Campeã brasileira, dupla fez preparação especial no Rio de Janeiro para chegar 100% na principal competição do ano pré-olímpico
Campeã mundial em 2015, Barbara Seixas sabe que é preciso estar 100% física e psicologicamente para chegar ao topo do pódio numa competição longa como esta. Por isso, acredita que ela, sua parceira e a comissão técnica tenham feito a escolha certa em ter um tempo de preparação maior, no Rio de Janeiro, antes da estreia em Hamburgo.
"Já estou bem melhor, sem dor e fiquei muito feliz de poder jogar sem interferir na minha performance dentro da quadra. Obviamente sempre prezamos pela segurança e pela nossa saúde, mas estamos suscetíveis a acidentes e lesões, e temos que estar preparados para lidar bem com isso. A minha equipe me ajuda muito, só me deu mais força", disse Barbara Seixas.
Também com uma experiência muito positiva em Mundiais, Fernanda Berti foi vice-campeã em 2015, jogando contra sua atual parceira. E espera que possam reviver, juntas, essa emoção em Hamburgo.
"Esse tempinho que tivemos a mais no Rio teve seu lado positivo. Foi bom para a nossa preparação física, para estudarmos mais as adversárias e para trabalharmos com nossa psicóloga pessoalmente. A motivação para jogar esse torneio é sempre muito alta e lembrar que jogamos essa final, apesar de estarmos de lados diferentes da quadra, é muito positivo. Acredito muito em nosso trabalho e chegamos aqui em Hamburgo com muita vontade de vencer", afirmou Fernanda Berti.
Com a divulgação dos grupos da primeira fase do Mundial com bastante antecedência, Barbara e Fernanda aproveitaram para saber tudo sobre pontos fortes e fracos de suas adversárias. Mas, independentemente desse estudo detalhado, mantiveram o foco em melhorar o seu próprio jogo.
"Nossa chave tem três times bem distintos, e o fato de sabermos com bastante antecedência contra quem jogaríamos nos deu tempo de estudar suas características. Mas acho que devemos focar no que temos controle, que são as nossas ações e táticas. É um torneio longo, com o formato de disputa um pouco diferente, mas com o mesmo nível alto de dificuldade das etapas 4 e 5 estrelas do Circuito. A diferença é que será um pouco mais exaustivo em termos de dias, mas chegamos a Hamburgo querendo jogar com leveza e prazer. Esperamos unir lucidez com eficiência para ir evoluindo ao longo da competição e fazer um bom trabalho", finalizou Barbara Seixas.
Crédito: Divulgação FIVB
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