Durante visita à Fiesp, presidente da entidade e Wilbus Ross analisam as oportunidades de investimento no Brasil
Ayrton Vignola/ Fiesp
Paulo Skaf e Secretário de Comércio Exterior dos Estados Unidos, Wilbur Ross, discutem relações comerciais entre Brasil e EUA durante encontro na Fiesp

Nesta segunda-feira (29), o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, recebeu o Secretário de Comércio Exterior dos Estados Unidos, Wilbur Ross para discutir o comércio bilateral entre Brasil e EUA. Durante o encontro reservado com o principal porta-voz dos negócios da administração de Donald Trump, Skaf destacou o comprometimento do país com a desburocratização e a aprovação das reformas estruturais, como a da previdência.
"O Brasil está no caminho certo, temos todas as condições de retomar o crescimento e estamos fazendo tudo para que isso aconteça", assegurou o presidente da Fiesp. "Naturalmente, quando você tem investimentos estrangeiros, a visão não é de curto prazo, é necessário confiança no Brasil, confiança que as regras serão cumpridas, que há segurança jurídica e que as reformas estruturais vão acontecer, daí virão os investimentos estrangeiros pensando no horizonte de algumas décadas", acrescentou.
Skaf ressaltou também que há muitas oportunidades de investimento na área de infraestrutura e nas indústrias de defesa e aeroespacial, que podem ser de grande interesse dos norte-americanos.
"Temos muitas obras paradas que serão relicitadas, obras e projetos que já estão aprovados e já têm licença ambiental, assim como muitas oportunidades em rodovias, ferrovias, metrô e energia", afirmou o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo. "A parceria com os Estados Unidos é muito importante, essa sempre foi a opinião da Fiesp, e agora ela coincide com a visão do governo brasileiro", observou.
Skaf sinalizou que a Fiesp aprova um acordo de livre comércio – e livre de tarifas – entre Mercosul e Estados Unidos, e faz votos de que a parceria resulte no crescimento das relações bilaterais entre os dois países.
"Eles têm muito respeito e consideração pelo Brasil, assim como nós temos muito respeito e consideração pelos Estados Unidos, o interesse é recíproco", concluiu o Skaf durante entrevista coletiva a jornalistas

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