Estudo da Mercer revela que baixas taxas de juros e mudanças trazidas pela reforma da Previdência podem reduzir renda total de aposentadoria em 15%
Consultoria
analisa a necessidade de Entidades, empresas e indivíduos revisarem
suas estratégias de investimentos para manter o nível do benefício
previdenciário
Nos últimos meses, os planos de
previdência complementar e a gestão de seus investimentos, em
particular, foram muito impactados por duas grandes mudanças ocorridas
no País. Primeiro, as baixas taxas
de juros, que em alguns casos aumentaram os passivos dos fundos de
previdência (caso dos Planos de Benefício Definido) e, em outros, não
permitem alcançar o nível de rendimentos reais para gerar o benefício de
aposentadoria esperado (caso dos planos de acumulação,
como Contribuição Definida). Em segundo lugar, a Reforma da
Previdência, que aumentou as idades mínimas de aposentadoria e assumiu
novas regras de cálculo que resultaram, em geral, em um menor nível de
benefício da Previdência Social.
De acordo com o estudo da Mercer, o
efeito composto das alterações promovidas pela Reforma da Previdência
com o novo momento econômico pode implicar em uma redução de
aproximadamente 15% na renda total
esperada de aposentadoria para um participante de plano de previdência
complementar, sendo que, destes, aproximadamente 3% decorrem da revisão
da regra do cálculo do benefício da Previdência Social e 12% da queda da
rentabilidade real projetada de 6% a.a.
para 3% a.a., conforme o cenário-base de longo prazo para a economia
brasileira considerado pela consultoria.
Para o líder da área de Wealth da Mercer
Brasil, João Morais, as únicas maneiras para alcançar níveis de
benefícios próximos àqueles planejados inicialmente são aumentando o
nível de poupança de aposentadoria
e diversificando portfólios de investimento para buscar rentabilidades
maiores para as reservas. “Nossa recomendação é que as entidades de
previdência complementar compreendam rapidamente o impacto da redução da
taxa de juros nas avaliações de seus planos
e, se necessário, revejam a estratégia de investimento, buscando outras
classes de ativos além dos títulos públicos federais”, diz Morais.
Para que empresas e indivíduos possam
manter os benefícios de aposentadoria em patamares sustentáveis, os
especialistas da Mercer recomendam algumas ações práticas.
Primeiramente, a promoção de programas
contínuos e abrangentes de educação financeira para que as pessoas
entendam não só a importância de poupar recursos para sua aposentadoria,
como também como fazê-lo. Em segundo lugar, gestores de fundos de
pensão devem diversificar o portfólio de investimentos
para um perfil de maior retorno e risco. “Isso é fundamental para a
solvência dos planos e para a manutenção de níveis de benefícios
compatíveis com as expectativas dos participantes”, complementa Morais.
O estudo detalhado da Mercer “O desafio
de investir – Como investir considerando um cenário de juros baixos e as
novas regras da previdência?” pode ser baixado
aqui.
Sobre a Mercer
A Mercer oferece aconselhamento e soluções orientadas à tecnologia que
ajudam as organizações a atender às necessidades de carreira,
previdência, investimentos e saúde de uma força de trabalho em constante
mudança. São mais de 25.000 funcionários localizados
em 44 países e com atuação em mais de 130. A Mercer é uma subsidiária
integral da Marsh & McLennan Companies (NYSE: MMC), a principal
empresa global de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e
pessoas. Com mais de 76 mil colegas e receita anual
de mais de
US$ 17 bilhões, a Marsh & McLennan apoia seus clientes a navegar em um ambiente cada vez mais dinâmico e complexo.
US$ 17 bilhões, a Marsh & McLennan apoia seus clientes a navegar em um ambiente cada vez mais dinâmico e complexo.
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