O medo nosso de cada dia

 


Dr. Flávio Rodrigo Masson Carvalho – PhD Psicopedagogo - ABPp Nº de Inscrição: 13397 equilibriumtc@hotmail.com 

 

Quando nos sentimos em perigo, o cérebro manda um aviso para o corpo e os sinais logo aparecem: fica difícil respirar, depois vem a taquicardia, o suor nas extremidades, pés e mãos gelados, músculos tensos e pensamentos tumultuados.
Essa reação é temporária e natural.
Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.
A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo.
Para a psicologiao medo é um sentimento de insegurança em relação a uma pessoa, uma situação ou um objeto.
Medo é pessoal, o que assusta um pode ser indiferente do outro.
Para além das definições da palavra, o medo é uma sensação. Essa sensação está ligada a um estado em que o organismo se coloca em alerta, diante de algo que se acredita ser uma ameaça. O medo é um estado de alerta extremamente  importante para a sobrevivência humana.
O medo é uma sensação  que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, ianto fisicamente  como psicologicamente.  É também uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação,  crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica.
Mais de 23% das pessoas deixam de realizar atividades do dia a dia devido a um nível excessivo de medo. Tudo depende, claro, da intensidade.
Acredite, sentir medo é saudável e necessário para se prevenir de situações de risco.
Nosso cérebro analisa e identifica ameaças o tempo todo”.
Uma pesquisa feita recentemente pelo Datafolha sobre assuntos relacionados a saúde, sociedade, família e dinheiro mostra que:
*84% dos brasileiros têm medo de depender fisicamente de alguém,
*83% temem a dependência mental e
*78%, a financeira.
Hardcore mesmo é quando o estresse gerado pelo medo se torna intenso, frequente e muitas vezes irracional, afetando sua saúde mental, causando fobia, pânico ou estresse pós-traumático.
Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que possa lhe causar algum mal. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psicológico.
7 dicas para superar os seus medos
1.Aceite os seus medos. Uma das piores coisas que você pode fazer é negar que tem determinado medo. ...
2.Escreva sobre os seus medos. ...
3.Cultive pensamentos positivos...
4.Ressalte as suas vitórias. ...
5.Converse sobre os seus medos com amigos e familiares. ...
6.Foque na sua respiração. ...
7.Faça terapia.
Quem sente medo tem uma sensação de preocupação eminente. A pessoa que sofre com o medo tem a impressão que algo ruim vai acontecer e que algo (alguém, um lugar ou situação) pode afetá-la, feri-la ou fazer um estrago.
Como disse Augusto Branco: “Que as outras pessoas e o medo nunca te vençam. Seja apenas tu a derrotar a ti mesmo, pela graça de teres superado todos os teus limites!”
E ainda disse Branco sobre o medo: “Muitas coisas não são realizadas por que o medo vence as pessoas. Vença o medo e verás um mundo de possibilidades desdobrar-se diante de teus olhos”.
“A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo”, Voltaire.

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