Maioria dos países do G-20 não adotou isolamento total da população no combate à Covid 19, diz Ernesto Araújo
Ministro das Relações Exteriores deu entrevista ao no Poder em Foco, no SBT
O Poder em Foco é o programa de entrevistas do SBT em parceria editorial com o jornal digital Poder 360.
(Crédito: Sérgio Lima/Poder 360)
O
ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que a maioria
dos países do G-20 (nações mais ricas do mundo) não adota o isolamento
total da população para enfrentamento à pandemia do coronavírus e
defendeu a ideia do presidente Jair Bolsonaro de flexibilizar a
quarentena deixando em reclusão apenas as pessoas dos grupos de risco.
“De
repente, começou-se a achar que todos os países tivessem implementando a
quarentena integral e só o Brasil, só o presidente Bolsonaro que
tivesse uma solução diferente. E não é! Dentro do G-20, pelo menos, a
maioria está implementando outros tipos de medidas que não essa medida
tão draconiana da quarentena integral”, ressaltou em entrevista ao Poder em Foco, que vai ao ar neste domingo (29), no SBT, logo após o Programa Silvio Santos.
Segundo
Ernesto Araújo, além do Brasil, somente seis países do G-20 optaram
pelo isolamento horizontal. “Se me lembro bem, África do Sul, Argentina,
Itália, Espanha, Índia e os Estados Unidos em alguns estados”, listou.
Para o ministro, cada país sabe o que é melhor para sua população, de
acordo com a sua estrutura demográfica e econômica. “O tema global mas
isso não significa necessariamente que tem que ser solução única”,
avaliou.
(Crédito: Sérgio Lima/Poder 360)
Na
entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, o ministro de Relações
Exteriores avaliou qual papel a Organização Mundial de Saúde (OMS)
deveria desempenhar nessa crise. Ele também destacou a preocupação com a
garantia da vida das pessoas e com a preservação dos empregos.
Durante
o programa, Ernesto Araújo abordou as relações do Brasil com a China e
disse que a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com o Governo de
Donald Trump não tem interferências. “Nossa aproximação com os Estados
Unidos não significa nenhum problema com a China”, garantiu.
O
trabalho do Itamaraty para repatriar brasileiros que estão tendo
dificuldades para retornar do exterior e o bloqueio das fronteiras
também foram abordados sobre o enfrentamento à pandemia.
O
ministro falou, ainda, de outros temas como a atuação da mídia, as
declarações do filósofo Olavo de Carvalho, ideologias e da decisão da do
Departamento de Justiça dos EUA que acusou formalmente o presidente da
Venezuela, Nicolas Maduro, de envolvimento com o narcotráfico.
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