Folhageral


O Executivo
municipal em Jales precisa projetar e executar melhorias urbanas na Avenida Maria Jalles (foto), no trecho entre a Rua 1 e a Rua das Palmeiras. O estado precário vai se tornando calamitoso. As laterais estão desbarrancando e a água está levando o cimentado do leito.
Existem no
leito do corrégo a céu aberto, tanto buraco que empoçam água e servem de depósito de lixo jogado por pessoas. A água empoçada fede.
No leito
do esgoto a céu aberto também desemboca água de vários  bairros circunvizinhos. 

Na terça-feira
(dia 23), o Senado Federal aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que adia as eleições municipais deste ano, do mês de outubro para o mês de novembro. Ficam assim: dia 15 de novembro (primeiro turno) e dia 29 de novembro (segundo turno). A proposta seguiu para a Câmara dos Deputados para rápida votação.
Evidentemente,
o adiamento ocorre por causa da pandemia. Haverá ainda mudanças no Calendário Eleitoral. Porém, não haverá prorrogação de mandatos dos atuais ocupantes de cargos eletivos municipais. Os eleitos tomarão posse em 01 de janeiro de 2021.
Por aqui,
um membro do PSDB reclamou que nem Live dá para fazer, visando discutir ações partidárias. “Não se sabe quantos vão entrar na Live para debater assuntos do partido”, disse ele. Assim o tempo avança e as medidas sanitárias não podem ser deixadas de lado.
Os analistas
lá do botequim da vila, em andanças ocasionais na cidade, escutaram casos interessantes. Entre eles, que um vereador bem votado no pleito anterior teria sentido um pesar em deixar a sigla dos amigos (que o ajudaram a se eleger) para se aninhar em outro partido.
Apesar de tudo,
políticos não mudam de partido por prazer. Sempre há motivos e vantagens. Uma vantagem é receber, no novo partido, a promessa de apoio incondicional durante a campanha para alcançar a reeleição. Como resistir?
Para os
analistas, a preparação para empreender uma campanha eleitoral e assumir cargos eletivos exige mais do que oferecer um cardápio de candidatos aos eleitores. Partidos e seus candidatos podem sucumbir nas eleições ou no exercício dos cargos eletivos. Na história política recente, em Jales e no Brasil há exemplos disso.
Há quem
diga que o MDB poderá ter seu candidato a prefeito de Jales no pleito de novembro. A informação é um tanto controversa, já que o MDB perdeu correligionários que queriam apoio diferenciado em candidatura ao Poder Executivo.
Mas a cúpula
do MDB não acatou a proposta dos interessados. Até onde se sabe, o MDB este ano deverá estender seu apoio ao DEM (do prefeito Flávio Prandi), repetindo as eleições de 2016.
O apito do trem
em Jales está atazanando a audição dos que moram próximo da linha férrea e outros. Uma lei municipal aprovada pelo Legislativo foi questionada na Justiça e considerada inconstitucional na época. Estaria ainda “sub judice”. Haja ouvido para aguentar tanto piupiupiupiu. E lá vai o trem sumindo na curva.
O município
de Santa Fé do Sul registrou até esta sexta-feira (26/6) 2 mortes por coronavírus  e 64 quatros pessoas que contairam o vírus. Em  7 dos 23  municípios que formam a Região de Governo de Jales, as mortes somam 17 pelo Coronavírus.
Em 20 dos
23 municípios havia 427 pessoas infectadas pelo Coronavírus nesta-feira (26/6).
Em Urânia,
município com quase 9 mil habitantes, dados desta sexta-feira (26/6) os infectados chegam a 53 e as mortes são 5. É o município com mais mortes na região de Jales. 

A Fundação
Getúlio Vargas (FGV) registrou – em sondagem neste mês de junho – que os empresários das indústrias nacionais estão mais confiantes na melhora da economia nos próximos meses, apesar da pandemia. A sondagem abrange indústrias produtoras de vasta gama de produtos: alimentos, têxteis, celulose, farmacêuticos, máquinas, eletrônicos e muitos outros.
Na mesma
sondagem, a FGV detectou que utilização das indústrias melhorou durante a pandemia. De março a junho, o nível de utilização da Capacidade Instalada das Indústrias subiu de 66,2% para 75,3%. São boas notícias para quem quer não perder o ânimo.
O Grupo Américas
Serviços Médicos – que possui 18 hospitais e clínicas no país – acaba de realizar a tomografia robótica à distância de número 100, com vantagens na precisão dos dados coletados e confiança na confecção dos laudos. Bom para os pacientes.
A operação
remota, integrando duas equipes de profissionais de saúde a distancia, teve início com a chegada do Coronavírus. Mais um progresso em tempo de crise. Trabalhar à distância com muita tecnologia qualifica e valoriza os profissionais.
O IBGE divulgou
pesquisa que mostra que no Brasil os indivíduos pretos, pardos, pobres e sem estudo são os mais afetados pelo Coronavírus. Entre os 4,2 milhões de brasileiros que apresentaram sintomas da Covid-19, 70% eram de cor preta ou parda. A doença afetou em maior quantidade os brasileiros com menor grau de instrução. Só 12,5% das pessoas com sintomas tinham curso superior.
O Governo
tenta identificar os efeitos da pandemia no mercado de trabalho e na saúde da população com o objetivo de elaborar políticas públicas adequadas. O Coronavírus expôs muitas situações adversas em que estão inseridos os brasileiros.
Após muitas
discussões, o Senado Federal aprovou o Marco Legal do Saneamento Básico (Projeto de Lei número 4.162/2019), que redefine regras para atrair investimentos para os serviços de água e esgoto em todo o país. Agora, o projeto vai para sansão presidencial.
O relator,
senador Tasso Jereissati, disse que é a oportunidade de levar água e esgoto tratados para milhões de brasileiros, tirando da lama uma população que sofre com doenças e condições de vida insalubres. Além disso, os investimentos vão gerar milhões de empregos.
Para levar
saneamento a cidades pequenas e áreas rurais o projeto cria os chamados blocos de municípios. Com isso, uma empresa escolhida por licitação tem a possibilidade de operar em mais de uma localidade, aumentando a capacidade de atrair investimentos.
A falta de água
e esgoto é um dos retratos da desigualdade no país. Tanta desigualdade, com o aparecimento do Coronavírus, colocou o Brasil em situação vergonhosa, especialmente por que está entre as dez maiores economias do mundo.
Esta semana,
Um grupo formado por quase 30 instituições financeiras do mundo divulgou uma carta, na qual exige que o governo brasileiro freie o desmatamento no país. O governo confirmou que recebeu o documento contra o desmatamento na Floresta Amazônica.
O vice-presidente
Hamilton Mourão, responsável pelo Conselho da Amazônia, afirmou que o Brasil vai responder “com a verdade e com trabalho” a carta dos investidores estrangeiros. O assunto foi divulgado no jornal americano Financial Times. Mais um fato ligado ao Coronavírus, à saúde das pessoas e do meio ambiente em todo o planeta.

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