A ampliação do sistema de
abastecimento de água da Estância Turística de Olímpia entra na
fase final. Isso porque, na Estação de Tratamento de Água (ETA),
localizada no Distrito Industrial, já foram concluídos os
reservatórios, a interligação do poço profundo até a ETA,
estação elevatória e uma parte das interligações nos bairros.
A primeira fase da obra também
já foi concluída, que é a perfuração do poço profundo, entregue
em julho de 2019, com captação direto do Aquífero Guarani, e que
tem profundidade de 1.100 metros e produz 330 metros cúbicos de água
potável por hora.
De acordo com a empresa
responsável pela obra, Rodoserv Engenharia Ltda, ainda falta
concluir na ETA (atrás da APAE) a instalação das bombas,
interligações internas, parte elétrica, a pavimentação do
espaço, impermeabilização dos reservatórios e instalação das
conexões, e finalizar a interligação de alguns bairros e redes.
As obras de interligação com
os bairros tiveram início pelo Jardim Alvorada e depois seguiram
para os bairros: Jardim Paulista, Campo Belo, Viva Olímpia, Jardim
Blanco, Jardim Leonor e Cohab IV. A nova rede de distribuição
começa atrás da APAE (CECAP) e segue até as Cohab I e II,
abastecendo todos os reservatórios e substituindo os pequenos poços
existentes. Outra linha segue pela Avenida Mário Vieira Marcondes e
vai conectar com as águas do Centro até a Rua São João.
A Estação de Tratamento de
Água conta com dois novos reservatórios, com capacidade de
armazenamento de mais de 6 milhões de litros, sendo um de 4 milhões
e um de 1 milhão. Outro reservatório, que já existia no local,
também foi reformado por conta da deterioração do tempo e terá
capacidade de armazenamento de 4,5 milhões de litros, totalizando
quase 10 milhões de litros.
A obra, que se arrastava por
mais de 20 anos, é uma prioridade da Administração Municipal, já
que, desde o início da atual gestão, o prefeito Fernando Cunha
identificou que mais da metade do abastecimento da cidade era feito
por pequenos poços e que, na época de seca, sofria com a estiagem e
corria risco de desabastecimento. Desta vez, o método adotado, da
perfuração do poço profundo, é considerado seguro, pois a fonte
de abastecimento vem do Aquífero Guarani.
Para a conclusão de todas as
fases do projeto, serão investidos quase R$ 17 milhões, sendo R$
13,5 milhões de recursos viabilizados pelo Ministério das Cidades,
após grandes esforços do chefe do Poder Executivo em conquistar a
liberação com as autoridades políticas federais, e mais R$ 3,5
milhões de contrapartida da Prefeitura.
Na última semana o prefeito
Fernando Cunha visitou as obras. “A Estação de Tratamento de Água
é uma obra histórica para o município. É uma obra que estava
parada e conseguimos retomar, com recursos do Governo Federal. Temos
o poço profundo que perfuramos próximo ao Rio Cachoeirinha, que
produz mais água do que é retirado do Ribeirão Olhos D’Água. A
água é bombeada por cerca de 2,5 quilômetros por tubulação e
chega na ETA com uma temperatura de 48 graus, que após passar por
resfriadores, a água vai para 30 graus e fica nos reservatórios. A
capacidade de armazenamento é maior do que Olímpia tinha até a
nossa administração. Nós dobramos a capacidade de armazenamento de
água. Os reservatórios são aqueles que permitem que não falte
água quando o consumo for maior que a produção. Essa é uma obra
para a história de Olímpia. É água de muita boa qualidade que vai
chegar nas casas da população”, disse o prefeito.
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