
Internos no pátio do presídio de Franco da Rocha (Grande São Paulo) – Foto: Evelton de Freitas/Folhapress
Este é o trecho de uma carta enviada no dia 19 de abril por um homem que cumpre pena em um estabelecimento penitenciário de São Paulo para sua companheira. É uma carta de amor e de despedida. Ele explica a situação em que se encontram os presos onde ele está: cada vez mais doentes, cada vez mais abandonados. E não vê outro desfecho que não seja a doença e a morte. É triste. É o retrato da negligência do Estado com pessoas sob sua custódia. No limite, é a morte como pena. A coluna teve acesso a dezenas de cartas como essa.

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