Coronavírus: Brasil registra 449 mortes em 24 horas


Número total de mortes chega a 5.466



(foto: Divulgação/ Fiocruz)

O Brasil já registra 5.466 mortes por COVID-19 e 78.162 pessoas diagnosticadas com a doença. Segundo boletim do Ministério da Saúde, desta quarta-feira, a taxa de letalidade do vírus no país é de 7%. Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 449 óbitos - até então,  o recorde registrado nesse intervalo de tempo é o do boletim dessa terça-feira, quando foram contabilizadas 474 novas mortes.

O balanço de ontem registrava 5.017 mortes e 71.886casos. Na ocasião, o Brasil passou a China em número de óbitos relacionados à COVID-19.   Segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), a China, primeiro epicentro de contaminação do vírus, já registrou 4.643 mortes - em número de casos, o país asiático ainda supera o Brasil, com 84.347.

São Paulo continua sendo o estado brasileiro com o maior número de infectados e mortos; 26.158 e 2.247, respectivamente. O boletim anterior apontava 24.041 casos e 2.049 óbitos. A taxa de letalidade no estado é de 8,59%.
 
A segunda unidade federativa com mais confirmações é o Rio de Janeiro, onde há 8.869 casos e 794 mortes. No estado, o índice de letalidade é de 8,9%. O boletim anterior registrava 8.504 doentes e 738 mortos. 

Nessa terça-feira, o governador do estado, Wilson Witzel (PSC) chegou a admitir que o Rio de Janeiro já enfrenta um colapso no sistema de saúde. O próprio governador e sua esposa, Helena Witzel, foram diagnosticados com a doença. 

Em terceiro lugar nesse ranking está o Ceará, com 7.267 casos e 441 mortes por coronavírus. No entanto, por lá, a taxa de letalidade da doença é menor do que a média nacional: 6%. Também no Nordeste, Pernambuco contabiliza 6.194 pessoas diagnosticadas e 538 óbitos – a taxa de letalidade é de 8,68%.

O Amazonas, que já vive um colapso no sistema de saúde, é o quinto estado brasileiro que mais registra casos. Há 4.801 pessoas diagnosticadas com a doença e 380 mortos. A taxa de letalidade amazonense é de 7,9%. Por lá, a situação é tão crítica que o setor funerário já enfrenta dificuldades e luta para não entrar em colapso.
O boletim anterior do Ministério da Saúde apontava que o Amazonas tinha 4.337 casos e 351 óbitos.

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