Em plena segunda década do século XXI, as redes sociais se tornaram peças fundamentais para o trabalho do jornalista. Se por um lado ela permite a interatividade e a busca por informações de maneira mais rápida, por outro ela pode trazer sérios problemas para os comunicadores.
O surgimento das redes sociais veio para
mudar o mundo e a forma de se relacionar entre as pessoas. Além disso,
cada nova rede que surge também está transformando este universo das
notícias. Por isso, é importante observar que estas formas de se
comunicar na internet podem ser o melhor amigo ou o pior inimigo dos
jornalistas.
Sim, por incrível que pareça esta dualidade existe, e pode ser explicada. Segundo o partner da Guess What, empresa de comunicação portuguesa, Francisco Chaveiro Reis, por um lado, “os jornalistas que antes escreviam uma notícia para o jornal, têm que escrever também para a edição digital do meio de comunicação onde trabalham e nessas notícias digitais têm que pensar em títulos chamativos que se destaquem também nas redes sociais dos meios”.
Até aí, tudo bem. Afinal, como bem destaca Francisco Reis, títulos chamativos é algo que os jornalistas sempre procuraram para que os leitores lessem as notícias até ao fim. Contudo, “o que passou a acontecer foi que as notícias que chamam a atenção passaram a ser partilhadas nas diversas redes, pelos leitores que as acham relevantes, aumentando a audiência.”
Aí entra o detalhe preocupante de toda esta relação. Francisco Reis lembra que as redes sociais também podem servir para substituir os próprios jornais. “A opinião de cada um, é mais facilmente espalhada nessas comunidades, e pode ser uma opinião pouco informada ou até errada, as famigeradas Fake News”. O resultado disso é preocupante, reforça o especialista: “Assim, é fácil que notícias falsas se espalhem e que muitos milhares de pessoas acreditem em notícias que não têm fundo de verdade ou fontes fidedignas. Os meios de comunicação social respondem a isto, aos poucos, com rubricas ou mesmo novos sites de fact checking.”
Cuidado com as notícias falsas
Identificar uma notícia falsa não é uma tarefa fácil, porém, é crucial para que Fake News não sejam disseminadas na era digital com um fluxo de informações rápidas. Para identificar este tipo de notícias, é importante que algumas dicas sejam seguidas.
Com o poder das redes sociais, Francisco Reis lembra que “muitos vídeos e imagens são mais facilmente circulados do que links externos. Imagens e vídeos geralmente não possuem referências, portanto, é muito importante desconfiar deste tipo de conteúdo, pois ele se espalha de forma rápida. Confira sempre se existe alguma matéria publicada em sites sobre aquele determinado assunto”, completa.
Ao verificar sempre se uma notícia foi publicada, verifique se ela pode ser acessada em diversos veículos de alta circulação e confiabilidade. Caso você compreenda inglês, verifique também se as informações internacionais foram publicadas por grandes veículos estrangeiros de grande influência.
Antes de compartilhar alguma informação, verifique sempre, tire um tempo para validar aquilo que você está repassando, não apenas compartilhe logo de cara. “Sempre que tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, a melhor opção é não compartilhar”, finaliza o especialista.
Créditos de: Divulgação /MF Press Global
Sim, por incrível que pareça esta dualidade existe, e pode ser explicada. Segundo o partner da Guess What, empresa de comunicação portuguesa, Francisco Chaveiro Reis, por um lado, “os jornalistas que antes escreviam uma notícia para o jornal, têm que escrever também para a edição digital do meio de comunicação onde trabalham e nessas notícias digitais têm que pensar em títulos chamativos que se destaquem também nas redes sociais dos meios”.
Até aí, tudo bem. Afinal, como bem destaca Francisco Reis, títulos chamativos é algo que os jornalistas sempre procuraram para que os leitores lessem as notícias até ao fim. Contudo, “o que passou a acontecer foi que as notícias que chamam a atenção passaram a ser partilhadas nas diversas redes, pelos leitores que as acham relevantes, aumentando a audiência.”
Aí entra o detalhe preocupante de toda esta relação. Francisco Reis lembra que as redes sociais também podem servir para substituir os próprios jornais. “A opinião de cada um, é mais facilmente espalhada nessas comunidades, e pode ser uma opinião pouco informada ou até errada, as famigeradas Fake News”. O resultado disso é preocupante, reforça o especialista: “Assim, é fácil que notícias falsas se espalhem e que muitos milhares de pessoas acreditem em notícias que não têm fundo de verdade ou fontes fidedignas. Os meios de comunicação social respondem a isto, aos poucos, com rubricas ou mesmo novos sites de fact checking.”
Cuidado com as notícias falsas
Identificar uma notícia falsa não é uma tarefa fácil, porém, é crucial para que Fake News não sejam disseminadas na era digital com um fluxo de informações rápidas. Para identificar este tipo de notícias, é importante que algumas dicas sejam seguidas.
Com o poder das redes sociais, Francisco Reis lembra que “muitos vídeos e imagens são mais facilmente circulados do que links externos. Imagens e vídeos geralmente não possuem referências, portanto, é muito importante desconfiar deste tipo de conteúdo, pois ele se espalha de forma rápida. Confira sempre se existe alguma matéria publicada em sites sobre aquele determinado assunto”, completa.
Ao verificar sempre se uma notícia foi publicada, verifique se ela pode ser acessada em diversos veículos de alta circulação e confiabilidade. Caso você compreenda inglês, verifique também se as informações internacionais foram publicadas por grandes veículos estrangeiros de grande influência.
Antes de compartilhar alguma informação, verifique sempre, tire um tempo para validar aquilo que você está repassando, não apenas compartilhe logo de cara. “Sempre que tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, a melhor opção é não compartilhar”, finaliza o especialista.
Créditos de: Divulgação /MF Press Global
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