Os profissionais de comunicação da cidade reclamam da falta de boas notícias para oferecer aos seus leitores e ouvintes.

 Não é agradável

– quando é preciso sair de casa – ver grande parte do comércio local de portas fechadas. Além de atentar contra a saúde das pessoas, a pandemia limita a vida comum. Os profissionais de comunicação da cidade reclamam da falta de boas notícias para oferecer aos seus leitores e ouvintes.

Confiantes em

tempos melhores, os apreciadores das conversas políticas de bastidores esperam que no segundo semestre – tão logo a pandemia saia do foco principal – os ânimos em Jales possam se aquecer com discussões sobre assuntos políticos e até de possíveis denúncias.

Por exemplo,

dizem que até agora a pandemia não permitiu haver conversas políticas animadas sobre como estará a adesão do prefeito Luís Henrique (PSDB) com os detentores de cargos no poder legislativo municipal.

Do mesmo jeito,

ainda estão na estaca zero as avaliações populares sobre a equipe formada pelo prefeito para realizar as atividades da Prefeitura. Há mesmo nela excesso de “estrangeiros”? A equipe poderá mesmo gerar benefícios inovadores?

Especulações,

falatórios e opiniões existem no mundo todo: nos órgãos internacionais, nos palácios oficiais, nas grandes corporações, nos estádios esportivos, nas instituições religiosas, nas famílias tradicionais. Sem ruindade, no Brasil se chamam “fofocas”.

Mas, na visão

dos analistas lá do botequim da vila, líderes políticos não podem viver de fofocas. “Em Jales existem 12 agremiações partidárias vigentes. Seus líderes têm o dever de atuar permanentemente dentro das suas finalidades”.

Sem dúvida,

líderes políticos erram quando agem com superficialidade e oportunismo. Eles devem ter preocupações políticas perante a sociedade. Eles devem abrir o jogo e discutir sobre dificuldades que existem ou poderão existir logo em frente.

Na modalidade

de videoconferência, na terça-feira (16 de março), a Segunda Câmara – do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) – se reuniu em mais uma sessão de julgamento de contas de administradores públicos.

Na pauta da

sessão esteve o recurso ordinário interposto por Pedro Manoel Callado Moraes, ex-prefeito de Jales, contra sentença publicada no Diário Oficial do Estado de 23/11/2018, que julgou irregular uma prestação de contas no montante de R$ 66.837,77.

O benefício

foi repassado no exercício de 2016 – no valor de R$ 120.776,89 – pela Prefeitura de Jales à Corporação Musical Municipal de Jales, que tinha como responsável Antônio Maurílio Gonçalves.

O resultado

final do exame do recurso interposto pelo ex-prefeito foi a sua retirada de pauta com retorno ao gabinete do presidente da Segunda Câmara do TCE-SP.

Desde maio

(dia 5) do ano passado, quando começaram os registros dos gastos no combate ao Coronavírus, há alguns dados extraídos da página do TCESP – “Gestão de Enfrentamento da Covid-19” – referentes ao município de Jales.

Em 31/12/2020

a Prefeitura tinha os repasses para combate à doença – R$ 10.403.820,44 e R$ 515.290,30 – para despesas sem licitação. Com os gastos houve o valor empenhado de R$ 7.091.984,12 e o valor liquidado de R$ 6.629.072,80.  O total é equivalente a 4,9% da arrecadação do município – registrada em 31/12/2020 – de R$ 145.197.135,93.

No período

de 1° de maio a 31 de dezembro de 2020 foram registrados 2.926 casos de Covid-19 e 78 óbitos. Para cada caso confirmado houve um custo de R$ 2.423,78 aos cofres públicos: R$ 7.091.984,12 : 2.926 = R$ 2.423,78.

Já no período

de 1° de janeiro a 28 de fevereiro de 2021 os gastos com a Covid-19 foram de R$ 321.596,90 e R$ 164.796,00 (valores contratados sem licitação). O valor empenhado foi de R$ 321.596,90 sendo R$ 156.137,46 liquidados e R$ 205.803,14 pagos. Até 28 de fevereiro houve 3.970 casos confirmados de Covid-19 e 113 óbitos.

Para cada

caso confirmado houve um custo de R$ 81,01. O valor gasto no enfrentamento da Covid-19 no primeiro bimestre do ano corresponde apenas 0,96% da arrecadação no período, que foi de R$ 33.442.475,62.

Ainda sobre

a pandemia, nos relatórios de horas extras referentes à Covid-19 – emitidos pela Prefeitura de Jales desde agosto de 2020 – há valores bem diferentes de pagamentos. Nos relatórios há caso de servidor que recebeu quase R$ 5 mil de horas extras no mês, contrastando como servidor que recebeu apenas R$ 84,10 de horas extras.

O enfrentamento

da Covid-19 – para todos os profissionais de saúde envolvidos diretamente – significa correr risco, suportar desconfortos e sofrer desgastes. São nessas horas que os desníveis remuneratórios se mostram mais duros, mais injustificados.

E erra quem

pensa que os profissionais de saúde, por trabalharem contra a pandemia além dos seus turnos normais, são donos exclusivos dos seus ganhos de horas extras pagos pelas instituições onde trabalham. Há descontos. Incide imposto de renda.

No dia 22

de março (esta semana) comemorou-se o Dia Mundial da Água, instituído em 1993 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ampliar discussões e reflexões sobre este bem natural indispensável à vida no planeta Terra.

Nesse mesmo

dia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão de coordenação e controle das instalações de geração e transmissão de energia elétrica, apresentou a situação dos 39 reservatórios de água das usinas hidrelétricas do país.

Os volumes

de água nos reservatórios estavam na seguinte situação. No Sudeste/Centro-Oeste = 34,82%; no Sul = 64,77%; no Nordeste = 67,20%; no Norte = 78,44%. Os reservatórios não recuperaram seus volumes normais desde 2014.

Acontece que

há diminuição de chuvas no país desde 2014. Isso reduz o volume de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Mas também reduz nos reservatórios destinados a outras finalidades, como abastecimento das cidades, das indústrias e da agropecuária.

A Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) considera a situação sob controle no Estado. Mas seus técnicos sabem que será preciso investir nos ambientes naturais que produzem águas subterrâneas e superficiais.

A escassez de

água no Brasil é um risco real. Poderá acontecer só de tempos em tempos, causada por fatores ocasionais. Mas poderá ser persistente ao longo do tempo, em função de mudanças climáticas intensificadas por ações humanas desastradas.

Preservar o

bom regime de chuvas e melhorar a captação de águas limpas exigem aplicações de investimentos e cuidados na natureza. Sem isso, nenhuma empresa de saneamento básico vai conseguir fornecer água abundante, limpa e barata aos consumidores.

Os analistas

lá do botequim da vila lastimam o desinteresse geral pelo assunto. “Não há preocupação com o clima, a flora, a fauna, os mananciais, o abastecimentos de água e energia. Para muita gente, o que importa é a polarização política entre Bolsonaro e Lula. Como se isso fosse resolver os problemas essenciais do país”.

Diz o senso

comum que a verdade dói uma só vez. E que a mentira dói todas as vezes que é lembrada. Por isto, na vida, a verdade deve ser admitida sempre. Ao deparar com o semáforo no sinal vermelho, a melhor opção é admitir: está vermelho!

O cliente 

da agência do Banco do Brasil em Jales, situada na Rua 11 (centro), ao imprimir  uma solcitação no caixa de auto-atendimento recebe o aviso de “Alterações nas agências BB”.

A informação

 ao cliente é de que, em 19 de ab ril  de 2021,  a agência citada será fechada e que a conta vinculada à referida agência serão migrados  para uma outra agência na cidade.

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