mercado, a Ecco Fibras é uma empresa brasileira especializada na produção de equipamentos de fototerapia aplicada à saúde humana. Possui mais de 4 mil clientes no território nacional e exterior.
 Lucas Sousa é gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Fibras |
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