Nesta sexta-feira (26), o governo de São Paulo atualizou o Plano São Paulo para a retomadas das atividades econômicas nas regiões que têm conseguido controlar os casos do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Na ocasião, a quarentena foi também prorrogada até o dia 14 de julho, conforme anuncio do governador João Doria, em coletiva de imprensa.
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Para sair da quarentena, o Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O Plano São Paulo também é regionalizado, ou seja, o estado foi dividido em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase.

Capital do estado
A partir da última atualização, a capital paulista e as cidades do ABC (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) entraram na fase amarela do Plano São Paulo e, assim, poderão reabrir, em breve, bares, restaurantes e salões de beleza no final.No entanto, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, explicou sobre uma recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. A ideia é que a capital se mantenha na fase amarela até a próxima sexta-feira (3), para então reabrir esses estabelecimentos a partir do dia 6 de julho.
“Apesar do município avançar agora para a fase 3 [amarela, do Plano São Paulo], a pandemia continua a existir. Continuamos a solicitar que a população use máscara, evite deslocamento desnecessário e evite aglomeração”, disse o prefeito Bruno Covas. “Por recomendação do Centro de Contingência, vamos esperar uma semana. Portanto, [vamos esperar] a classificação que teremos na sexta-feira da semana que vem [3 de julho] para que o município possa abrir aquilo que a fase amarela permite”, orientou Covas.
Alerta no interior
Se a situação melhora na capital, por outro lado, a maior parte do interior do estado retorna ou permanece na fase vermelha, que é considerada a mais restritiva. Sobre isso, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, defendeu que tal cenário está de acordo com as projeções feitas pela gestão estadual."No interior, como era esperado, nós temos, sim, uma presença e um crescimento muito importante da epidemia que se traduz aqui tanto no número de casos, como de internações e de óbitos, e é por isso que está sendo feito um trabalho muito grande para o controle da pandemia e para melhoria da capacidade hospitalar", afirma Ellen.
As regiões de Araçatuba, Rio Preto, Sorocaba e Bauru retornaram à fase vermelha. Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Registro não avançaram e seguem, também, com autorização para o funcionamento apenas dos serviços essenciais.
Mapa das regiões
Na média estadual feita a cada sete dias e fechada na última quarta (24), houve redução na taxa de ocupação de leitos de UTI para 65,5%, além de aumento na média de vagas por 100 mil habitantes de 19,1 para 19,7. Já a taxa de internações caiu 2% na mesma comparação. Entretanto, a média estadual de casos de infectados por coronavírus subiu 35% e a taxa semanal de mortes subiu 11%.- Regiões rebaixadas para a fase vermelha: Araçatuba; Rio Preto; Sorocaba; Bauru; Franca.
- Permanecem na fase vermelha: Marília; Ribeirão Preto; Presidente Prudente; Registro.
- Fase Laranja: Barretos; Parte da Grande SP.
- Amarela: Embu; Embu-Guaçu; Itapecerica da Serra; Juquitiba; São Lourenço da Serra; Taboão da Serra; Vargem Grande Paulista; Diadema; Mauá; Ribeirão Pires; Rio Grande da Serra; Santo André; São Bernardo do Campo; São Caetano do Sul; São Paulo.
Fonte: Agência Brasil e G1
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