FolhaGeral: Dr.Altair será em Jales, a Autoridade Municipal de Trânsito



 O delegado de polícia Altair Ramos Leon (foto), aposentado, convidado aceitou e foi nomeado pelo prefeito Luis Henrique Moreira como Diretor de Mobilidade Urbana da Secretaria de  Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura e Mobilidade Urbana  e será  a Autoridade Municipal de Trânsito.  A pessoa certa no cargo certo.

Segunda-feira  (1° de fevereiro), a Câmara Municipal de Jales vai realizar a sua 1.683ª. Sessão Ordinária, que abrirá oficialmente a 18ª Legislatura (2021 a 2024). Os seis vereadores, marinheiros de primeira viagem, devem estar se preparando com carinho.

Devem ter alguns projetos prontos para apresentação. Será bom que a tribuna lhes seja favorável e consigam melhorar o interesse dos cidadãos na audiência radiofônica das sessões da Câmara. A renovação é sempre uma esperança de mudança para melhor.

Mas os nobres vereadores não podem se descuidar, que o crescimento da internet está possibilitando o acompanhamento audiovisual das sessões pela Web. A Câmara Municipal tem o seu canal que mostra as sessões ao vivo.

É preciso tomar cuidado para não serem flagrados pisando na bola. Pintinho, Kazuto e Tupete que o digam. O veterano Macetão acabou recebendo 300 e poucos votos. Os veteranos Abra e Tiquinho, e o novato Chico do Cartório, nem tentaram reeleição.

A Prefeitura de Jales tem agora um projeto de arborização para a cidade. Já começou pelas praças e está chegando às ilhas das avenidas com poucas arvores. O projeto prevê o plantio de árvores frutíferas de variadas espécies.

É muito boa a atitude da secretária municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente – Sandra Gigante –, pois além de sombra, as árvores vão fornecer frutas para gente e bichos. Mas há uma pergunta: os frutos não colhidos poderão ocasionar sujeira e proliferar pragas?

Os analistas lá do botequim da vila observaram: “Sempre há solução. Em Belém do Pará, há mangueiras na arborização urbana. Aqui, o projeto deve ter sua cartilha para distribuir responsabilidade a todos: órgãos públicos e privados, profissionais qualificados e cidadãos”.

Começou na semana passada, em Jales, a vacinação dos grupos prioritários. Na quinta-feira foi a vez dos residentes, cuidadores e colaboradores do Lar de Velhinhos receberem a primeira dose. Também receberam os servidores da saúde não vacinados na semana passada.

Houve rumores sobre fura-filas em Jales. Pessoas não prioritárias teriam recebido primeira dose de vacina. A apuração está a cargo da Polícia Federal. Se for comprovado que houve fura-filas, quem recebeu a vacina e quem autorizou devem ser responsabilizados.

Tem periferia na cidade que está precisando de foice e vassoura. Há sujeira tomando conta e mato crescendo nas calçadas e sarjetas. Não tem milagre a fazer. Todas as cidades têm suas equipes de limpeza na rotina do dia a dia. 







Servidores da limpeza da cidade fizeram uma roçada dentro do leito no esgoto a céu aberto na Avenida Maria Jalles (foto abaixo). Deixaram galhos e capim cortado na calçada, no trecho entre a Rua das Palmeiras e a Rua 10. Podiam ter triturado e destinado a adubo orgânico.



De outra parte, é preciso educar ou penalizar os responsáveis por imóveis a vender ou alugar (ou nenhum dos dois), que estão desocupados. Deixar a sujeira e o mato tomarem conta nunca é bonito nem saudável. Isto não é civilidade.

Na crônica “Civilização”, de autoria do escritor português Eça de Queirós, o personagem Jacinto era um homem civilizado (milionário, rodeado de luxo e entediado). Mas teve que passar uma temporada no campo, longe da civilização, privado das facilidades e do luxo.

Inicialmente abatido, Jacinto foi subitamente envolvido e transformado pela beleza e simplicidade da vida campestre. Moral da história: muitas vezes, o progresso torna o homem civilizado um escravo da sociedade em que ele vive. Isto não é civilização.

Janeiro está terminando e o ano de 2021 é só incertezas. Especialistas financeiros afirmam que as dificuldades econômicas no Brasil vão durar vários anos. Alegam que as pessoas, as empresas e os órgãos de governo precisam melhorar seus planejamentos financeiros.

Com ou sem pandemia, eles dizem que a regra é a mesma: “O bom planejamento faz aumentar as receitas ou diminuir as despesas. Ou, melhor ainda, faz as duas coisas”. Mas, no Brasil, boa parte das pessoas, empresas e órgãos de governo estão fora desta realidade.

Há outro quesito importante do bom planejamento: “Antes, é preciso economizar para investir. Depois, é possível gastar com segurança”. Isto é essencial. O governo federal dá o exemplo errado: gasta muito, se endivida e investe pouco.

Com seu novo presidente – o democrata Joe Biden –, os Estados Unidos vão se recolocar no centro das relações internacionais. O Brasil tem pela frente o desafio de também modificar sua política externa para se relacionar e se dar bem com o mundo.

Sem dúvida, o cenário brasileiro – econômico, social e político – está muito difícil. Mas nada de pânico. Quantas vezes disseram que o mundo ia se acabar e erraram? Pois um importante setor econômico brasileiro – o mercado imobiliário – mostra reaquecimento.

No mês passado (dezembro de 2020), os financiamentos imobiliários feitos com recursos das Cadernetas de Poupança somaram R$ 17,5 bilhões. Foi um recorde mensal histórico desde julho de 1994, quando foi criado o Plano Real no governo Itamar Franco.

O valor total financiado durante o ano de 2020 – no avanço da pandemia – atingiu R$ 124 bilhões. Foi uma alta de 57,5% em relação a 2019 e superou o pico imobiliário de 2014. Os financiamentos foram realizados nas modalidades de aquisição e construção.

Outros sinais positivos surgem na economia brasileira. O setor de captação de energia solar com placas fotovoltaicas também bateu recorde. Em 2020, o setor investiu R$ 13 bilhões. Foi um aumento de 52% em relação ao total de investimentos acumulados de 2012 a 2019.

Com isto, o setor criou em 2020 mais de 86 mil empregos. No total – incluindo as grandes usinas, os médios empreendimentos e os pequenos sistemas – a atividade do setor proporcionou mais de R$ 3,9 bilhões de arrecadação aos cofres públicos em 2020.

No Congresso Nacional, cresce a luta pela urgência da apreciação de 08 propostas emergenciais – apresentadas pelo movimento “Tributar os Super-Ricos” – que visam promover justiça fiscal e gerar recursos para enfrentar a crise sanitária e econômica.

O movimento foi lançado em outubro de 2020 e hoje conta com a adesão de 70 organizações da sociedade civil. As 08 propostas incluem correção de distorções no imposto de renda, imposto sobre grandes fortunas, contribuição sobre rendas altas, regras para concessão de benefícios fiscais e impedimentos de sonegação.

No Brasil, um pequeno grupo de super-ricos (01% da população) acumula 29% da riqueza nacional. Tem privilégios: subtributação e isenções. Na pandemia, esse grupo aumentou seu patrimônio em mais de R$ 180 bilhões. Mas há milhões de trabalhadores informais e desempregados, vivendo sob condições desumanas.

A ocasião favorece tributar os super-ricos. O governo federal terminou 2019 com a dívida de R$ 4,3 trilhões. Mas, por causa da pandemia, terminou 2020 com uma dívida bem maior: 5,0 trilhões. Está em apuro. Procura fontes de onde arrecadar dinheiro.

Paralelamente ao movimento “Tributar os Super-Ricos”, corre outro movimento: “Prá Ser Justo”. Também defende uma reforma tributária que reduza as desigualdades econômicas e sociais, favoreça mais investimentos, mais oportunidades de renda e mais empregos.

No Estado de São Paulo, começaram a vigorar – a partir do último dia 16 – as medidas de ajuste fiscal e equilíbrio das contas públicas definidas pela Lei nº. 17.293 / 2020 (aprovada na Assembléia Legislativa) e por 03 Decretos de 2020 (assinados pelo governador).

O pacote de ajuste visa reduzir os gastos e aumentar a arrecadação do governo. As estimativas são de que a pandemia causou um rombo de R$ 10,0 bilhões e as medidas estabelecidas podem render R$ 7,0 bilhões.

Muitas áreas foram afetadas pelas medidas – como empresas públicas, funcionalismo e tributação –, desagradando muita gente, como empresários e comerciantes. Aqueles “tratoraços” feitos em janeiro por produtores rurais foram protestos contra as medidas.

A pandemia não alterou o trabalho apenas no setor privado. Órgãos públicos também tiveram que adotar tecnologias digitais para servir milhões de pessoas, sem precisar fazer atendimentos presenciais. O resultado foi duplo: mais agilidade e menos custos.

A expectativa é que a transformação digital continue em 2021. Uma condição necessária é a utilização de técnicas de segurança que assegurem a correta identificação dos participantes e garantam a segurança dos sistemas contra invasores.

Nas cidades, os desgastes gerados – por poluição sonora e visual, falta de manutenção e limpeza, acessos difíceis e insegurança – contribuem para a ansiedade e a depressão, também influenciando negativamente os relacionamentos pessoais.

Por esta razão, no Brasil e no mundo, especialistas em saúde recomendam e projetam melhoramentos urbanos, incluindo áreas verdes, espaços de cultura e lazer. Os novos prefeitos e vereadores não devem ver isto como problema, mas como boas oportunidades.

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