Ministro das Comunicações é entrevistado no Poder em Foco
(Crédito: Sérgio Lima/Poder 360)
“Fazer um projeto em relação a isso, com muito desconhecimento da área, é muito perigoso. Ele tem que ser mais aprofundado. Se eu fosse sugerir, diria: recolham um pouquinho o trem de pouso, se aprofundem no tema, ampliem o debate. Chamem a sociedade, o governo, o ministério público, os veículos. Escutem o google, o facebook”, orientou.
O ministro ressaltou que o tema será tratado pela articulação política do Governo e que não se meteria em relação à Câmara e ao Senado. Mas quis opinar porque avalia serem injustas algumas abordagens sobre o assunto. “Por exemplo, falam que existe um gabinete do ódio, que pessoas ali (ligadas ao Governo) dão uma voz de comando para denegrir a imagem de uma pessoa. Isso não é verdade, não procede. Falar isso é desconhecimento total da internet. Não existe uma voz que possa comandar a internet”, afirmou.
O ministro também falou sobre a mudança na estratégia de comunicação do presidente da República Jair Bolsonaro e o reflexo disso na popularidade do Governo. Para ele, governo e imprensa foram capazes de fazer autocrítica e acalmaram os ânimos.
“Acho que todos extrapolaram os seus limites. Alguns poderes, veículos também. Nós vimos alguns episódios, inclusive mais recentes, desejando a morte do presidente, chamando ele de assassino, enfim. Agora, a comunicação era muito de guerra, de briga, de revidar de um lado e do outro. E isso estava ruim pros dois lados. Pelo que estou vendo, acompanhando nesses últimos 40 dias, isso tem se acalmado também. Acho que todo mundo traçou sua linha de corte: ‘olha, ninguém vai ultrapassar essa linha aqui. Isso tem sido bom pro país”, concluiu.
O Poder em Foco é o programa de entrevistas do SBT em parceria editorial com o jornal digital Poder 360. É apresentado pelo jornalista Fernando Rodrigues e vai ao ar todo domingo, logo após o Programa Silvio Santos.
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